Segunda fase do Programa de Apoio à Circulação de Espetáculos apoia 20 projetos com € 70.569

Está, assim, concluído o processo de avaliação das candidaturas concorrentes à segunda fase do Programa de Apoio à Circulação de Espetáculos 2019, promovido pela Fundação GDA e que tem como objetivo comparticipar os custos diretamente relacionados com o trabalho dos artistas intérpretes e executantes, tais como cachets, deslocações, estadias, entre outros.

 Das 79 candidaturas admitidas a concurso, o júri externo constituído por António Caldeira Pires, Luís Madureira, Madalena Victorino, Pedro Moreira e Vítor Rua deliberou, por unanimidade, o apoio a um total de 20 projetos – 10 nas áreas de Teatro e Dança e 10 de Música. O montante dos apoios concedidos nesta segunda fase do concurso ascende aos € 70.569.

 Desta fase do concurso resulta o apoio a 11 projetos de circulação internacional e 9 de circulação nacional. A análise por origem geográfica dos projetos selecionados pelo júri revela que 13 são oriundos da região de Lisboa, 5 do Norte e 2 do Centro.

 O valor da dotação orçamental deste concurso de apoio à Circulação de Espetáculos de 2019, composto em duas fases, correspondeu a € 141.218,40.

[expand title=”Projetos apoiados na área da Música” swaptitle=”Fechar a lista”]

Candidatura nº 3501 – Pedro Manuel Rodrigues Lopes

Candidatura nº 3523 – João Manuel Uva Jacinto Oliveira e Sousa

Candidatura nº 3656 – Nuno Gonçalo Prazeres Torres

Candidatura nº 3659 – João Ricardo Ribeiro Pires

Candidatura nº 3678 – Mariana Filipa Esteves Bragada

Candidatura nº 3711 – Luísa Maria Vilar Braamcamp Sobral

Candidatura nº 3714 – Associação Rituais Modernos – Associação Cultural

Candidatura nº 3718 – Porto Post Doc Festival Cinema – Associação Cultural

Candidatura nº 3737 – Conservatório de Música de Ourém e Fátima

Candidatura nº 3750 – João Miguel Firmino Forte Marques [/expand]

[expand title=”Projetos apoiados nas áreas de Teatro e Dança” swaptitle=”Fechar a lista”]

Candidatura nº 3454 – Elmano Sancho Esteves Saraiva

Candidatura nº 3470 – Tânia Miguel de Carvalho Unipessoal, Lda.

Candidatura nº 3685 – Atelier Real

Candidatura nº  3706 – Associação Cultural Sinistra

Candidatura nº 3735 – Jorge Gustavo de Figueiredo Ciríaco

Candidatura nº 3755 – Agência 25

Candidatura nº 3479 – Flávio Helder Rodrigues dos Santos

Candidatura nº 3683 – Teatro Toi Toi Associação Cultural

Candidatura nº 3687 – Camilla Morello

Candidatura nº 3731 – Raúl Manuel Rodrigues Maia [/expand]

[expand title=”Suplentes” swaptitle=”Fechar a lista”]

Candidatura nº 3730 – AREPO | Ópera e Artes Contemporâneas

Candidatura nº 3765 – Luís Alberto Teixeira Bittencourt

Candidatura nº 3483 Formiga Atómica [/expand]

© Imagem: JP Martins
Mafalda Nejmeddine, artista apoiada em 2018.

Sasha Waltz por Cláudia de Serpa Soares. Programa POR regressa aos Estúdios Vitor Córdon.

Entre dia 16 e 20 de Dezembro, os Estúdios Vitor Córdon organizam mais uma edição do programa POR. Desta vez é Sasha Waltz que é estudada, sob a orientação da bailarina Cláudia de Serpa Soares.

Cláudia de Serpa Soares colabora com a coreógrafa alemã desde 1999 e coordena agora um workshop criado com o intuito de promover a partilha de repertório de coreógrafos do panorama internacional, através do olhar de um dos seus intérpretes.

Durante uma semana intensiva, os participantes podem usufruir de uma experiência enriquecedora para a aquisição de vocabulário coreográfico fundamental.

O programa destina-se a bailarinos profissionais ou em vias de profissionalização e proporciona-lhes a oportunidade de conhecer o universo coreográfico de peças que marcam a linguagem do coreógrafo abordado.

Todos os interessados poderão inscrever-se até dia 13 de dezembro, através do formulário de candidatura que poderão encontrar aqui.

