Festival MIL regressa a Lisboa com descontos para cooperadores da GDA

O MIL – Lisbon Internacional Music Network está de volta, para mais uma edição. Tido como o melhor festival para criar redes de contactos no seio da indústria musical lusófona vai decorrer entre 27 e 29 de março, no Cais do Sodré, em Lisboa.

Através dos acordos que a Fundação GDA estabeleceu com a organização deste festival dirigido a profissionais da música, os artistas cooperadores da GDA têm a possibilidade de usufruir de um desconto de 25% sobre o preço do PRO Ticket, bilhete que dá acesso às conferências profissionais, que é de € 74,20.

O MIL é um festival e convenção internacional para profissionais mantendo o seu foco na música popular lusófona, assumindo-se como umponto de encontro entre agentes das indústrias músicas de todo o mundo, potenciando assim o mais fácil contacto internacional e facilitando a abertura de portas a novos mercados.

Desta vez será novamente constituído por dois tipos de programa: as convenções reservadas a profissionais (cujos oradores já se encontram em cartaz) e pelo festival musical, que é aberto ao grande público e com variados nomes já confirmados. Clique aqui para mais informação sobre o festival.

Os artistas cooperadores da GDA com interesse em usufruir deste desconto deverão entrar em contacto com a Fundação GDA, através do email comunicacao@fundacogda.pt, mencionando o nome completo e o respetivo número de cooperador.

Fundação GDA apoia a edição de 50 novos discos na segunda fase do Concurso de Apoio à Edição Fonográfica

Após a avaliação das 189 propostas, o júri externo, constituído por Gonçalo Frota, Henrique Amaro e José Júlio Lopes, selecionou 50 projetos que serão apoiados no âmbito da segunda fase do Concurso de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete 2018.

Dessa meia centena, 40 projetos serão apoiados com uma verba de € 2.500, recebendo os restantes um valor de € 5.000,00.

Condições excecionais permitiram à Fundação GDA aumentar substancialmente a dotação orçamental destinada a este concurso. Dessa forma, tal como aconteceu na primeira fase, foi orçamentado, para a segunda, um valor global de € 150.000,00, em vez dos € 75.000,00 inicialmente previstos. Este incremento possibilitou igualmente apoiar um maior número de projetos.

Este concurso visa apoiar projetos de edição fonográfica de intérprete, suportando os custos relacionados com a gravação e produção de novas obras fonográficas. Com ele, a Fundação GDA pretende dinamizar o mercado editorial da música portuguesa, estimular a diversidade das expressões musicais e facilitar o acesso e o usufruto dos cidadãos à criatividade musical.

Na divisão por géneros musicais, nesta segunda fase, foram apoiados sete projetos de pop/rock, cinco de música clássica, cinco de jazz, cinco de música tradicional/popular, três ambiental, dois eletrónica, um de ligeira, um de world music e 21 de outros géneros musicais.

Em termos geográficos, os projetos dividem-se da seguinte maneira: 14 são originários de Lisboa, 15 de localidades da região da Grande Lisboa, dois da região Centro, sete da região Norte, 10 do Porto e dois do Sul.

[expand title=”Projetos Apoiados” swaptitle=”Fechar “]

  •   Processo n.º 1880 – André Júlio Turquesa
  •   Processo n.º 1885 – João Pedro Lopes Lima
  •   Processo n.º 1894 – Desidério Gaspar Lázaro
  •   Processo n.º 1896 – Tracy Vandal
  •   Processo n.º 1915 – Cardorôxo
  •   Processo n.º 1916 – Dada Garbeck
  •   Processo n.º 1921 – Luís Alexandre Conceição Grade Ferreira
  •   Processo n.º 1926 – Nuno Azevedo Ferreira da Rocha
  •   Processo n.º 1927 – Emanuel Tomás Custódio Macaia
  •   Processo n.º 1930 –  Filipe André da Silva Raposo
  •   Processo n.º 1938 – Pedro Miguel Carolina Mestre
  •   Processo n.º 1945 – Sebastião Botelho Moniz Burnay
  •   Processo n.º 1946 – Samuel de Brito Gonçalves
  •   Processo n.º 1948 – Planeta Tundra
  •   Processo n.º 1957 – David João Adão dos Santos
  •   Processo n.º 1965 – Fernando Paulo Ramos Nobre
  •   Processo n.º 1970 – Jorge Miguel Tomé da Silva Cordeiro
  •   Processo n.º 1973 – José Aníbal Lemos da Silva Albuquerque Beirão
  •   Processo n.º 1976 – Sopa de Pedra
  •   Processo n.º 1977 – Homem em Catarse
  •   Processo n.º 1979 – Ana Claudia de Assis
  •   Processo n.º 1980 – Naco
  •   Processo n.º 1991 – UHF
  •   Processo n.º 1994 – Curt Davis
  •   Processo n.º 1999 – Emmy Curl
  •   Processo n.º 2003 – Grunt
  •   Processo n.º 2005 – André Rosinha Trio
  •   Processo n.º 2012 – Marta Falcão
  •   Processo n.º 2022 – Rafael António Ayres dos Santos
  •   Processo n.º 2028 – Omniae Ensemble
  •   Processo n.º 2041 – Krake
  •   Processo n.º 2046 – Jorge Benvinda
  •   Processo n.º 2051 – Process of Guilt
  •   Processo n.º 2054 – Maria Luísa Loureiro Gonçalves
  •   Processo n.º 2065 – Noiserv
  •   Processo n.º 2066 – João de Brito e Cunha de Lucena e Vale
  •   Processo n.º 2069 – Flapi
  •   Processo n.º 2072 – Diogo de Nápoles Tudela e Pereira Carvalho
  •   Processo n.º 2073 – Pedro Alves da Costa de Sousa
  •   Processo n.º 2097 – Sallim
  •   Processo n.º 2099 – Alexandre Soares
  •   Processo n.º 2116 – Luis Miguel Simões Marques
  •   Processo n.º 2140 – Paisiel
  •   Processo n.º 2141 – Lourenço Crespo
  •   Processo n.º 2142 – Carlos Alexandre Barroso Ramos
  •   Processo n.º 2143 – Tomás Maria Braga da Cunha Ferreira
  •   Processo n.º 2146 – Sara Louraço Vidal Correia da Silva
  •   Processo n.º 2150 – João Espadinha
  •   Processo n.º 2160 – Ensemble FM
  •   Processo n.º 2170 – Conjunto Evite! [/expand]

