Fundação GDA apoia formação de artistas no estrangeiro

A Fundação GDA lançou um novo programa de apoio à formação e especialização internacional de artistas portugueses. O programa de capacitação profissional destina-se a músicos, atores e bailarinos que procuram aprofundar os seus conhecimentos teóricos e práticos no estrangeiro. O objetivo é projetar a carreira dos artistas intérpretes ou executantes e incentivar a sua formação ao longo da vida.

“Este programa é uma oportunidade para os artistas fazerem uma formação especializada fora do país. A posição periférica de Portugal e a situação precária dos nossos artistas têm dificultado o acesso a trabalhos em redes internacionais e à atualização de conhecimentos no estrangeiro”, afirma Mário Carneiro, diretor-geral da Fundação GDA. “É através do contacto com outras realidades que os artistas expandem os seus horizontes, desenvolvem conhecimentos e aperfeiçoam as suas técnicas de trabalho artístico e cultural, o que não só complementa a sua atividade profissional como também contribui para o desenvolvimento das artes e da cultura nacionais”.

O programa de Apoio à Formação e Especialização Internacional reforça a política levada a cabo pela Fundação GDA nos últimos anos de suporte à internacionalização dos artistas portugueses, juntando-se aos apoios à participação em festivais de showcases internacionais, à circulação de espetáculos e ao trabalho desenvolvido em torno dos fundos europeus, entre outras dinâmicas, iniciativas.

O novo programa destina-se a artistas intérpretes e executantes – com uma atividade profissional regular ou uma licenciatura na respetiva área artística – que tenham interesse em participar em workshops, masterclasses, cursos livres, ações de formação, conferências, encontros em redes internacionais ou residências artísticas no estrangeiro.

A Fundação GDA prevê, até ao final do ano, um financiamento global de 50 mil euros para cobrir despesas com a inscrição, a deslocação e a estadia das pessoas candidatas selecionadas. Prevê-se que no próximo ano o programa decorra logo a partir de janeiro.

Para além das ações presenciais no estrangeiro, poderão também ser apoiadas participações online. O programa conta com um júri externo de quatro especialistas nas áreas em causa, estando as candidaturas abertas em permanência. O programa encerra após ter-se esgotado o orçamento previsto. O regulamento pode ser consultado no site da Fundação GDA, e as candidaturas poderão ser apresentadas online, num formulário próprio no Portal do Artista.

Para mais informação consulte:

Fundação GDA apoia 29 artistas com Bolsas de Qualificação e Especialização

Das 113 candidaturas admitidas a concurso, o júri independente, composto por Joana Fins Faria, Paulo Filipe Monteiro e Pedro Amaral, deliberou apoiar 29 projetos de formação (24 na área da música, 4 na do teatro e 1 na dança), pelos quais é distribuído um montante global de 150.000 €.

Com este concurso, a Fundação GDA visa estimular a especialização, a formação contínua e a valorização profissional dos atores, bailarinos e músicos. Ao mesmo tempo, pretende fomentar a progressão das suas carreiras profissionais, através do desenvolvimento de projetos de especialização académica, ações de formação em técnicas avançadas dos domínios artísticos envolvidos, ou programas de pesquisa e desenvolvimento teórico que contribuam para o desenvolvimento das artes e da cultura nacionais.

Clique nos links para ficar a conhecer as candidaturas vencedoras:

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Dança:

Candidatura nº 4321 – Lajja Trivedi

Suplente

Candidatura nº 4347 – Ana Isabel Trincão

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Música:

Candidatura nº 4327 – Mariana Fernandes

Candidatura nº 4329 – Sara Filipa Silva Moreira 

Candidatura nº 4471 – Teresa Sousa da Costa

Candidatura nº 4359 – Laura Sofia Silva Mendes

Candidatura nº 4475 – Filipe Gonçalo de Abreu

Candidatura nº 4483 – Adriana Marto Gonçalves

Candidatura nº 4413 – Gabriel Maciel Rodrigues

Candidatura nº 4299 – Matilde Santos de Pinho

Candidatura nº 4455 – João Tiago da Cunha

Candidatura nº 4479 – Catarina Alexandra Koppitz

Candidatura nº 4453 – Luis Corral

Candidatura nº 4303 – Natália Salgado Ribeiro

Candidatura nº 4399 – Daniel dos Santos Martins

Candidatura nº 4331 – Maria do Carmo de Azeredo

Candidatura nº 4344 – Francisca Caldas de Brito

Candidatura nº 4302 – Luísa Viana Martins

Candidatura nº 4490 – João Pedro Sampaio Martins

Candidatura nº 4323 – Carlota Margarida Ramos

Candidatura nº 4446 – Tiago Filipe Batista

Candidatura nº 4406 – Joana Oliveira Lima

Candidatura nº 4472 – Beatriz Baptista Miranda

Candidatura nº 4433 – Francisco Miguel dos Reis

Candidatura nº 4493 – Cláudia Vieira Carneiro

Candidatura nº 4473 – Rafaela Beatriz Salgado

 

Suplentes

Candidatura nº 4295 – Maria Helena da Silva

Candidatura nº 4356 – Tiago de Moura da Silva                 

Candidatura nº 4306 – Diogo André Moutinho        

Candidatura nº 4420 – Gil António Monteiro de Brito          

Candidatura nº 4330 – Duarte José Miranda Matos

Candidatura nº 4452 – Marta Daniela Martins                     

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Teatro:

Candidatura nº 4416 – João Carlos Fonseca Rodrigues da Silva

Candidatura nº 4396 – Maria Inês Couceiro Vieira Roque

Candidatura nº 4412 – André Filipe Soares Fonseca

Candidatura nº 4389 – Marina Schneider

 

Suplentes

Candidatura nº 4310 – Hugo Miguel Trindade Ribeiro Inácio

Candidatura nº 4364 – Joana Dessain Féria Theotonio Saraiva

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Concurso de apoio a Bolsas de Qualificação e Especialização Artística da Fundação GDA começa a 8 de abril

O objetivo deste concurso é estimular a especialização, a formação contínua e a valorização profissional dos atores, bailarinos e músicos, e fomentar a progressão das respetivas carreiras profissionais, através do desenvolvimento de projetos de especialização académica, ações de formação em técnicas avançadas dos domínios artísticos envolvidos, ou programas de pesquisa e desenvolvimento teórico que contribuam para o desenvolvimento das artes e da cultura nacional.

Este ano as candidaturas ao concurso realizam-se entre 8 de abril e 3 de maio e apenas serão admitidas candidaturas apresentadas por artistas intérpretes ou executantes, em nome individual, que demonstrem exercer atividade profissional regular ou que tenham terminado a licenciatura nas áreas artísticas nas áreas da música, teatro e dança.

O montante total de apoios a distribuir em 2019, neste programa, é de € 195.000,00 (cento e noventa e cinco mil euros). O montante máximo de cada bolsa a atribuir não poderá exceder os € 3.500 (três mil e quinhentos euros) nas formações a realizar dentro do território nacional e os € 6.500 (seis mil e quinhentos euros) para formações a realizar fora do território nacional.

Para este concurso, serão consideradas prioritárias as despesas relacionadas com as propinas e outros encargos obrigatórios com a realização do projeto, custos de admissão ou frequência das ações propostas na candidatura e ainda as despesas com seguros, materiais escolares ou de estudo obrigatórios. As bolsas concedidas terão de ser utilizadas entre 1 de agosto do ano da concessão da bolsa e o dia 1 de agosto do ano seguinte.

Aos interessados, recomenda-se a leitura do Regulamento Geral, do Regulamento Específico e ainda do Aviso de Abertura. O formulário de candidatura e as respetivas instruções de preenchimento estarão disponíveis no Portal do Artista, a partir de 8 de abril.

Workshop de preparação para showcases com Miriam Brenner

Nos últimos dois anos, verificou-se uma constante evolução da internacionalização da música portuguesa. Como tal, a WHY PORTUGAL, com o apoio da Fundação GDA, promove mais uma iniciativa que visa a capacitação do setor, apoiando os artistas e profissionais na sua preparação para as missões internacionais que possam ter planeadas para 2019.