Para mais informações sobre o Programa POR, poderá consultar o site dos Estúdios Vitor Cordón.

 

Fundação GDA lança programa para premiar artistas com carreiras mais longas

Com a criação do Programa Histórico, a Fundação GDA pretende prestar uma homenagem a atores e músicos com mais de 65 anos, e bailarinos com mais de 45, atribuindo, na edição deste ano, aos inscritos validados uma compensação monetária.

Para esta edição do programa, a Fundação GDA orçamentou um montante global de 200.000 euros.

Além de premiar artistas que ao longo das suas carreiras em muito contribuíram, com o seu trabalho, para o reconhecimento e afirmação dos direitos dos artistas, bem como para a valorização das respetivas carreiras, este programa tenciona promover a preservação da memória histórica relacionado com o universo das artes performativas em Portugal.

“É importante que se adquiram registos fonográficos e audiovisuais passados para que, mais tarde, possam ser consultados ou apenas para se usufruir deles”, considera Luís Sampaio, vice-presidente da GDA.

Quem um dia mais tarde vier a estudar o panorama artístico nacional encontrará nesses registos material que o ajudará a produzir conhecimento sistematizado útil. “Por um lado, trata-se da preservação da memória dos artistas de ontem. Mas, por outro, também do respeito pelos direitos de propriedade intelectual desses artistas, bem como pela defesa dos mesmos”, explica Luís Sampaio.

Outro aspeto subjacente a esta iniciativa é a importância de os artistas fixarem os créditos sobre as suas obras. “Constatámos que a participação de muitos artistas em obras com mais de 20 anos não está declarada”, salienta o vice-presidente da GDA.

“Para que a GDA possa distribuir direitos cobrados, é necessário que os artistas declarem o seu repertório. É só com base nessa declaração que é possível aferir quem participou em determinado trabalho, para poder fazer chegar a esse artista os seus direitos já cobrados”, acrescenta.

O Programa Histórico acaba por funcionar, assim, também como um incentivo á declaração de repertório, já que assenta na vontade dos artistas em participarem, sendo essa vontade expressa através da submissão de uma declaração de repertório.

Os artistas interessados em participar no programa deverão inscrever-se ou declarar repertório, entre 5 de novembro de 2019 e 31 de dezembro de 2019, junto dos Serviços de Apoio ao Programa Histórico da fundação GDA.

Para mais informações consulte o aviso de abertura do programa e respetivo Regulamento.

Artistas portugueses apoiam diretiva europeia contra “ataques populistas”

A GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, a entidade que em Portugal gere coletivamente os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos, manifesta o seu apoio à Diretiva Europeia sobre o Direito de Autor no Mercado Único Digital. A Diretiva tem estado debaixo de ataques nas redes sociais e por parte de defensores, oficiais e oficiosos, das plataformas digitais – como o Youtube ou o Facebook – que armazenam e permitem o acesso a grandes quantidades de obras e outro material protegido carregados pelos utilizadores, até agora sem terem que se responsabilizar pelo pagamento de direitos de autor e conexos.

“Os artistas portugueses apoiam a diretiva europeia porque esta representa um passo relevante para a proteção do seu direito a uma remuneração justa pelo uso dos seus trabalhos online”, afirma Pedro Wallenstein, presidente da GDA. “Os artistas portugueses querem denunciar os ataques populistas e cheios de informação falsa contra uma internet mais justa para artistas intérpretes e executantes, para autores, para produtores e para os órgãos de comunicação social. Os artistas vão continuar a lutar pelo seu direito irrenunciável a uma remuneração direta por parte dos provedores de serviços que disponibilizam as suas obras nas plataformas digitais”.

A GDA sustenta que o que está em causa no ataque à Diretiva aprovada pelo Parlamento Europeu é, simplesmente, uma luta entre gigantescas multinacionais – que colocam à disposição do público obras produzidas por terceiros sem a respetiva autorização, sem lhes pagar ou pagando quantias irrisórias – e aqueles que lutam por uma remuneração justa e proporcional para todas as formas de exploração, incluindo na internet e nas utilizações a pedido do utilizador. O músico Paul McCartney, dos Beatles, escreveu uma carta ao Parlamento Europeu antes da aprovação da diretiva dizendo que este tem “nas suas mãos o futuro da música na Europa”.

