GDA e Fundação GDA celebram o Dia Mundial da Voz com o mote “Ressoar, educar, comemorar!”

Os benefícios da Inteligência Artificial (IA) na saúde vocal irão estar no centro das atividades que a GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas e a Fundação GDA vão promover no Dia Mundial da Voz de 2024, no próximo dia 16 de abril. Organizados pela Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental, os rastreios da voz gratuitos – dirigidos à comunidade artística e abertos à população – decorrerão nos dias úteis de 12 a 17 de abril na Unidade da Voz do Hospital Egas Moniz. Entre as 9:00 e as 16:00, mediante inscrição prévia no e-mail da Unidade de Voz no caso dos cidadãos, ou no site da Fundação GDA no caso dos artistas (ver link abaixo), será possível verificarem a saúde dos seus aparelhos vocais.

A 16 de abril, Clara Capucho, otorrinolaringologista especializada na voz artística, coordenadora da Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz e professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, organiza com o Município de Évora e o apoio da Fundação GDA as comemorações do Dia Mundial da Voz no Teatro Garcia de Resende. Será um espetáculo dedicado à Voz Cultural com homenagens aos atores Manuela Maria, Carlos Paulo e Rui Mendes e aos cantores Vitorino e José Cid. Este espetáculo terá início às 21:00 e contará com uma grande diversidade de artistas como Toy, Miguel Gameiro, Vitorino, José Cid, Jorge Batista da Silva, entre muitos outros.

“A Inteligência Artificial vai melhorar muito a saúde vocal de toda a população e também a dos artistas – atores e cantores – que fazem da voz o seu principal instrumento profissional”, afirma Clara Capucho. Segundo a especialista, que há mais de uma década organiza os rastreios da voz, a IA começa a ser um instrumento muito útil para detetar patologias da voz e ajudar a corrigi-las.

“A utilização da IA pelas indústrias médicas está a produzir aplicações que, instaladas num simples telemóvel, vão poder detetar e identificar vírus através da voz: os algoritmos são treinados para detetar desvios na voz de cada indivíduo e emitirem alertas quanto à sua natureza e origem”, afirma Clara Capucho. “Nuns casos, os tratamentos exigirão fármacos ou tratamentos clínicos. Noutros casos, serão precisos exercícios comportamentais de colocação de voz e de terapia da fala: o que é fantástico é que a IA poderá prescrever para cada pessoa, com toda a precisão, quais são exatamente os exercícios que ele deve realizar em cada circunstância em que esta ou aquela patologia se manifestar”.

Ajudar a encontrar o tom natural

Para desenvolver tecnologias que aplique a Inteligência Artificial ao diagnóstico e terapia das doenças da voz, a Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz está a trabalhar com o grupo de investigação de robótica e manufatura integrada da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, coordenado por José Barata, professor catedrático do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. “A utilização da IA por otorrinolaringologistas em unidades clínicas pode alargar a saúde vocal a grupos cada vez maiores da população. Para atores e para cantores, é um instrumento que os pode apoiar na melhoria da sua prestação artística”, afirma José Barata. “A IA pode ajudar qualquer pessoa a encontrar o seu tom natural, e o registo que é confortável para o seu aparelho vocal, diagnosticando eventuais erros de colocação e prescrevendo os exercícios mais adequados à sua anatomia e fisiologia”, afirma Clara Capucho.

No caso da voz profissional, como a aprendizagem pela IA das caraterísticas originais de cada voz é um processo que cada artista pode gerir individualmente, “isso não configurará invasão da privacidade, se forem tomadas as devidas cautelas, nem a utilização abusiva de dados pessoais”, afirma a otorrinolaringologista.

A Inteligência Artificial também coloca ameaças aos atores e cantores, nomeadamente as que decorrem da digitalização da sua voz e da utilização dos algoritmos para substituir o seu trabalho: “É totalmente ilegítimo, seja do ponto de vista dos direitos de propriedade intelectual, seja do ponto de vista clínico, utilizar a tecnologia abusivamente para alterar ou substituir o timbre, a entoação ou as emoções de uma interpretação artística”, afirma Clara Capucho. “O maior risco é o da Inteligência Artificial é poder partilhar de forma indiscriminada a voz de cada artista, a sua impressão digital, utilizando sem o seu consentimento o que devia ser uma marca única da sua individualidade profissional”.

