Prémio Atores de Cinema 2024 – Encontros com a experiência

Estão abertas as inscrições para as mesas-redondas dirigidas a jovens atores em início de carreira, que decorrem no âmbito do Prémio Atores de Cinema Fundação GDA.

As duas mesas-redondas decorrem em simultâneo — uma com atores e outra com realizadores. Um momento de partilha de conhecimento e de experiência entre jovens atores e profissionais experientes.

Os formulários de inscrição encontram-se no final desta página.

XVII edição do Prémio Atores de Cinema no Teatro da Trindade, a 12 de novembro

O Prémio Atores de Cinema, atribuído pela Fundação GDA desde 2008, celebra a 17ª. edição no dia 12 de novembro de 2024 no Teatro da Trindade, em Lisboa. Com as categorias Melhor Interpretação de Papel Principal, Melhor Interpretação de Papel Secundário e Novo Talento, a cerimónia de entrega dos prémios realiza-se à noite e é antecedida pelas Jornadas para o Ator que contam com duas mesas-redondas, uma com atores, outra com realizadores.

Maria de Medeiros, Catarina Wallenstein e João Nunes Monteiro vencem Prémio Atores de Cinema Fundação GDA

Maria de Medeiros é a vencedora da 14.ª edição do Prémio Atores de Cinema na categoria de “Melhor Atriz Principal”, pelo seu desempenho no filme Ordem Moral, de Mário Barroso, em que interpreta a personagem Maria Adelaide: a proprietária do Diário de Notícias que foi acusada de ser louca aos 48 anos. O prémio na categoria de “Melhor Atriz Secundária” vai este ano para Catarina Wallenstein, pelo seu papel na longa-metragem Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança. João Nunes Monteiro foi distinguido na categoria “Novo Talento” pela interpretação do jovem soldado Zacarias em Mosquito, um filme de João Nuno Pinto.

Os vencedores foram anunciados na cerimónia de apresentação dos premiados, conduzida pelo ator Pedro Inês, hoje no Teatro da Trindade, em Lisboa, às 21h30. O Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA – que presta homenagem pública ao trabalho de interpretação dos atores portugueses – regressou este ano ao formato presencial, depois de um ano de interrupção devido à pandemia da Covid-19. Para além dos artistas premiados este ano, foi ainda homenageado o trabalho dos nove atores e atrizes galardoados remotamente no ano passado.

Um dos traços distintivos deste prémio, atribuído anualmente pela Fundação GDA, é tratar-se de um reconhecimento entre pares: são prémios de interpretação atribuídos a atores por atores. A Fundação GDA escolhe, todos os anos, um júri diferente composto por três atores que analisa as obras da lista de produções cinematográficas de longa-metragem portuguesas de ficção.

O painel deste ano foi composto por Almeno Gonçalves, Luísa Cruz e Teresa Faria, os quais avaliaram o trabalho de interpretação dos colegas nas obras estreadas comercialmente em sala entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2020.

Aos troféus Melhor Ator/Atriz corresponde um prémio pecuniário de €3.000 euros, aos de Melhor Ator/Atriz Secundário(a) um prémio de €2.000 euros e aos Novo Talento um prémio de 1.000€ euros. O Prémio tem como objetivo promover, valorizar e distinguir anualmente o trabalho dos atores e das atrizes de nacionalidade ou língua portuguesa, no formato cinema.

Concurso de Apoio a Curtas-Metragens já abriu

A Fundação GDA apoia, através deste concurso, a produção de curtas-metragens portuguesas, devendo o apoio atribuído no âmbito deste programa, destinar-se exclusivamente à contratação dos artistas interpretes profissionais, tendo em vista promover e profissionalizar o trabalho realizado pelos mesmos nestas obras, favorecendo a divulgação e desenvolvimento da sua carreira profissional e artística.

O apoio financeiro é atribuído a título de comparticipação nas despesas ou encargos diretamente relacionados com os artistas intérpretes (atores, bailarinos e músicos) que participam no filme, nomeadamente cachets, deslocações, estadias e alimentação.

As candidaturas a este concurso são feitas exclusivamente online, através do preenchimento e submissão do formulário próprio disponibilizado no Portal do Artista, plataforma onde cada candidato deverá ter o seu registo feito.