 

© Fotografia: Projeto de Luís António Coelho Fernandes, apoiado pela Fundação GDA no âmbito do Concurso de Apoio a Edições Fonográficas de Intérprete

Westway LAB regressa a Guimarães em abril de 2019 com conferências gratuitas para cooperadores da GDA

Em Guimarães já está tudo a postos para receber a sexta edição do Westway LAB, que decorrerá entre os dias 10 e 13 de abril do próximo ano. A música e a criação voltarão a conquistar a cidade de Guimarães com concertos, conferências profissionais (gratuitas para cooperadores da GDA), estando já as candidaturas abertas para residências artísticas e showcases.

Como nas edições anteriores, o Westway LAB continuará, em 2019, a afirmar-se como um território internacional de criatividade, networking e também de usufruto de música.

O crescimento do festival consolidou-se ao longo dos últimos cinco anos, resultando de uma evolução natural que conta com uma rede de parceiros nacionais e internacionais que acreditam e investem no projeto. Entre esses parceiros, encontra-se a Fundação GDA que apoia as conferências profissionais.

A Fundação GDA garante, por essa via, aos cooperadores da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas o acesso gratuito às conferências profissionais, organizadas em estreita colaboração com a Associação de Músicos Artistas e Editoras Independentes (AMAEI).

Os cooperadores da GDA interessados em participar nessas conferências profissionais deverão enviar um email para comunicacao@gda.pt, mencionando o nome e o número de cooperador.

Concebido como um evento de música, pela música e para a música e tendo o Centro Cultural Vila Flor como base de operações, o festival alarga-se para diversos locais da cidade, passa por espaços culturais históricos e cosmopolitas, bem como por bares e restaurantes.

Com a sua primeira edição realizada em 2014, este festival tornou-se um destino preferencial para as bandas se apresentarem a figuras de relevo da indústria musical nacional e internacional. O Westway LAB foi o primeiro festival de showcase em Portugal e também o primeiro festival português a promover ativamente artistas portugueses no âmbito do Programa Europeu de Intercâmbio de Talento, o ETEP – Eurosonic. A partir de 2018, o Westway LAB passou também a ser parceiro do projeto INES (Rede de Inovação de Showcases Europeus).

Para a edição de 2019 já estão abertas as candidaturas aos showcases, aos quais podem concorrer bandas de worldmusic, indie/alternativa, eletrónica, pop avantgarde, artrock, rock alternativo, bem como cantautores. Mais informação aqui.

Também já abriram as candidaturas (só para artistas portugueses) para residências artísticas, destinadas a bandas dos géneros worldmusic, eletrónica, art-pop, alternativo e cantautores. Mais informações aqui.

Para mais informações consulte o site do Westway LAB.

EXIB Música faz quinta edição em Setúbal e convida artistas para a apresentação de showcases

A EXIB Música, uma feira especializada em música dirigida exclusivamente à difusão e circulação da música independente da América Latina, Espanha e Portugal, fará a sua quinta edição em Setúbal, nos dias 13, 14 e 15 de junho.

Os músicos que queiram participar nos showcases deste evento deverão apresentar as suas candidaturas até ao próximo dia 2 de novembro.

Esta convocatória é aberta a todos os géneros musicais. As inscrições são gratuitas e feitas exclusivamente online na página web da EXIB Música (clicar no link).

Os showcases consistem em prestações de 40 minutos que serão presenciados por profissionais da indústria musical, como programadores, artistas, editores discográficos e jornalistas.