A sessão tem data marcada para 19 de fevereiro, às 18h00, no Palácio Baldaya, em Lisboacom a participação especial da convidada Miriam Brenner, diretora artística independente, manager e agente.

Miriam Brenner foi programadora do festival holandês Music Meeting e do Festival Mundial. A sua contribuição foi para além da programação e colaborou também com equipas de marketing. Enquanto programadora de sala, colaborou com a RASA e em 2012 fundou a sua própria agência, a Kokako Music, para o desenvolvimento de talentos, organizando toursmundiais dos mais diversos géneros. A sua formação de base é em etnomusicologia e é esta temática que a levou a participar em diversas conferências e a fazer parte do quadro de mentores da Music Estónia. Além disso, foi co-fundadora de um programa de mentoringdedicado às mulheres, “Been There Dorne That”. Ainda na linha da frente, fez parte do grupo que fundou o Global Club Music Network.
Atualmente, é diretora da ONG World Music Utrecht, instituição que assume a missão de estimular a inclusão da música na cidade.

Este workshoptem como objetivo partilhar com os artistas e profissionais um conjunto de sugestões e ferramentas de preparação para os showcasese conferências internacionais, desde o processo de candidatura ao follow-up pós-evento, passando pela preparação e o desempenho no local. O acesso é gratuito mediante inscrição através do envio de um e-mail para info@whyportugal.org.

Para mais informações clique aqui.

Workshop “Equilíbrio Rítmico Corporal” com desconto de 90% para cooperadores da GDA

Pela mão dos argentinos Carla Fonseca e Horacio López chegarão a Lisboa dois métodos quase desconhecidos em Portugal: a metodologia 3 Golpese a metodologia Dalcroze. Os dois formadores, que ao longo dos últimos anos têm desenvolvido um diálogo entre ambos os métodos estarão, entre 6 e 10 de fevereiro, nas instalações do Laboratório de Experimentação Cénica (LEC) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, para ministrar o workshop Equilíbrio rítmico corporal – Distâncias, forças e silênciosnas práticas cénicas,

A iniciativa do LEC consistirá em cinco jornadas de seis horas de trabalho intenso durante as quais a atores, bailarinos, músicos, encenadores e outros artistas, serão convidados a explorar e adquirir ferramentas para a improvisação interdisciplinar, vivenciar as rítmicas africanas e a sua evolução no Rio de la Plata, bem como usar o corpo como primeiro instrumento e aplicar essas técnicas à vocalização de textos.

Os participantes serão sensibilizados para a capacidade de governar o seu comportamento rítmico e para o desenvolvimento de sequências de movimento com várias temporalidades. Serão capazes de improvisar, experimentar e ressignificar a experiência temporal e rítmica para desenvolver a expressão e enfrentar um território de ação interdisciplinar.

O objetivo é ativar os centros de perceção musical e a coordenação das extremidades à esquerda e direita para equilibrar os hemisférios cerebrais. Isto pode realizar-se com as mãos (percussão) ou com os pés (dança) ou com ambas as polaridades alternadamente.

Carla Fonseca é professora com Especialização em Rítmica Dalcroze e participa como atriz e música em projetos artísticos interdisciplinares. Criou e dirige as Jornadas Internacionais Ritmo en las Artes(2015 a 2018) na Universidad Nacional de las Artes, em Buenos Aires.

Horacio López é percussionista, pedagogo e criador do método 3 Golpes e do Método de dissociação rítmica corporal. Partilhou projetos e atuações com músicos como Paquito de Rivera, Herbie Hancock, Airto Moreira, Flora Purin, Egberto Gismonti, entre outros, e pisou os palcos de festivais e teatros como Carnegie Hall, Berlin Jazz Festival, Kölner Jazz Haus Festival, Zurich Jazz Festival. Além disso, tem ministrado cursos em Buenos Aires, Los Ángeles, New Jersey, Dinamarca, Panamá, Guatemala.

A iniciativa do LEC é apoiada pela Fundação GDA, pelo que os cooperadores da GDA podem beneficiar de um desconto de 90% sobre o preço de inscrição.