Para mais informações, consulte o Aviso de Abertura deste concurso, o Regulamento Geral dos apoios da Fundação GDA 2021 e o Regulamento Específico deste concurso.

Candidaturas ao Programa de Apoio a Curtas-Metragens abrem a 22 de abril

A Fundação GDA orçamentou para 2019 um montante de 150.000 € destinado ao seu Programa de Apoio a Curtas-Metragens, que decorrerá entre 22 de abril e 17 de maio. O valor máximo de apoio a atribuir por projeto, no âmbito deste concurso, é de 7.500 €, cabendo aos candidatos indicarem o montante de apoio solicitado, até ao patamar máximo admitido.

Este concurso apoia a produção de curtas-metragens de ficção nacionais, tendo em vista a promoção e profissionalização do trabalho realizado pelos artistas intérpretes nestas obras, favorecendo a divulgação e desenvolvimento das suas carreiras profissionais e artísticas.

O apoio financeiro é atribuído a título de comparticipação nas despesas ou encargos dos projetos com artistas intérpretes ou executantes, nomeadamente cachets, viagens, estadias, alimentação ou transportes.

Os candidatos apoiados terão um prazo máximo de 12 meses para finalizarem as suas curtas-metragens, estando obrigados a exibir publicamente as obras apoiadas no prazo máximo de 18 meses a contar da data da assinatura do contrato.

As candidaturas a este concurso são feitas exclusivamente online, através do Portal do Artista.

Para mais informações, consulte o Aviso de Abertura deste concurso, o Regulamento Geral dos apoios da Fundação GDA e o Regulamento Específico do concurso.

Nuno Lopes, Vera Barreto e Matamba Joaquim vencem a XI Edição do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA

Nuno Lopes é o vencedor do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA na categoria de Melhor Ator Principal, pelo seu desempenho no filme São Jorge, de Marco Martins, em que interpreta a personagem Jorge, um pugilista desempregado que arranja colocação numa agência de cobranças difíceis. O prémio na categoria de Melhor Atriz Secundária vai este ano para Vera Barreto, que interpreta o papel de Nanda em Fátima, uma película de João Canijo. Matamba Joaquim, por seu turno, venceu na categoria Novo Talento pelo papel do tenente Taiar em Comboio de Sal e Açúcar, realizado por Licínio Azevedo.

Os vencedores foram anunciados, esta terça-feira, 4, na cerimónia de apresentação dos premiados desta 11ª edição, que decorreu no Teatro da Trindade, em Lisboa, conduzida pela atriz Joana Barrios.

A GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas é a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos. A Fundação GDA é o seu braço para valorizar o trabalho dos artistas e promover o seu desenvolvimento humano e cultural e a sua proteção social.

Um dos traços distintivos do Prémio, atribuído anualmente pela Fundação GDA, é de se tratar de um reconhecimento entre pares: são prémios de interpretação atribuídos a atores por atores. Por isso, todos os anos a Fundação GDA escolhe um júri diferente composto por três atores que analisa as obras da lista de produções cinematográficas de longa-metragem portuguesas, de ficção, estreadas comercialmente em sala entre 1 de janeiro e 31 de dezembro no ano anterior ao da atribuição do prémio.

Neste júri que avalia a qualidade, excelência e mérito do trabalho de interpretação dos colegas nas obras analisadas, participaram, este ano, Adriano Luz, Catarina Wallenstein e Cristina Carvalhal.

Ao troféu Melhor Ator/Atriz corresponde um prémio pecuniário de €3.000 euros (três mil euros), ao de Melhor Ator/Atriz Secundário(a) um prémio de €2.000 euros (dois mil euros) e ao Novo Talento um prémio de 1.000€ (mil euros).

A cerimónia encerrou com um filme concerto, durante o qual foram exibidos excertos da longa-metragem Primeira Idade, do realizador Alexander David, cuja banda sonora foi apoiada pelo Fundo de Apoio ao Cinema (do qual a Fundação GDA é parceira).