A GDA apoiou desde o início a coligação de artistas de toda a Europa “Fair Internet for Performers!” (Internet Justa para os Artistas!) e as suas campanhas junto dos organismos europeus para acabar com uma injustiça fundamental: o facto de a maioria dos artistas serem privados de remuneração quando o seu trabalho é disponibilizado nas plataformas de “streaming “e de descarga. Por isso o presidente da GDA, Pedro Wallenstein, defende que “os estados europeus, entre os quais Portugal, devem agora legislar para alcançar esse objetivo através de mecanismos de remuneração legal”.

Em mensagem enviada esta semana aos seus mais de oito mil cooperadores (ver Mensagem em anexo), a GDA reafirma o seu apoio à Diretiva Europeia, em especial aos artigos 14º, 15º e 16º, os quais fazem parte do capítulo dedicado à “Remuneração Justa de Autores e Artistas Intérpretes ou Executantes nos Contratos”. Estes três artigos, escreve a GDA aos artistas seus cooperadores, “asseguram uma situação muito mais justa do que a da atual vulnerabilidade e precariedade permanente dos artistas face aos gigantes tecnológicos, introduzindo transparência nas contas, mecanismos de ajustamentos contratuais e de resolução de litígios para os artistas e princípios conducentes a uma mais justa remuneração do seu trabalho”.

Segundo a GDA, esta legislação europeia assegura aos artistas um lugar mais justo no mundo digital do século XXI, reduzindo a sua vulnerabilidade face ao esmagador poder negocial das gigantes tecnológicas. E reduz também “a gritante disparidade entre os lucros chorudos obtidos pelas plataformas digitais que pouco ou nada retribuem aos artistas pelo uso das suas obras, e os parcos rendimentos que estes conseguem com as obras que produzem e que tanta utilização têm pelo público final”.

A GDA termina a sua mensagem garantindo que “esta Diretiva nada tem a ver com censura” e que “não ameaça a liberdade de expressão” A verdadeira ameaça à liberdade e à diversidade, conclui a representante dos artistas portugueses, “é não permitir que os criadores e intérpretes consigam viver do seu trabalho”.

 

Para Mais informação:

Mensagem da GDA aos artistas cooperadores

Diretiva Europeia sobre o Direito de Autor no Mercado Único Digital

UNESCO pede colaboração dos artistas em estudo

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) está a pedir a colaboração dos artistas num estudo global sobre as medidas tomadas mundialmente no sentido de apoiar os direitos económicos e sociais dos artistas.

Esta iniciativa surge numa altura crítica em que artistas e criadores têm redobrado os seus apelos em prol de direitos sociais mais sólidos, de uma remuneração justa para o seu trabalho e de medidas que lhes garantam que as corporações globais remunerem de uma forma justa a utilização dos seus trabalhos nas plataformas digitais.

Com este estudo, a UNESCO pretende aferir a implementação a nível internacional da Recomendação de 1980 relativa ao Estatuto do Artista.

Essa recomendação abrange um leque variado de assuntos que podem afetar o estatuto económico e social dos artistas, instando os Estados-membros a tomarem medidas e no sentido de melhorar a situação dos artistas, quer a nível da segurança social, emprego, formação, fiscalidade, mas também no que concerne à liberdade de expressão.

A UNESCO insta os artistas a colaborarem, respondendo a um inquérito online. Esse inquérito pode ser acedido a partir desta página. Para aceder e responder é necessária uma password, que pode ser solicitada neste endereço de email: status.artist@unesco.org.

Os resultados deste inquérito, que decorrerá até 23 de novembro, farão parte de um relatório que será apresentado, no outono de 2019, pela diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, à Assembleia Geral deste organismo da ONU.

Em Portugal, não existe um “Estatuto do Artista”. A legislação que regula a atividade artística é dispersa e as soluções de recurso encontradas pelo Estado e o legislador não chegam para resolver os problemas criados pela falta de um Estatuto Profissional do Artista.

A Fundação GDA tem contribuído, com conhecimento e informação, para que seja produzida legislação que regulamente o trabalho dos artistas, nomeadamente através do lançamento, em junho de 2018, de três estudos sobre esse tema, reunidos em dois volumes.

São dois trabalhos exaustivos coordenados por Augusto Pereira Portela e Glória Teixeira, abordando aspetos relacionados com os regimes laboral, de segurança social e fiscal a que estão sujeitos atores, bailarinos e músicos.

 

Consulte aqui os estudos da Fundação GDA sobre o Estatuto Profissional do Artista.