Inscrições até 4 de fevereiro: enviar currículo resumido para Paulo Filipe Monteiro, pfm@fcsh.unl.pt
Preço:€ 60 (90% de desconto para cooperadores da GDA e membros do LEC)

Dados para pagamento:
IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública
IBAN: PT50 0781 0112 00000006399 80
BIC: IGCPPTPL

Enviar comprovativo para tesouraria@fcsh.unl.pt.
Deverão colocar na descrição da transferência a seguinte informação: “CC 220008”.

Datas:6 a 10 de fevereiro
Local:Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL, Avenida de Berna

Audição para a Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica realiza-se dia 27, no Porto

Organizado pela Companhia Instável, o curso Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica 2019, decorrerá entre 21 de janeiro de 2019 a 15 de julho 2019. A companhia está a aceitar inscrições para a segunda audição que se realizará este sábado, 27 de outubro, pelas 11h00 no Teatro Rivoli, Porto.

Os interessados deverão enviar o seu curriculum vitae, acompanhado por uma carta de motivação, por email para a organização (clicar aqui).

Orientada para a promoção de conhecimentos e competências no âmbito da interpretação e criação coreográfica e fundamentada numa perspetiva contemporânea, esta formação avançada terá uma duração de 26 semanas, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 15h00.

Como tem ocorrido em edições anteriores, a Fundação GDA será parceira da Companhia Instável neste projeto de formação.

Conjugando momentos de formação, com períodos de pesquisa individual e aulas de composição coreográfica, os participantes serão estimulados a explorarem novas capacidades artísticas. Embora se centre no processo evolutivo, em detrimento no produto final, a Formação será também orientada para a construção de uma criação, proporcionando, no final do curso, a oportunidade para a sua apresentação pública.

Para mais informação, contactar a Companhia Instável

Telefones: 225 108 531; 916 730 455; 919 594 431

lugar@companhiainstavel.pt

Lugar Instável – Campo para as Artes Performativas

Piso 1 Edifício do Teatro do Campo Alegre,

Rua das Estrelas 4150-762 Porto

Clay Ross faz workshop no Teatro D. Maria II para falar com artistas de negócios da música

Negócios da Música para Músicos é o nome do workshop ministrado por Clay Ross, guitarrista e líder da banda Matuto, que irá decorrer no Teatro D. Maria II, em Lisboa, no dia 31 de outubro. A ação de formação irá centrar-se nos aspetos da música enquanto negócio e olhará para os músicos enquanto empreendedores e pequenos empresários, dando sugestões e métodos para lançar e gerir as carreiras e exemplos de casos bem-sucedidos. A iniciativa resulta de uma parceria entre a Fundação GDA e a Embaixada dos Estados Unidos da América.

Clay Ross é músico (toca blues, bluegrass e american root music) e um comunicador nato que, desde há cinco anos, promove um pouco por todo o mundo concertos e iniciativas em que partilha a sua paixão pelo empreendedorismo musical, participando como conferencista, orador e mentor de várias iniciativas. Vai andar em digressão por Portugal com a sua banda, Matuto, e irá aproveitar a passagem pelo país para realizar uma série de workshops.

Em Lisboa, a ação, que decorrerá em língua inglesa, realiza-se no Salão Nobre do Teatro D. Maria II, a partir das 18:00 de dia 31 de outubro, devendo terminar por volta das 20h00. Para além da capital, Clay Ross e os Matuto passarão por Ponta Delgada (30 de outubro), Coimbra (1 de novembro), Porto (2 de novembro) e Braga (3 de novembro). O programa inclui concertos e as ações de formação. A entrada é livre, mas estará sujeita a inscrição prévia (clique aqui para aceder ao formulário) uma vez que o limite do número de participantes rondará os cem.

Mais do que no formato de uma palestra, pretende-se que este workshop decorra num ambiente de diálogo com perguntas da audiência a partir dos temas do programa.

Esta ação resulta de uma parceria entre o departamento cultural da Embaixada dos Estados Unidos da América e a Fundação GDA: a GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas é a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos; a Fundação GDA é o seu braço para valorizar o trabalho dos artistas e promover o seu desenvolvimento humano e cultural e a sua proteção social.