Para cenário da sua edição de 2019 (a quinta), a EXIB Música escolheu o enquadramento de uma das mais belas baías do mundo, com um programa que prevê, entre outros eventos, mais de 20 concertos, conferências, mesas redondas, encontros entre profissionais e uma feira de produtos regionais.

A Fundação GDA apoia esta iniciativa por considerar que representa mais uma via para a internacionalização do trabalho dos artistas músicos portugueses.

Concurso de Apoio à Circulação de Espetáculos: candidaturas abertas até 12 de outubro

Os artistas interessados em concorrer ao programa Apoio à Circulação de Espetáculos, promovido pela Fundação GDA, deverão proceder às suas candidaturas através do Portal do Artista, até ao dia 12 de outubro. Recomenda-se que consultem previamente o Regulamento Geral de Candidaturas aos Apoios 2018, o Regulamento Específico deste concurso, bem como o respetivo Aviso de Abertura.

Recorde-se que, através do seu programa de Apoio à Circulação de Espetáculos, a Fundação GDA apoia a apresentação pública de projetos de música, teatro e dança, em Portugal e no estrangeiro, tendo em vista estimular a circulação de espetáculos e artistas, bem como a divulgação e o desenvolvimento das suas carreiras.

Circunstâncias excecionais permitiram que este concurso tivesse, em 2018, um imprevisto aumento de orçamento, disponibilizando-se um montante global de €150.000 para distribuir pelas suas duas fases. Este valor representa um crescimento de 25% face aos €120.000 disponibilizados na edição de 2017.

Na primeira fase, o júri externo analisou 35 candidaturas, tendo deliberado o apoio a 28 projetos: quatro na área da dança, 20 na área da música e quatro na área do teatro. Nesta fase, foi atribuído um montante total de €73.3670, ficando o restante afeto à segunda fase.

O montante máximo de apoio a atribuir por candidatura é de €3.000,00 (três mil euros), sendo os apoios concedidos a título de comparticipação nas despesas ou encargos dos projetos, nomeadamente aqueles relativos aos custos dos artistas intérpretes ou executantes como cachets, viagens, estadias, alimentação e transporte.

As candidaturas apoiadas no âmbito deste programa terão, obrigatoriamente, de finalizar o circuito de apresentação dos espetáculos previstos no prazo máximo de 12 meses a contar da data da notificação sobre a atribuição do apoio.

© Imagem do projeto Mosaico – Fado Bailado, uma produção da Cerci Oeiras apoiada, em pelo Programa de Apoio à Circulação de Espetáculos da Fundação GDA

Concursos primeiro semestre: 186 projetos, 940 artistas

No primeiro semestre deste ano, a Fundação GDA apoiou financeiramente, através dos seus programas, 186 projetos envolvendo um total de 940 artistas. Nesse período, o montante global investido pela fundação nos programas de apoio ascendeu aos € 769.369,92.

Os programas de apoio da Fundação GDA encerrados nos primeiros seis meses de 2018 resultaram num investimento global de € 769.369,92, distribuídos por 186 projetos que envolveram 940 atores, músicos e bailarinos, de acordo com os números apurados pelo Departamento Cultural da fundação.

Recorde-se que, a Fundação GDA procura atuar, através dos seus programas de apoio, sobre as dinâmicas da produção e da criação artística. Dessa forma, os apoios são orientados para o papel específico de atores, bailarinos e músicos, visando diretamente o seu trabalho, as suas carreiras e as oportunidades de exercício profissional. Não se trata de apoios genéricos às Artes, mas aos artistas, suportando as despesas com eles diretamente relacionadas, como cachets, deslocações e seguros, entre outras.

Segundo os dados referidos, à primeira fase do concurso de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete 2018, concorreram 132 projetos, tendo um júri externo decidido apoiar 45 – 30 com € 2.500,00 e 15 com € 5.000,00. O montante total desta fase foi de € 150.000,99. Os projetos selecionados neste concurso envolvem um total de 256 artistas intérpretes.

No caso do programa de Apoio a Espetáculos de Teatro e Dança, o júri analisou 105 candidaturas, tendo selecionado 21, pelas quais foi distribuído o montante de € 156.000,00. Este programa apoia a produção e apresentação pública de projetos nos domínios do teatro, da dança e dos cruzamentos disciplinares, contribuiu assim para que o desenvolvimento da atividade profissional de 133 atores e bailarinos.

Na área do cinema, o número de projetos que concorreram ao programa de Apoio a Curtas-metragens cifrou-se no 89, tendo sido selecionados 37, envolvendo 234 atores. Os projetos escolhidos pelo júri deste programa obtiveram um apoio global de € 175.000,00.

Uma parte do investimento da Fundação GDA é canalizado para o programa de Apoio a Bolsas de Qualificação e Especialização Artística. Este ano foram submetidas ao júri externo do concurso 74 candidaturas, tendo sido concedido apoio a 47 (e a igual número de artistas): 34 na área da música, cinco na área da dança e seis na área do teatro. O montante global ascendeu aos € 200.000,00.