Dez novas ações de formação para artistas a partir de outubro

Na sequência do trabalho desenvolvido nos últimos anos na área da formação, a Fundação GDA volta oferece um conjunto de ações de formação dirigidas a estruturas de produção e a artistas individuais. Essas ações, que decorrerão, entre 1 de outubro e o mês de dezembro, realizam-se tanto em Lisboa como a norte do país. As inscrições abriram esta sexta-feira, dia 14 e podem ser submetidas através do site da Fundação GDA.

Após uma análise aos resultados obtidos nas quatro edições do Curso de Gestão e Produção de Artes Performativas promovidas, em 2016 e 2017, pela Fundação GDA, bem como aos inquéritos de satisfação efetuados na altura, a Fundação GDA compreendeu a necessidade de desenvolver uma oferta formativa complementar que, dirigindo-se a artistas intérpretes, os leve a ter uma atitude mais pragmática e proativa quanto aos desafios colocados às Artes Performativas.

Mais do que ambicionar o desenvolvimento de uma “teoria geral” da gestão e produção cultural, estas ações de formação direcionam-se a aspetos específicos e concretos da atividade nesta área.

Assim, estes módulos de curta duração dirigem-se sobretudo a elementos práticos e acionáveis da atividade de gestão e produção das artes performativas, para estruturas e indivíduos.

Os objetivos gerais deste programa são, entre outros

• a capacitação dos artistas intérpretes e as suas estruturas para uma maior eficiência no desenvolvimento do seu trabalho;

• incentivar a criação e desenvolvimento de projetos culturais de iniciativa própria,

• propiciar o conhecimento dos fundamentos económicos e políticos do setor das Artes Performativas.

Clicar aqui para mais informações sobre o programa e para efetuar inscrições.

Comunicar com os artistas, escutar os criadores

A GDA está convicta de que a Gestão Colectiva não é um fim em si mesmo, fundando-se a sua razão de existir numa objectiva utilidade, ou seja na capacidade de as associações e cooperativas determinadas na Lei fornecerem aos seus representados melhores e mais eficientes serviços do que aqueles eventualmente prestados por intermediários com fins lucrativos.

Por isso mantemos uma constante pesquisa e investimento em soluções tecnológicas e de gestão inovadoras, a par de uma permanente aposta na responsabilidade social, através de uma redistribuição solidária, corporizada nos apoios à criação, à formação, ao conhecimento e ao bem-estar dos Artistas, Intérpretes e Executantes.

No entanto, a determinação da justa medida dessas utilidade e eficiência nem sempre é linear, carecendo de permanente reavaliação e adaptação ao correr dos tempos e dos modos.

O lançamento desta nova Newsletter, pela GDA e pela sua Fundação, procura informar e escutar em interacção construtiva com a comunidade artística, dotando-a de elementos para reflexão e escolhas, e simultaneamente auscultar as sensibilidades dos criadores, abrindo-se à crítica e à diversidade de opiniões.

Distribuição das remunerações de direitos conexos de audiovisual relativos a 2015 e 2016

A GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas vai colocar a pagamento durante o mês de setembro as remunerações de direitos conexos do audiovisual relativas aos anos de 2015 e 2016. O direito a levantar estas remunerações prescreverá, nos termos da lei, três anos depois, em setembro de 2021.

Segundo o Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e legislação complementar, a GDA, entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de atores, bailarinos e músicos, tem legitimidade para cobrar, gerir e distribuir as verbas resultantes dos direitos conexos ao direito de autor de atores, bailarinos e músicos.

A remuneração dos direitos conexos obtém-se através da aplicação e cobrança de uma tarifa aos diferentes tipos de utilização das obras em causa. No cumprimento da aplicação do princípio de justiça na repartição e distribuição dos rendimentos cobrados, estes são distribuídos de acordo com critérios objetivos que têm por referência as características da utilização que lhes deu título. Ou seja, distribuem-se os direitos cobrados utilizando listagens reais das utilizações e atendendo à respetiva duração, share e audiência.

Condição necessária à atribuição das remunerações é que os artistas titulares de direitos tenham declarado as respetivas participações nas obras que os geraram junto da GDA.

Para declarar o seu repertório, aceder a informação sobre a gestão dos seus direitos conexos, tal como as obras que os geraram e respetivos valores, os artistas cooperadores deverão aceder à sua área reservada no Portal GDA.

Para esclarecer qualquer dúvida ou para obter mais informações, os artistas abrangidos devem entrar em contacto com o seu gestor de repertório.