Concursos primeiro semestre: 186 projetos, 940 artistas

No primeiro semestre deste ano, a Fundação GDA apoiou financeiramente, através dos seus programas, 186 projetos envolvendo um total de 940 artistas. Nesse período, o montante global investido pela fundação nos programas de apoio ascendeu aos € 769.369,92.

Os programas de apoio da Fundação GDA encerrados nos primeiros seis meses de 2018 resultaram num investimento global de € 769.369,92, distribuídos por 186 projetos que envolveram 940 atores, músicos e bailarinos, de acordo com os números apurados pelo Departamento Cultural da fundação.

Recorde-se que, a Fundação GDA procura atuar, através dos seus programas de apoio, sobre as dinâmicas da produção e da criação artística. Dessa forma, os apoios são orientados para o papel específico de atores, bailarinos e músicos, visando diretamente o seu trabalho, as suas carreiras e as oportunidades de exercício profissional. Não se trata de apoios genéricos às Artes, mas aos artistas, suportando as despesas com eles diretamente relacionadas, como cachets, deslocações e seguros, entre outras.

Segundo os dados referidos, à primeira fase do concurso de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete 2018, concorreram 132 projetos, tendo um júri externo decidido apoiar 45 – 30 com € 2.500,00 e 15 com € 5.000,00. O montante total desta fase foi de € 150.000,99. Os projetos selecionados neste concurso envolvem um total de 256 artistas intérpretes.

No caso do programa de Apoio a Espetáculos de Teatro e Dança, o júri analisou 105 candidaturas, tendo selecionado 21, pelas quais foi distribuído o montante de € 156.000,00. Este programa apoia a produção e apresentação pública de projetos nos domínios do teatro, da dança e dos cruzamentos disciplinares, contribuiu assim para que o desenvolvimento da atividade profissional de 133 atores e bailarinos.

Na área do cinema, o número de projetos que concorreram ao programa de Apoio a Curtas-metragens cifrou-se no 89, tendo sido selecionados 37, envolvendo 234 atores. Os projetos escolhidos pelo júri deste programa obtiveram um apoio global de € 175.000,00.

Uma parte do investimento da Fundação GDA é canalizado para o programa de Apoio a Bolsas de Qualificação e Especialização Artística. Este ano foram submetidas ao júri externo do concurso 74 candidaturas, tendo sido concedido apoio a 47 (e a igual número de artistas): 34 na área da música, cinco na área da dança e seis na área do teatro. O montante global ascendeu aos € 200.000,00.

Das 35 candidaturas à primeira fase do programa de Apoio à Circulação de Espetáculos, o júri deliberou apoiar 28, envolvendo um total de 249 artistas. O montante global desses apoios ascendeu aos € 73.369,92, possibilitando a exibição pública de 28 projetos de música, teatro e dança, em Portugal e no estrangeiro.

Outro incentivo à apresentação de artistas portugueses, neste caso os músicos, é o novo programa de Apoio a Showcases Internacionais que suporta deslocações de bandas portuguesas convidadas a apresentarem-se em festivais para profissionais no estrangeiro. No primeiro semestre do ano, este apoio possibilitou a apresentação de 21 artistas portugueses em festivais que funcionam como montras profissionais e plataformas de encontro entre artistas, editoras e produtores.

Programa de Apoio

Artistas Intérpretes Apoiados

Montantes

Edição Fonográfica de Intérprete: 1.ª Fase 256 € 150.000,00
Showcases Internacionais 21 € 15.000,00
Espetáculos de Teatro e Dança 133 € 156.000,00
Circulação de Espetáculos: 1.ª Fase 249 € 73.369,92
Bolsas de Qualificação 47 € 200.000,00
Curtas-metragens 234 € 175.000,00
Total 940 € 769.369,92

 

© Foto: Diana Quintela

Prémio Atores de Cinema regressa com jornadas de trabalho

Na Fundação GDA já se entrou em contagem decrescente para a XI edição do Prémio de Atores de Cinema. A cerimónia decorrerá na noite de 4 de dezembro, no Teatro da Trindade. Os objetivos deste prémio são divulgar e prestar homenagem pública ao trabalho de interpretação dos atores portugueses. Antes de se proceder à entrega dos prémios, o dia será ocupado pelas “Jornadas de trabalho para atores”, que consistem numa série de ações focadas nos temas da formação de atores e na gestão das suas carreiras profissionais.