“A Embaixada dos Estados Unidos está empenhada em desenvolver o empreendedorismo musical em Portugal, de modo a contribuir para o fortalecimento da economia”, afirma Nicolau Andresen, responsável pelos assuntos culturais na embaixada. Por outro lado, “uma boa parte do trabalho da Fundação GDA tem como objetivo dinamizar o mercado musical português e contribuir para a diversidade das expressões musicais em Portugal”, afirma Mário Carneiro, diretor-geral da Fundação.

“É muito importante que os artistas saibam como podem posicionar as suas propostas musicais, definir um modelo de negócio, identificar oportunidades e tornar o seu projeto artístico sustentável”, sublinha Mário Carneiro. “A Fundação GDA empenha-se em criar oportunidades, como os workshops de Clay Ross, que possam contribuir para que os artistas portugueses adquiram bases para a boa gestão das suas carreiras”.

Para saber mais, clicar aqui

 

Fundação GDA e Ordem dos Advogados cooperam na formação sobre os direitos dos artistas

Os “Direitos de Autor e os Direitos Conexos” serão o tema do ciclo de formação que a Ordem dos Advogados (OA) lança, a partir de 3 de Outubro, em cooperação com a Fundação GDA. A sessão de abertura terá lugar amanhã pelas 17h00 no Salão Nobre da Ordem dos Advogados, em Lisboa, e contará com as presenças do Bastonário da OA, Guilherme Figueiredo, e do presidente Fundação GDA, Pedro Wallenstein. Os oradores serão Lucas Serras, advogado e formador da Fundação GDA, Eduardo Simões, jurista e diretor Jurídico da GDA, e Pedro Oliveira, diretor-geral da GDA, jurista e vocalista dos Sétima Legião.

O início deste ciclo tem como objetivo complementar a formação dos advogados nas áreas da propriedade intelectual, nas vertentes do Direito de Autor e dos Direitos Conexos.

De acordo com Mário Carneiro, diretor-geral da Fundação GDA: “O início deste ciclo é a concretização do protocolo de cooperação celebrado entre as duas instituições em Abril passado, tendo em vista o melhor conhecimento, por parte dos advogados, de toda a legislação que protege e regula a produção autoral e artística”.

A GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas é a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos.

“O facto de uma parte significativa dos cursos de Direito não integrar nos seus currículos matérias relacionadas com a propriedade intelectual, torna a formação contínua nesta área uma necessidade premente”, afirmou o Bastonário da Ordem dos Advogados, Guilherme Figueiredo, quando em Abril as duas instituições celebraram o protocolo de cooperação. Este projeto prevê a realização de cursos de três horas ministrados pela Fundação GDA, através do seu corpo de formadores especializados nesta área do Direito, nos sete conselhos regionais da Ordem dos Advogados: Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Faro, Madeira e Açores.

“Saber que o acesso e a fruição de obras artísticas são regulados é um assunto que interessa a toda a sociedade”, afirma por seu lado Pedro Wallenstein, presidente da GDA. “Houve em Portugal nos últimos anos alterações legislativas muito relevantes para os artistas e autores: em geral, as novas leis geram mais direitos e permitem remunerar de forma mais justa, mais equitativa e transparente a utilização das obras e do trabalho artístico. A GDA e a Fundação GDA entendem que faz parte da sua missão disponibilizar às profissões jurídicas informação acessível sobre este tema”.

“É muito importante, para os artistas e para quem os defende em tribunal, ter uma noção precisa e atualizada do que as diversas legislações, de diferentes ramos do Direito, estipulam a seu respeito”, afirma Mário Carneiro. “Esta cooperação da Fundação GDA com a Ordem dos Advogados é, por isso, da maior importância tanto para a comunidade artística, como para os advogados”.

Durante o mês de outubro, decorrerão sessões no Porto (17), em Coimbra (25) e em Évora (30). Novembro será consagrado às Regiões Autónomas com as ações a decorrerem na Madeira, a 12, e nos Açores, nos dias 22 e 23.

Workshop – Método Suzuki para ator/bailarino com descontos para cooperadores da GDA

De 8 a 12 de outubro decorre, em Lisboa, um workshop coordenado por Kameron Steele, tido nas últimas três décadas como o principal embaixador do Método Suzuki na Europa e na América.