Das 35 candidaturas à primeira fase do programa de Apoio à Circulação de Espetáculos, o júri deliberou apoiar 28, envolvendo um total de 249 artistas. O montante global desses apoios ascendeu aos € 73.369,92, possibilitando a exibição pública de 28 projetos de música, teatro e dança, em Portugal e no estrangeiro.

Outro incentivo à apresentação de artistas portugueses, neste caso os músicos, é o novo programa de Apoio a Showcases Internacionais que suporta deslocações de bandas portuguesas convidadas a apresentarem-se em festivais para profissionais no estrangeiro. No primeiro semestre do ano, este apoio possibilitou a apresentação de 21 artistas portugueses em festivais que funcionam como montras profissionais e plataformas de encontro entre artistas, editoras e produtores.

Programa de Apoio

Artistas Intérpretes Apoiados

Montantes

Edição Fonográfica de Intérprete: 1.ª Fase 256 € 150.000,00
Showcases Internacionais 21 € 15.000,00
Espetáculos de Teatro e Dança 133 € 156.000,00
Circulação de Espetáculos: 1.ª Fase 249 € 73.369,92
Bolsas de Qualificação 47 € 200.000,00
Curtas-metragens 234 € 175.000,00
Total 940 € 769.369,92

 

© Foto: Diana Quintela

Projeto #makethemost terá mais duas sessões em 2018

A lotação para a primeira edição do projeto #makethemost (Fundos Europeus para as Artes e a Cultura), que decorreu dia 2 de julho, no espaço do Pólo das gaivotas, esgotou poucos dias após o anúncio público da sua realização. Entretanto, quem ainda quiser saber como tirar o máximo proveito dos fundos Europeus para projetos culturais, poderá inscrever-se numa das sessões que já estão confirmadas até ao final do ano: a próxima será já no dia 17 de setembro, nas instalações da GDA em Lisboa. A seguinte, a 19 de novembro no espaço da Culturgest.

Esta iniciativa promovida pela Fundação GDA, com produção da Mapa das Ideias e A Reserva, visa aproximar a comunidade artística portuguesa dos fundos europeus e tem como objetivo motivar os artistas e transmitir-lhes conhecimento de como aproveitar melhor os fundos europeus para os seus projetos.

O #makethemost assenta na realização de sessões informais, que pretendem fomentar o diálogo e a troca de experiências, facilitando o acesso à informação sobre os financiamentos da União Europeia. Tudo isso enquadrado num ambiente informal de tertúlia ao final da tarde.

A sessão de 17 de setembro centra-se no Programa Erasmus+, Ação-chave 2 (KA2) – Cooperação para a inovação e o intercâmbio de boas práticas (Parcerias Estratégicas), em especial no aviso que atualmente se encontra a decorrer “Parcerias estratégicas no domínio da juventude”. 

“O objetivo desta sessão é apresentar as oportunidades de financiamento neste programa”, explica Francisco Cipriano, especialista em fundos Europeus e mentor da iniciativa. Para tal, serão dados a conhecer projetos ganhadores neste domínio, o Arts in Action da Pr’Animação – Associação de Animação Cultura – e o BeMore, constituído por uma parceria que envolve os municípios de Azambuja, de Moya (Espanha, Canarias) e de Castel Bolognese (Itália).

O projeto #makethemost surgiu em 2018, na sequência do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos dois anos, como uma das respostas da Fundação GDA à necessidade de criar mecanismos e metodologias para aprofundar a capacidade de relacionamento do setor artístico nacional com este universo. Este projeto não se ficará pelas três sessões de 2018, estando prevista a realização de mais seis sessões no ano seguinte, em diversas regiões do país.

“Com esta iniciativa, a Fundação GDA quer assumir um papel de catalisador, mediador e facilitador dos elementos que proporcionem uma maior fluidez na informação sobre programas comunitários dos quais os artistas possam beneficiar”, diz Mário Carneiro, diretor-geral da Fundação GDA.

Clicar aqui para saber mais sobre a 2.ª sessão

“A fórmula da GDA e Fundação GDA é extraordinária e lógica”

Escritora, ensaísta, jornalista. Cláudia Galhós é tudo isto. É, sobretudo, especialista em artes performativas. Presentemente, a autora de Pina Bausch e O Tempo das Cerejas, entre outros títulos, tem em mãos um projeto de livro dedicado às iniciativas, programas e políticas desenvolvidas pela GDA e pela Fundação GDA nos campos da ação cultural e social.

Trata-se de uma análise do caminho percorrido ao longo de uma década e de um olhar para o património, intelectual, económico, social e simbólico entretanto acumulado. Um trabalho que vai aferir o impacto da ação da GDA e da sua fundação no tecido criativo nacional e no papel público do artista intérprete na sociedade.