Este prémio foi instituído em 2008 com o intuito de reconhecer o mérito artístico e a excelência do trabalho de interpretação de atores e de atrizes, realizado em obras cinematográficas de longa-metragem portuguesas, de ficção, estreadas durante o ano anterior à atribuição dos prémios, que tenham tido estreia comercial em sala entre 1 de janeiro e 31 de dezembro. O prémio compreende três categorias – Melhor Ator/Atriz Principal, Melhor Ator/Atriz Secundário(a) e Novo Talento – e atribui prémios pecuniários no valor de, respetivamente, €3.000, €2.000 e €1.000.

Um dos traços distintivos deste Prémio é tratar-se de um reconhecimento entre pares: são prémios de interpretação atribuídos a atores por atores. Os desempenhos artísticos são avaliados por um painel de três atores convidados pela Fundação GDA, o qual muda todos os anos. Na sua avaliação, o júri atende à qualidade, excelência e mérito do trabalho de interpretação dos atores e atrizes nas obras analisadas.

Uma vez que o foco primordial deste prémio é o trabalho dos atores, a iniciativa não se esgota numa cerimónia de entrega de galardões. Esta é antecedida pelas “Jornadas de trabalho para atores”, um conjunto de ações focadas na formação de atores e na gestão das suas carreiras, que decorrerão durante todo o dia da cerimónia no Teatro Trindade. Ministradas por atores, realizadores, produtores e outro profissionais do meio, as jornadas centram-se nas diferentes vertentes do trabalho de ator. Consistem em palestras, masterclasses e em sessões chamadas “Encontros com a Experiência”, durante as quais atores com anos de carreira bem sucedida partilharão o seu conhecimento do meio com jovens atores e estudantes.

Em relação ao programa das jornadas, são já conhecidos alguns dos seus pontos:

  • Tudo começará com uma palestra sobre a gestão de carreiras;
  • Segue-se uma masterclass em torno de aspetos como a realização de um showreel, a preparação para audições e a atuação para as câmaras;
  • No debate intitulado Atores e realizadores – uma jornada construtiva, procurar-se-á estabelecer pontes, discutir parcerias e abordar os diferentes modos de colaboração no trabalho dos atores e realizadores;
  • As jornadas terminam com mesas redondas intituladas Encontros com a experiência, durante as quais a geração de atores mais jovens poderá ouvir os conselhos de três artistas veteranos sobre como enfrentar inquietações e dúvidas do início de carreira.

Próxima etapa do Rastreio Nacional da Voz: Setúbal

O Rastreio Nacional da Voz Artística terá a sua próxima etapa na cidade de Setúbal. Este rastreio resulta de uma iniciativa da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas (a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos) em parceria com o Ministério da Saúde e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, cuja Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz se tem distinguido como o principal ponto do Serviço Nacional de Saúde onde são prestados cuidados de saúde diferenciados na área da voz a artistas portugueses.

Este rastreio – dirigido à comunidade artística do distrito, mas aberto a toda a população – terá lugar em Setúbal, na Unidade de Saúde Familiar (USF) de São Filipe (Rua Batalha do Viso, nº 46), nas próximas terça e quarta-feira, dia 29 e 30 de maio entre as 9:00 e as 18:00. A população poderá inscrever-se nessa USF e os artistas poderão fazê-lo também, preenchendo um formulário online (clique aqui para lhe aceder). Quem passar por lá e tiver vaga, também será atendido.

A manhã de dia 29, terça-feira, contará com a presença de artistas que residem no distrito, como os irmãos Nélson e Sérgio Rosado (Os Anjos) ou Anabela, vencedora do Festival da Canção e que voltou a estar na final desta edição de 2018 – entre outros músicos e atores.  Depois, ao longo dos dois dias, artistas como Pedro Galhoz (Pedro e os Lobos), também irão fazer o seu rastreio de voz à USF de São Filipe.