Segunda fase do Concurso de Apoio a Edições Fonográficas começa a 10 de setembro

O Programa de Apoio a Edições Fonográficas de Intérprete entra, no próximo mês, na sua segunda fase, podendo os músicos interessados candidatar-se a esse apoio entre 10 e 28 de setembro.

Realizando-se em duas fases, este programa tem como objetivo apoiar projetos de edição fonográfica de intérprete, sendo as verbas atribuídas destinados a suportar os custos relacionados com a gravação e produção de novas obras fonográficas.

Tal como aconteceu na primeira fase do concurso, circunstâncias verdadeiramente excecionais permitiram que o conselho de administração da Fundação GDA procedesse a um reforço do orçamento inicialmente previsto para esta iniciativa. Assim, o montante total alocado para esta fase do programa será de € 150.000,00 (cento e cinquenta mil euros) em vez dos € 75.000,00 (setenta e cinco mil) inicialmente previstos.

O investimento total canalizado em 2018 para as duas fases do programa ascende aos € 300.000,00 (trezentos mil euros), distribuído pelas duas fases.

Na primeira fase, concluída em maio, foram apoiados 30 projetos discográficos com montantes de € 2.500,00 (dois mil e quinhentos euros) cada um e outros 15 com valores de € 5.000,00 (cinco mil euros). Na fase que se inicia em setembro, deverá ser apoiado um número idêntico de obras discográficas com montantes equivalentes.

Com este aumento das verbas para o Programa de Apoio a Edições Fonográficas de Intérprete, a Fundação GDA reforçou substancialmente a sua aposta na expansão da relevância da sua intervenção ao serviço de uma área artística que considera crítica.

A Fundação GDA entende este seu programa como uma alavanca crucial ao desenvolvimento do mercado discográfico nacional. Trata-se de um instrumento de suporte à criação musical portuguesa, que visa promover da diversidade das expressões musicais, facilitar o acesso e usufruto dos cidadãos à criatividade musical e garantir mais oportunidades para o exercício da atividade profissional dos músicos e para a fixação das suas obras e interpretações.

Aos interessados recomenda-se a consulta do Regulamento Geral de Apoios para 2018 bem como o Aviso de Abertura e o Regulamento Específico deste concurso, ficando o respetivo formulário de candidatura disponível para preenchimento no Portal do Artista a partir de 10 de setembro.

 

© Imagem do álbum At the still point of the turning world de Luís Fernandes, apoiado no âmbito do Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete em 2017.

Leiria na rota do Rastreio Nacional da Voz Artística

A próxima etapa do Rastreio Nacional da Voz Artística será na cidade de Leiria, nos próximos dias 17 e 18 de julho. Este rastreio é uma iniciativa da GDA e da Fundação GDA em parceria com o Ministério da Saúde e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, cuja Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz se distingue como o principal ponto do Serviço Nacional de Saúde na prestação de cuidados de saúde diferenciados na área da voz a artistas portugueses.

Dirigido à comunidade artística do distrito de Leiria, mas aberto a toda a população, terá lugar nas próximas terça e quarta- feira, dias 17 e 18 de julho, na Unidade de Saúde Familiar (USF) Santiago (Estrada da Mata, 56 – 2400-014 – Marrazes, Leiria). No dia 17, o rastreio decorrerá entre as 10:00 e as 13:00 e das 15:00 às 18:00. No dia 18, será das 9:00 às 13:00, mantendo-se o horários da tarde igual ao da véspera.

A população poderá inscrever-se nessa USF, ao passo que os artistas deverão fazê-lo diretamente através do site da Fundação GDA (clique aqui para se inscrever). Quem passar por lá e tiver vaga, também será atendido.

“Este rastreio nacional é uma forma de chamar a atenção dos cantores e dos atores portugueses para os cuidados regulares que devem ter com o seu aparelho vocal: a exigência permanente a que a voz profissional está sujeita desenvolve algumas patologias que, se não forem detetadas cedo e corrigidas, comprometem a prazo a qualidade do desempenho artístico”, afirma Clara Capucho, a cirurgiã otorrinolaringologista responsável pelo rastreio da GDA.

“Para além de cantores e atores, é crucial para a saúde vocal dos portugueses que todas as pessoas, regularmente, façam um exame às suas cordas vocais. É isso que permite fazer o diagnóstico precoce de várias doenças, entre as quais o cancro da laringe”, afirma Clara Capucho.

“Há muitos profissionais da voz como professores, jornalistas, advogados, políticos ou padres, entre muitos outros, que têm todo o interesse em verificar a saúde do seu aparelho vocal”.