 

Tem feito um trabalho de sapa nos arquivos da GDA e da Fundação GDA. Qual a sua impressão, depois mergulhar neste trabalho?

Encontrei aqui uma perspetiva inteligente, generosa, justa e realista. O que sobressai imediatamente é o uso com integridade, e fundado nos valores essenciais de uma sociedade justa, dos recursos gerados pela sociedade capitalista para, sem a pôr em causa, investir e promover um dos seus pilares fundamentais: a cultura. E isso é extraordinário! E devo realçar que contei também com o trabalho realizado pela Carmo Burnay, a qual efetuou um levantamento labiríntico, em termos de números, documento a documento.

Como assim?

A GDA foi criada em 1996 para cobrar os direitos conexos dos artistas, intérpretes e executantes, fazendo por estes a distribuição proporcional das receitas que o seu trabalho gerou. Por imperativo legal, criou, dez anos depois, um fundo social e um fundo cultural para o qual tinha de alocar um mínimo de 5% das receitas cobradas. Essa percentagem representa um gesto altruísta de cada artista cooperador que abdica na distribuição de direitos e que reverte para um bem comum.

Ao criar a Fundação GDA, em 2009, para gerir esses fundos, alargou o âmbito da sua intervenção, passando a abranger não apenas os artistas cooperadores da GDA, mas toda a área artística, incluindo aqueles que trabalham na expressão mais experimental e alternativa, que não geram diretamente recursos financeiros. Ou seja, há um gesto inverso àquele que fundamenta o preconceito, que considero justo, relativamente à indústria cultural: a fundação vai alargar o âmbito de intervenção da cultura à arte, sustentada numa visão de sociedade de cidadãos emancipados, numa ideia de futuro, de civilização. Depois, em termos do que disponibiliza para esse investimento foi mais longe do que era a sua obrigação legal quando, em Assembleia-Geral de cooperadores se decidiu alocar um contributo mais generoso para as áreas social e cultural: 15 por cento. Isso aconteceu porque houve pessoas, como o Pedro Wallenstein [presidente da GDA], entre outros, que entendem não bastar fazer os mínimos para que o investimento nos artistas seja significativo e não apenas simbólico.

 

Qual a particularidade do posicionamento da GDA e da sua fundação no contexto dos apoios à atividade artística?

A GDA e a Fundação reconhecem que há uma lógica de funcionamento de um mercado de produção de bens. Neste caso, bens culturais. Esses têm um valor quantitativo e económico, mas também têm um valor qualitativo e simbólico fundamental. A articulação entre os dois multiplica o valor de ambos e contagia-os com um valor que, isolados, não teriam: valor material e imaterial, financeiro e imagético. Essa lógica funciona, gera dinheiro e viabiliza uma ideia de futuro sustentada na arte e na cultura como alicerces essenciais.

A GDA cobra e distribui o dinheiro gerado pelo trabalho dos artistas intérpretes e executantes. Depois, introduz um elemento ético e moral ao canalizar, através da fundação, uma percentagem das receitas para programas e iniciativas que têm um valor que podemos designar de justiça social. É o próprio mecanismo de funcionamento do mercado que permite que esse dinheiro seja canalizado para uma ideia mais diversificada e ampla.

Ou seja, as cobranças feitas pela GDA, além de remunerarem o trabalho dos artistas, revertem também para a área artística, cultural e das indústrias criativas, fomentando o desenvolvimento de todo este sector.

Isto é extremamente importante, porque vivemos numa sociedade capitalista em que cada vez é mais difícil as áreas artísticas existirem por elas próprias, o Estado revela-se incapaz de acompanhar o desenvolvimento da massa crítica e criativa que tem surgido e se tem diversificado em Portugal em todas as áreas, e é urgente encontrar fontes de investimento alternativo para as artes – não apenas a cultura ou indústria cultural – se não queremos abdicar de uma ideia de futuro. O mecenato não é suficiente, o apoio do Estado não consegue acompanhar a diversidade existente, instituições emblemáticas neste campo, como a Gulbenkian, estão a reduzir a sua contribuição… Ao mesmo tempo, é também cada vez mais difícil haver uma perceção pública da importância da criação artística e da indústria cultural quando assistimos às tensões criadas por estarem a ser postas em causa outras áreas básicas de salvaguarda do valor humano e do Estado social, como a saúde e a educação.

 

O que torna, para si, o trabalho da GDA e da Fundação GDA um caso de estudo interessante?

 

Se a Fundação GDA e a GDA são capazes de, usando um mecanismo capitalista, diversificar o âmbito de distribuição do investimento aos artistas, incluindo artistas, intérpretes e executantes que não participam, de um modo evidente e direto – apenas evidente e direto, porque participam mas é preciso ter visão para o reconhecer – nesse processo de produção de mais-valias, então é claramente um caso exemplar que prova que é possível pensar uma sociedade que inclua essa diversidade: arte que pesquisa, experimental, com sentido crítico e um mundo mais global de cultura, a indústria cultural.