“Este rastreio nacional é uma forma de chamar a atenção dos cantores e dos atores portugueses para os cuidados regulares que devem ter com o seu aparelho vocal: a exigência permanente a que a voz profissional está sujeita desenvolve algumas patologias que, se não forem detetadas cedo e corrigidas, comprometem a prazo a qualidade do desempenho artístico”, afirma Clara Capucho, a cirurgiã otorrinolaringologista responsável pelo rastreio da GDA.

“A Fundação GDA tem sido uma das organizações que, em Portugal, mais consistentemente tem promovido uma cultura de saúde da voz”, afirma por seu turno Luís Sampaio, vice-presidente da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, que acompanha o rastreio. “Para além das estruturas de prevenção e diagnóstico precoce que temos dinamizado, a GDA tem tido igualmente um papel importante no apoio e acompanhamento de casos críticos graves de alguns artistas”.

O Rastreio Nacional da Voz Artística – anunciado no Dia Mundial da Voz de 2017 e que fez o balanço do seu primeiro ano no Dia Mundial da Voz de 2018 – percorrerá todos os distritos e regiões autónomas, assegurando desta forma a possibilidade de se fazer o diagnóstico precoce de várias doenças típicas dos profissionais da voz. Serão muitas centenas de exames em cidades e regiões onde, até à data, os artistas lá residentes não tinham acesso a eles. Antes de Setúbal, o rastreio já passou pelo Hospital Egas Moniz, em Lisboa, e por centros de saúde dos distritos de Vila Real, Bragança, Beja, Portalegre, Faro e Évora.

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Candidaturas ao Apoio a Curtas-Metragens decorrem até 18 de maio

Este concurso apoia a produção de curtas-metragens de ficção nacionais, tendo em vista a promoção e profissionalização do trabalho realizado pelos artistas intérpretes nestas obras, favorecendo a divulgação e desenvolvimento das suas carreiras profissionais e artísticas.

O objetivo deste apoio financeiro está relacionado com a comparticipação nas despesas ou encargos dos projetos dos artistas intérpretes ou executantes, nomeadamente com cachets, viagens, estadias, alimentação ou transportes.

Os candidatos apoiados terão um prazo máximo de 12 meses para finalizarem as suas curtas-metragens, estando obrigados a exibir publicamente as obras apoiadas no prazo máximo de 18 meses a contar da data da assinatura do contrato.

Este ano, o montante total disponível para o programa será de €100.000, mais € 40.000 que no ano passado. Isso permitirá aumentar o número de projetos apoiados para 20 (em 2017, foram 12), tendo em conta que essa dotação orçamental será dividida por apoios individuais até um máximo de €5.000 (cinco mil euros).

Para mais informações consulte o Aviso de Abertura e o Regulamento do concurso.

 

© Imagem: Trabalhos de rodagem de Pródigo, projeto apoiado pela Fundação GDA no âmbito do concurso de apoio a Curtas Metragens de 2016

 

Novas regras permitem acesso às Bolsas Sénior a partir dos 60 anos

A Fundação GDA e a GEDIPE – Associação para a Gestão Coletiva de Direitos de Autor e de Produtores Cinematográficos e Audiovisuais – alargaram o âmbito do seu programa de Bolsas de Integração Profissional para Artistas Seniores, permitindo que atores e atrizes se possam candidatar já a partir dos 60 anos de idade, quando anteriormente a idade mínima permitida eram os 65 anos.

Além deste, foram introduzidos outros dois ajustamentos ao regulamento (leia aqui o regulamento) com o intuito de beneficiar um maior número de artistas e aumentar a possibilidade de acesso dos mesmos à base de dados que permite o seu eventual recrutamento para efeitos de contratação por parte dos produtores.

Face a essas alterações, poderão concorrer agora a estas bolsas, profissionais, que além da idade mínima de 60 anos, não tenham, nos 12 meses anteriores ao momento da atribuição da bolsa, rendimentos declarados provenientes da televisão ou do cinema superiores a € 2.500 (anteriormente não eram permitidos rendimentos no setor audiovisual) e que não usufruam de um rendimento anual ilíquido superior a € 15.000 (anteriormente o limite era de 1,5 salários mínimos por mês). Artistas que protagonizem as obras candidatas às Bolsas Sénior continuam a não poder concorrer a este programa.