Nesta iniciativa, que terá lugar no Estúdio Central da Companhia Olga Roriz, partilha-se a gramática e o vocabulário do Método Suzuki, que será complementado com trabalho de composição/criação de cenas nas quais o corpo, a voz e a ficção se integram num todo.

O método reúne, desde os anos 70, numa linguagem criada por Tadashi Suzuki e os seus atores da Suzuki Company of Toga, elementos de diversas disciplinas como o Kabuki, o Teatro Noh, as artes marciais, a dança, os desportos, entre outras.

Organizado pelo Coletivo JAT – Janela Aberta Teatro e Joana Pupo, este workshop de 30 horas constitui uma oportunidade para conhecer o Método Suzuki e a sua relação com a criação teatral.

Datas e horas: 8 – 12 de outubro, das 17h às 23h30.

Local: Estúdio Central da Companhia Olga Roriz, Palácio Pancas Palha, Rua de Santa Apolónia 12-14, 1100-468 Lisboa

Preço: € 280 (€ 130 para cooperadores da GDA)

Informações e inscrições: suzuki.lisboa.2018@gmail.com

 

 

 

Dez novas ações de formação para artistas a partir de outubro

Na sequência do trabalho desenvolvido nos últimos anos na área da formação, a Fundação GDA volta oferece um conjunto de ações de formação dirigidas a estruturas de produção e a artistas individuais. Essas ações, que decorrerão, entre 1 de outubro e o mês de dezembro, realizam-se tanto em Lisboa como a norte do país. As inscrições abriram esta sexta-feira, dia 14 e podem ser submetidas através do site da Fundação GDA.

Após uma análise aos resultados obtidos nas quatro edições do Curso de Gestão e Produção de Artes Performativas promovidas, em 2016 e 2017, pela Fundação GDA, bem como aos inquéritos de satisfação efetuados na altura, a Fundação GDA compreendeu a necessidade de desenvolver uma oferta formativa complementar que, dirigindo-se a artistas intérpretes, os leve a ter uma atitude mais pragmática e proativa quanto aos desafios colocados às Artes Performativas.

Mais do que ambicionar o desenvolvimento de uma “teoria geral” da gestão e produção cultural, estas ações de formação direcionam-se a aspetos específicos e concretos da atividade nesta área.

Assim, estes módulos de curta duração dirigem-se sobretudo a elementos práticos e acionáveis da atividade de gestão e produção das artes performativas, para estruturas e indivíduos.

Os objetivos gerais deste programa são, entre outros

• a capacitação dos artistas intérpretes e as suas estruturas para uma maior eficiência no desenvolvimento do seu trabalho;

• incentivar a criação e desenvolvimento de projetos culturais de iniciativa própria,

• propiciar o conhecimento dos fundamentos económicos e políticos do setor das Artes Performativas.

Clicar aqui para mais informações sobre o programa e para efetuar inscrições.

Protocolo com a Ordem alarga ações de sensibilização aos advogados

A Fundação GDA promoverá a partir, deste outono, mais uma série de ações de formação tendo em vista a transmissão, aos artistas e agentes culturais interessados, de conhecimentos sobre a legislação que regula os direitos da atividade artística.

Destaque nesta área para o protocolo celebrado em abril passado entre a Fundação GDA e a Ordem dos Advogados (OA), que visa complementar a formação dos advogados em matéria de propriedade intelectual, na sua vertente de Direito de Autor e Direitos Conexos. Este protocolo, cuja execução terá início brevemente, permitirá a realização de ações específicas para advogados em todo o território nacional, através das estruturas próprias da Ordem.

Lançado em 2017, o programa de Ações de Sensibilização sobre Direitos de Autor e Direitos Conexos pretende desmistificar a complexidade inerente a estas temáticas e envolveu, numa primeira fase, dez escolas superiores de teatro, música e dança. O mesmo tipo de formação foi posteriormente disponibilizado gratuitamente a organizações de produção artística, organizações profissionais e agentes culturais e artísticos diversificados, públicos e privados.

Asseguradas por um painel de juristas especializados, as novas ações constituirão mais uma oportunidade para jovens artistas em fase final da sua formação e início de carreira profissional desenvolverem conhecimentos sobre esta temática, assim como para obterem esclarecimentos sobre os mecanismos de proteção às carreiras profissionais dos artistas intérpretes, disponibilizadas pela GDA e pela Fundação.