Este facto é extraordinário: conseguir que os mecanismos da lógica do mercado capitalista funcionem para o bem comum. Cria-se um bem, música por exemplo, que produz dinheiro e remunera o trabalho, gerando um remanescente para ser investido na valorização do trabalho dos artistas, o que acaba também por enriquecer a base cultural e artística da sociedade. Esta fórmula é completamente extraordinária e lógica.

O efeito desse trabalho já é mensurável? Já se sente?

Sente-se a vários níveis. Os números, que estarão plasmados no livro, permitem fundamentar um discurso do valor quantitativo do que está a ser feito. É sobretudo a partir de 2015 que há um salto quantitativo imenso. Embora coincida com um retomar da economia, esse salto deve-se também a uma maior eficácia das cobranças feitas pela GDA e à própria evolução interna e organizativa da fundação. Nesta, assistiu-se a uma complexização das áreas de intervenção e das iniciativas, refletida na diversificação das áreas apoiadas e na forma mais estruturada e regular com que a fundação agora organiza os seus programas de apoio.

No plano qualitativo, os números revelam um imenso território e dinâmicas, quer ao nível do teatro, da dança, da música e do cinema, que só existem graças ao apoio de complemento que a Fundação GDA proporciona ou são muito marcados por ele.

 

Pode dar exemplos?

A circulação de espetáculos de artes performativas é um deles, mais ainda quando se continua a não conseguir resolver a questão da descentralização. O programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete é outro exemplo, aqui esse impulso tem permitido que sejam editados vários trabalhos de autor que acabam por ter sucesso, ou pelo menos impacto e reconhecimento comercial. Numa lógica pura de mercado, que filtra a produção mais por critérios quantitativos do que qualitativos, esses projetos não teriam tido a mesma capacidade de se concretizarem. Estes programas são fundamentais para regular essa lógica esmagadora.

Segunda fase do Concurso de Apoio a Edições Fonográficas começa a 10 de setembro

O Programa de Apoio a Edições Fonográficas de Intérprete entra, no próximo mês, na sua segunda fase, podendo os músicos interessados candidatar-se a esse apoio entre 10 e 28 de setembro.

Realizando-se em duas fases, este programa tem como objetivo apoiar projetos de edição fonográfica de intérprete, sendo as verbas atribuídas destinados a suportar os custos relacionados com a gravação e produção de novas obras fonográficas.

Tal como aconteceu na primeira fase do concurso, circunstâncias verdadeiramente excecionais permitiram que o conselho de administração da Fundação GDA procedesse a um reforço do orçamento inicialmente previsto para esta iniciativa. Assim, o montante total alocado para esta fase do programa será de € 150.000,00 (cento e cinquenta mil euros) em vez dos € 75.000,00 (setenta e cinco mil) inicialmente previstos.

O investimento total canalizado em 2018 para as duas fases do programa ascende aos € 300.000,00 (trezentos mil euros), distribuído pelas duas fases.

Na primeira fase, concluída em maio, foram apoiados 30 projetos discográficos com montantes de € 2.500,00 (dois mil e quinhentos euros) cada um e outros 15 com valores de € 5.000,00 (cinco mil euros). Na fase que se inicia em setembro, deverá ser apoiado um número idêntico de obras discográficas com montantes equivalentes.

Com este aumento das verbas para o Programa de Apoio a Edições Fonográficas de Intérprete, a Fundação GDA reforçou substancialmente a sua aposta na expansão da relevância da sua intervenção ao serviço de uma área artística que considera crítica.

A Fundação GDA entende este seu programa como uma alavanca crucial ao desenvolvimento do mercado discográfico nacional. Trata-se de um instrumento de suporte à criação musical portuguesa, que visa promover da diversidade das expressões musicais, facilitar o acesso e usufruto dos cidadãos à criatividade musical e garantir mais oportunidades para o exercício da atividade profissional dos músicos e para a fixação das suas obras e interpretações.

Aos interessados recomenda-se a consulta do Regulamento Geral de Apoios para 2018 bem como o Aviso de Abertura e o Regulamento Específico deste concurso, ficando o respetivo formulário de candidatura disponível para preenchimento no Portal do Artista a partir de 10 de setembro.

 

© Imagem do álbum At the still point of the turning world de Luís Fernandes, apoiado no âmbito do Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete em 2017.

45 projetos selecionados na primeira fase do Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete 2018

Concluiu-se o processo de avaliação das candidaturas à primeira fase do Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete 2018, através do qual a Fundação GDA apoia os artistas na edição dos seus discos, contribuindo para promover a fixação de repertório musical e a valorização das obras gravadas sobre as quais assentam os direitos conexos de utilização.

A esta primeira fase foram admitidos 132 projetos (há um ano foram 88). Depois de analisadas essas candidaturas, o júri externo, constituído por Gonçalo Frota, Henrique Amaro e José Júlio Lopes, selecionou 45 pelos quais serão distribuídos os € 150 000, 00 disponibilizados para esta fase do concurso (um aumento de 100% face aos valores do da primeira fase do ano passado).