“A Fundação GDA tem sido uma das organizações que, em Portugal, mais consistentemente tem promovido uma cultura de saúde da voz”, afirma por seu turno Luís Sampaio, vice-presidente da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, que acompanha o rastreio.

O Rastreio Nacional da Voz Artística – anunciado no Dia Mundial da Voz de 2017 e que fez o balanço do seu primeiro ano no Dia Mundial da Voz de 2018 – percorrerá todos os distritos e regiões autónomas, assegurando desta forma a possibilidade de se fazer o diagnóstico precoce de várias doenças típicas dos profissionais da voz. Serão muitas centenas de exames em cidades e regiões onde, até à data, os artistas lá residentes não tinham acesso a eles. Antes de Leiria, o rastreio já passou pelo Hospital Egas Moniz, em Lisboa, e por centros de saúde dos distritos de Vila Real, Bragança, Beja, Portalegre, Faro, Évora, Setúbal e Santarém.

Programa MODE’ 15 em números

Mais de 900 artistas participaram na última edição do Programa MODE. Essa participação fez do MODE’15 um sucesso.

O Programa MODE tem como objetivo incentivar a fixação em disco do novo reportório da música portuguesa, procedendo, ao mesmo tempo, à recolha dos dados relevantes dessas obras, permitindo à GDA monitorizar a utilização desses trabalhos com maior rigor e fazer a correspondência entre os direitos de propriedade intelectual e sobre as obras e os artistas que as gravaram.

Entretanto, estamos a ultimar os preparativos para lançar os programas MODE’16 e MODE’17.

Eis, MODE’ 15 em números:

  • Valor do Programa: € 200 000
  • Número de Cooperadores que receberam incentivos: 907
    • Executantes: 302
    • Intérpretes: 605
  • Incentivo médio por interprete: € 264,46
  • Incentivo por executante: € 132,45
  • Número Discos referenciados: 384
  • Número Faixas extraídas para monitorização áudio: 4 334
  • Número Declarações de Participação recebidas: 12 578

Nos discos referenciados foram identificadas 27 941 participações, correspondentes a 3703 artistas

Cooperadores da GDA têm acesso gratuito às Conferências PROfissionais do Westway Lab

A quinta edição do Westway Lab decorre, de 11 a 14 de abril, em Guimarães. Os cooperadores da GDA poderão solicitar acesso gratuito.

A edição deste ano será, segundo os seus promotores, a maior e mais ambiciosa de todas as realizadas até agora. Este ano, haverá um país convidado, a Áustria e os festival contará com mais palcos, mais áreas temáticas nas conferências PRO (Westway PRO, WHY Portugal, INES), um projeto de criação, city showcases, residências artísticas, talks e muitos concertos.

Ao longo de quatro dias, promove-se um encontro de público, artistas e figuras de relevo da indústria musical nacional e internacional. Tendo o Centro Cultural Vila Flor como base de operações, o festival alarga-se para diversos locais da cidade, passa por espaços culturais históricos e cosmopolitas, bem como bares e restaurantes.

O crescimento do Westway Lab resulta de uma evolução natural que conta com uma rede de parceiros nacionais e internacionais, que acreditam e investem no projeto. Entre esses parceiros, está a Fundação GDA que apoia o Westway PRO.

O Westway PRO nasceu há 5 anos com a primeira edição do Westway LAB Festival. Na altura, as suas conferências, coorganizadas em parceria com a AMAEI – Associação de Músicos Artistas e Editoras Independentes, afirmaram este evento de forma humilde como a mais pequena conferência profissional de música da Europa – mas sempre com excelentes oradores como Peter Jenner, keynote speaker da primeira edição.

Este ano, o Westway PRO conta com a presença de Peter Smidt, fundador do Eurosonic, a dar a keynote interview. Contudo as conferências não ficam por aí, triplicando-se no Palácio Vila Flor em 3 salas temáticas: Westway PRO, WHY Portugal Event e INES Sessions. O programa completo pode ser consultado aqui.

Os cooperadores da GDA poderão participar gratuitamente nas conferências PRO. Para isso, deverão enviar um e-mail para comunicacao@gda.pt, mencionando o nome e o número de cooperador.

Para informações sobre a programação completa, consulte o site do West Way Lab.

 

Showcases Internacionais

Programa de apoio à apresentação de projetos musicais em festivais internacionais de showcases, tendo em vista a divulgação e promoção das carreiras profissionais e artísticas de músicos portugueses.