Uma das ideias subjacentes a este projeto foi sempre a de alargar esse trabalho de divulgação e sensibilização a outras entidades da sociedade civil. Com a concretização do protocolo assinado com a Ordem dos Advogados, foi dado um passo decisivo nesse sentido.

A finalidade desta parceria é a de complementar a formação dos jurisconsultos em matéria de propriedade intelectual, na sua vertente de Direito de Autor e Direitos Conexos, numa altura em que uma parte significativa dos cursos de Direito ainda não integra essas matérias nos seus curricula.

Asseguradas pelo seu corpo de formadores especializados, a Fundação GDA garante gratuitamente ações de formação com a duração de três horas, as quais podem ser solicitadas AQUI.

 

Prémio Atores de Cinema regressa com jornadas de trabalho

Na Fundação GDA já se entrou em contagem decrescente para a XI edição do Prémio de Atores de Cinema. A cerimónia decorrerá na noite de 4 de dezembro, no Teatro da Trindade. Os objetivos deste prémio são divulgar e prestar homenagem pública ao trabalho de interpretação dos atores portugueses. Antes de se proceder à entrega dos prémios, o dia será ocupado pelas “Jornadas de trabalho para atores”, que consistem numa série de ações focadas nos temas da formação de atores e na gestão das suas carreiras profissionais.

Este prémio foi instituído em 2008 com o intuito de reconhecer o mérito artístico e a excelência do trabalho de interpretação de atores e de atrizes, realizado em obras cinematográficas de longa-metragem portuguesas, de ficção, estreadas durante o ano anterior à atribuição dos prémios, que tenham tido estreia comercial em sala entre 1 de janeiro e 31 de dezembro. O prémio compreende três categorias – Melhor Ator/Atriz Principal, Melhor Ator/Atriz Secundário(a) e Novo Talento – e atribui prémios pecuniários no valor de, respetivamente, €3.000, €2.000 e €1.000.

Um dos traços distintivos deste Prémio é tratar-se de um reconhecimento entre pares: são prémios de interpretação atribuídos a atores por atores. Os desempenhos artísticos são avaliados por um painel de três atores convidados pela Fundação GDA, o qual muda todos os anos. Na sua avaliação, o júri atende à qualidade, excelência e mérito do trabalho de interpretação dos atores e atrizes nas obras analisadas.

Uma vez que o foco primordial deste prémio é o trabalho dos atores, a iniciativa não se esgota numa cerimónia de entrega de galardões. Esta é antecedida pelas “Jornadas de trabalho para atores”, um conjunto de ações focadas na formação de atores e na gestão das suas carreiras, que decorrerão durante todo o dia da cerimónia no Teatro Trindade. Ministradas por atores, realizadores, produtores e outro profissionais do meio, as jornadas centram-se nas diferentes vertentes do trabalho de ator. Consistem em palestras, masterclasses e em sessões chamadas “Encontros com a Experiência”, durante as quais atores com anos de carreira bem sucedida partilharão o seu conhecimento do meio com jovens atores e estudantes.

Em relação ao programa das jornadas, são já conhecidos alguns dos seus pontos:

  • Tudo começará com uma palestra sobre a gestão de carreiras;
  • Segue-se uma masterclass em torno de aspetos como a realização de um showreel, a preparação para audições e a atuação para as câmaras;
  • No debate intitulado Atores e realizadores – uma jornada construtiva, procurar-se-á estabelecer pontes, discutir parcerias e abordar os diferentes modos de colaboração no trabalho dos atores e realizadores;
  • As jornadas terminam com mesas redondas intituladas Encontros com a experiência, durante as quais a geração de atores mais jovens poderá ouvir os conselhos de três artistas veteranos sobre como enfrentar inquietações e dúvidas do início de carreira.

Formação Internacional

Programa de apoio à participação em ações de formação e capacitação de âmbito internacional, as quais possam contribuir para a aquisição e consolidação de conhecimentos e para a progressão das competências técnicas e artísticas nas respetivas áreas profissionais.