Efetivamente, circunstâncias excecionais possibilitaram que a Administração da Fundação GDA procedesse a um reforço das verbas inicialmente previstas para a distribuição dos apoios ao abrigo deste programa. Assim, a verba total a distribuir pelas duas fases do concurso subiu dos € 150.000,00 (cento e cinquenta mil euros) inicialmente previstos para o valor final de € 300.000,00 (trezentos mil euros).

Em resultado deste aumento, o número de candidaturas apoiadas situa-se igualmente muito acima das inicialmente previstas, passando dos 10 apoios de € 2.500 e outros 10 de € 5.000,00 para 30 apoios no valor de € 2.500 e 15 apoios no valor de € 5.000.

Em termos geográficos, os projetos apoiados dividem-se da seguinte maneira: 18 são originários de Lisboa, oito de localidades da região da Grande Lisboa, sete da região Centro, cinco do Norte, cinco do Porto e dois do Sul.

Na divisão por géneros musicais, foram apoiados nove projetos de pop/rock, sete de música clássica, quatro de jazz, quatro de música tradicional/popular, dois de hip-hop e 19 de outros géneros.

A segunda fase deste Programa de Apoio decorrerá entre 10 e 28 de setembro.

Através do programa de Apoio à Edição fonográfica de intérprete, a Fundação GDA procura manter e expandir a relevância da sua intervenção ao serviço de uma área considerada crítica para o desenvolvimento do mercado discográfico nacional e para o suporte à criação musical portuguesa, numa perspetiva de promover a diversidade das expressões musicais e o acesso e usufruto dos cidadãos à criatividade musical.

[expand title=”Projetos Apoiados” swaptitle=”Fechar “]

  • Processo nº 1170 – Ana Márcia de Carvalho Santos
  • Processo nº 1172 – Diogo da Costa Alves Pinto
  • Processo nº 1174 –  João Guimarães Ferreira
  • Processo nº 1181 – Pedro Miguel Ferreira Franco
  • Processo nº 1187 – Joana Patrícia Diogo Guerra
  • Processo nº 1206 – Hugo Oliveira
  • Processo nº 1210 – Sebastião de Vasconcelos Cabral Bravo de Macedo
  • Processo nº 1212 – Daniel António Correia Catarino
  • Processo nº 1214 – Joaquim Manuel Ferreira Teles
  • Processo nº 1224 – Daniel do Rosário Rodrigues Bernardes
  • Processo nº 1227 –  Afonso Franco de Sousa Cabral
  • Processo nº 1229 – Miguel Elvas Gonçalves Maçedo Caixeiro
  • Processo nº 1244 – Jeffery Francisco Davis
  • Processo nº 1246 – Pedro Loureiro Fazenda
  • Processo nº 1256 – Pedro Miguel Ramos Salvador
  • Processo nº 1259 – Teresa Aleixo Almeida Santos
  • Processo nº 1260 – Deolinda da Encarnação Candeias Valadas Vermelhudo Soldado
  • Processo nº 1261 – Sofia Faria Fernandes
  • Processo nº 1262 – Pablo Javier Subatin
  • Processo nº 1264 – Tiago Saidi-Gay
  • Processo nº 1267 – Luís Miguel Sousa Costa
  • Processo nº 1271 – João Gualdino da Cunha Ferreira Gagliardini Graça
  • Processo nº 1272 – Anabela Fernandes Duarte
  • Processo nº 1273 – Roberto David Fernandes Afonso
  • Processo nº 1276 – Nuno Miguel Areia Soares
  • Processo nº 1280 – Hugo Miguel Ramos Oliveira
  • Processo nº 1284 – Francesco Luciani
  • Processo nº 1285 – Eduardo de Sousa Cardinho
  • Processo nº 1288 – Luis Miguel da Fonseca Raimundo
  • Processo nº 1291 – Nuno Miguel Cruz Côrte-Real
  • Processo nº 1294 – Liliana Andreia Carvalho da Costa Casal Rochão
  • Processo nº 1297 – Joana Maria Carneiro Gama
  • Processo nº 1299 – João Paulo Janeiro dos Santos
  • Processo nº 1303 – Maria Beirão Quintino dos Reis
  • Processo nº 1305 – Alex Ismael Lima D’Alva Teixeira
  • Processo nº 1307 – Daniel Pereira da Rocha e Silva
  • Processo nº 1311 – Marta Pinho da Silva Campos
  • Processo nº 1312 – Bernardo Manzoni Palmerim
  • Processo nº 1313 – Abel Lucas Cardoso
  • Processo nº 1315 – Inês de Júlia Mackie Gonçalves Serrano Kilpatrick
  • Processo nº 1318 – Rui Carlos de Melo
  • Processo nº 1323 – Manuel António Dordio do Espírito Santo Dias
  • Processo nº 1324 – Ricardo Jorge Madureira Alves
  • Processo nº 1325 – Ana Catarina Ribeiro de Moura
  • Processo nº 1333 – Joana Barra Vaz dos Santos [/expand]