Facilitar a reintegração funcional e profissional dos artistas seniores e prolongar a vida útil em final de carreira através de processos de envelhecimento ativo são dois dos objetivos principais desta iniciativa.

Destinadas a atores e atrizes profissionais de nacionalidade portuguesa ou (com residência fiscal em território nacional), as Bolsas de Integração Profissional visam, além disso, a aproximação dos profissionais mais velhos aos produtores cinematográficos, videográficos e televisivos. Por isso, o programa tem um site próprio (http://www.bolsasenior.pt) onde os profissionais se podem inscrever. Este constitui-se como uma base de dados e funciona como uma “bolsa de empregabilidade” para os inscritos.

Todo o processo decorre on-line, iniciando-se com o fornecimento por parte dos atores e das atrizes dos seus dados pessoais, contactos e o resumo da atividade profissional, para que a Comissão de Acompanhamento e Análise do Programa possa avaliar e validar a inscrição definitiva de cada artista. Depois da inscrição estar validada, será necessário fornecer informações como o nome artístico, o género, a altura, uma fotografia de rosto e um Curriculum Vitae detalhado (com indicação dos trabalhos realizados para o setor audiovisual). Facultativamente poderá ser ainda acrescentado um portefólio ou um showreel. Será com base nesses dados que os produtores farão posteriormente as suas escolhas, entrando diretamente em contacto com os profissionais selecionados.

Os produtores poderão consultar essa base de dados e escolher os atores a quem desejam fazer propostas de trabalho, sabendo à partida que as Bolsas Sénior suportam até 70% dos honorários dos profissionais até ao montante de 3.000 euros (ou 9.000 euros por projeto se forem contratados vários atores).

“Trata-se de iniciativa conjunta de grande alcance e que representa uma associação inédita entre duas organizações congéneres de gestão coletiva de direitos”, diz Mário Carneiro, diretor-geral da Fundação GDA.

O projeto resulta do esforço conjunto da Fundação GDA e da GEDIPE para fazer frente à precariedade do mercado de trabalho para os atores daquela faixa etária, visando corrigir algumas deficiências sentidas ao nível da proteção social e de apoio ao envelhecimento existentes no país.

Para 2018, este projeto conta com uma dotação orçamental de 90 mil euros, suportado em parte iguais pela GEDIPE e pela Fundação GDA.

 

Clique aqui para se inscrever

Candidaturas aos apoios para curtas-metragens abrem a 23 de abril

As candidaturas para o programa de Apoio a Curtas-Metragens decorrem entre 23 de abril e 18 de maio, estando já o respetivo regulamento e aviso de abertura disponíveis para consulta neste site.

Este concurso visa apoiar a produção de curtas-metragens de ficção nacionais, tendo em vista a promoção e profissionalização do trabalho realizado pelos artistas intérpretes nestas obras, favorecendo a divulgação e desenvolvimento das suas carreiras profissionais e artísticas.

O objetivo deste apoio financeiro está relacionado com a comparticipação nas despesas ou encargos dos projetos dos artistas intérpretes ou executantes, nomeadamente com cachets, viagens, estadias, alimentação ou transportes.

O montante total disponível para o programa será, em 2018, de €100.000, mais € 40.000 que no ano passado. Isso aumentar o número de projetos apoiados para 20 (em 2017, foram 12), tendo em conta que essa dotação orçamental será dividida por apoios individuais até um máximo de €5.000 (cinco mil euros).

Os candidatos apoiados terão um prazo máximo de 12 meses para finalizarem as suas curtas-metragens, estando obrigados a exibir publicamente as obras apoiadas no prazo máximo de 18 meses a contar da data da assinatura do contrato.

O formulário de candidatura e as respetivas instruções de preenchimento estarão disponíveis a partir de 23 de abril.

 

© Imagem: Rodagem da curta-metragem Terra Amarela (B'lizzard), projeto apoiado no âmbito do concurso de Apoio a Curtas-metragens em 2016.

MODE

Programa de incentivo à criação musical, através da fixação de novo repertório em álbuns de edição comercial. O MODE possibilita ainda a recolha de dados relevantes com base nas declarações de repertório das respetivas obras.