© Imagem de um concerto de Ademiro José Paris Miranda, cujo projeto discográfico foi apoiado, em 2017, pelo Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete da Fundação GDA

 

 

 

 

 

 

Próxima etapa do Rastreio Nacional da Voz: Setúbal

O Rastreio Nacional da Voz Artística terá a sua próxima etapa na cidade de Setúbal. Este rastreio resulta de uma iniciativa da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas (a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos) em parceria com o Ministério da Saúde e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, cuja Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz se tem distinguido como o principal ponto do Serviço Nacional de Saúde onde são prestados cuidados de saúde diferenciados na área da voz a artistas portugueses.

Este rastreio – dirigido à comunidade artística do distrito, mas aberto a toda a população – terá lugar em Setúbal, na Unidade de Saúde Familiar (USF) de São Filipe (Rua Batalha do Viso, nº 46), nas próximas terça e quarta-feira, dia 29 e 30 de maio entre as 9:00 e as 18:00. A população poderá inscrever-se nessa USF e os artistas poderão fazê-lo também, preenchendo um formulário online (clique aqui para lhe aceder). Quem passar por lá e tiver vaga, também será atendido.

A manhã de dia 29, terça-feira, contará com a presença de artistas que residem no distrito, como os irmãos Nélson e Sérgio Rosado (Os Anjos) ou Anabela, vencedora do Festival da Canção e que voltou a estar na final desta edição de 2018 – entre outros músicos e atores.  Depois, ao longo dos dois dias, artistas como Pedro Galhoz (Pedro e os Lobos), também irão fazer o seu rastreio de voz à USF de São Filipe.

“Este rastreio nacional é uma forma de chamar a atenção dos cantores e dos atores portugueses para os cuidados regulares que devem ter com o seu aparelho vocal: a exigência permanente a que a voz profissional está sujeita desenvolve algumas patologias que, se não forem detetadas cedo e corrigidas, comprometem a prazo a qualidade do desempenho artístico”, afirma Clara Capucho, a cirurgiã otorrinolaringologista responsável pelo rastreio da GDA.

“A Fundação GDA tem sido uma das organizações que, em Portugal, mais consistentemente tem promovido uma cultura de saúde da voz”, afirma por seu turno Luís Sampaio, vice-presidente da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, que acompanha o rastreio. “Para além das estruturas de prevenção e diagnóstico precoce que temos dinamizado, a GDA tem tido igualmente um papel importante no apoio e acompanhamento de casos críticos graves de alguns artistas”.

O Rastreio Nacional da Voz Artística – anunciado no Dia Mundial da Voz de 2017 e que fez o balanço do seu primeiro ano no Dia Mundial da Voz de 2018 – percorrerá todos os distritos e regiões autónomas, assegurando desta forma a possibilidade de se fazer o diagnóstico precoce de várias doenças típicas dos profissionais da voz. Serão muitas centenas de exames em cidades e regiões onde, até à data, os artistas lá residentes não tinham acesso a eles. Antes de Setúbal, o rastreio já passou pelo Hospital Egas Moniz, em Lisboa, e por centros de saúde dos distritos de Vila Real, Bragança, Beja, Portalegre, Faro e Évora.

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Concurso de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete abre a 12 de março com mais verbas

O programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete realiza-se em duas fases e visa apoiar projetos de edição fonográfica de intérprete, sendo os apoios destinados a suportar os custos relacionados com a gravação e produção de novas obras fonográficas.

Em 2018, este concurso apresenta-se com alterações significativas que demonstram o esforço da Fundação GDA em aumentar o espetro de artistas e projetos apoiados, investindo cerca de mais €30.000,00 (trinta mil euros) nesta edição e aumentando o montante total de apoio para €150.000,00 (cento e cinquenta mil euros).

A primeira fase de candidaturas a este apoio decorrerá de 12 a 30 de março, estando os valores de apoio fixados em dois patamares: €5.000,00 (cinco mil euros) para 10 apoios e €2.500,00 para 10 apoios.

Recomenda-se a consulta do Regulamento Geral de Apoios para 2018 bem como o Aviso de Abertura e o Regulamento Específico deste concurso, ficando o respetivo formulário de candidatura disponível para preenchimento no Portal do Artista a partir de 12 de março.

Através deste programa e do incremento no seu investimento, a Fundação GDA pretende dinamizar o mercado editorial da música portuguesa, a diversidade das expressões musicais e o acesso e usufruto dos cidadãos à criatividade musical.

© Imagem do álbum Lisboa-Paris de Bruno Belthoise, apoiado no âmbito do Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete em 2017.

Curtas-metragens

Programa de apoio à produção de curtas-metragens de ficção nacionais, tendo em vista promover e profissionalizar o trabalho realizado por artistas intérpretes nestas obras, favorecendo a divulgação e desenvolvimento da sua carreira profissional.