Novos softwares para proteger o uso abusivo da voz

Segundo José Barata, a utilização de uma voz sem consentimento configura uma questão de cibersegurança. “É preciso, por isso, investir no desenvolvimento de softwares que detetem que a voz que está a ser ouvida é sintética, que foi alterada e que não corresponde à prestação artística de ninguém”, afirma o coordenador do grupo de investigação RICS – Robótica e Sistemas Industriais Complexos da Universidade Nova. “Bastará ter esses softwares ativos nos dispositivos audiovisuais para se saber, em cada momento, se as vozes são ‘fake’ ou autênticas”.

As advertências de Clara Capucho correspondem, no essencial, às preocupações que levaram o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu a incluírem o “Direito de Reserva” na Diretiva MUD – Mercado Único Digital. Essa cláusula jurídica corresponde a um mecanismo de exclusão para a exploração comercial de obras que tenham sido objeto de intervenção de qualquer técnica automatizada de análise de dados própria dos algoritmos da Inteligência Artificial. Se esta questão já era pertinente em 2019, quando a Diretiva MUD foi aprovada em Estrasburgo, os recentes saltos qualitativos da IA vieram colocá-la no centro da atividade artística contemporânea.

Esta é uma matéria que a GDA está a acompanhar com a maior atenção e cuidado, não só pelo impacto no mercado de trabalho dos artistas, uma vez que é um fator determinante para a qualidade das suas vidas, mas também pelas profundas questões que levanta no seio do direito de autor e dos direitos conexos”, afirma Luís Sampaio, vice-presidente da GDA. “A defesa da propriedade intelectual, a valorização do trabalho e das carreiras dos artistas são incumbências da GDA, estão no centro da sua missão enquanto entidade de gestão coletiva”.

Rastreio da Voz nos dias 12, 15, 16 e 17 de abril

A GDA e a Fundação GDA promovem, nos dias 12, 15, 16 e 17 de abril o Rastreio da Voz Artística na Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz, em Lisboa, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Voz que, em 2024, decorre sob o lema “Ressoar. Educar, Comemorar!”.

Ainda que focado nos artistas, este rastreio dirigido pela da Prof.ª Dr.ª Clara Capucho, coordenadora da Unidade da Voz, é aberto à população em geral.

Os artistas interessados poderão participar, bastando-lhes apenas preencher de um formulário digital (link abaixo, nesta página. O Preenchimento do formulário, servirá apenas para registo. A marcação será efetivada pela equipa da Unidade da Voz, mediante contacto prévio com os interessados, após validação e seleção.

Contactos
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Patologias da voz agravadas pela pandemia

Segundo a otorrinolaringologista Clara Capucho, consultora da Fundação GDA para a área da saúde vocal, “o número de pacientes com disfonia por tensão muscular está a aumentar desde março de 2020”.

O uso de máscaras imposto pela pandemia da Covid-19 aumentou o número de patologias da voz, sobretudo nos aparelhos vocais dos artistas. Este é o diagnóstico da especialista em voz artística, que nos últimos meses tem atendido cada vez mais cantores e atores com problemas de disfonia – dificuldade para emitir a voz, rouquidão, falta de volume e projeção, etc. A ansiedade provocada pelo confinamento e a postura corporal em frente ao computador são outros dos fatores que contribuíram para o agravamento da saúde vocal.

Dado que a voz é o principal instrumento de trabalho dos artistas, a Unidade de Voz do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (CHLO), que esta médica coordena, e a Fundação GDA lançam um inquérito para avaliar o impacto da Covid-19 no desempenho da voz de atores e cantores.

A iniciativa visa assinalar o Dia Mundial da Voz 2021, 16 de abril, que este ano decorre sob o lema “Um mundo, muitas vozes”. A informação recolhida pelo inquérito será utilizada num estudo científico sobre o impacto da Covid-19 nos desempenhos vocais dos artistas.

“O número de pacientes diagnosticados com disfonia por tensão muscular tem aumentado desde março de 2020, quando as autoridades de saúde recomendaram o uso de máscaras como medida essencial para reduzir os riscos de contágio por Covid-19. Ainda que importantes para travar a propagação do vírus, a utilização de máscaras tem agravado as patologias associadas à voz”, afirma Clara Capucho, conhecida na comunidade artística como “Dra. Voz”.

O aumento do esforço para a emissão vocal, provocado pelas máscaras, a ansiedade e a má postura em frente ao computador, conduzem a uma tensão muscular na zona cervical, dos ombros e do próprio aparelho vocal, resultando muitas vezes numa disfonia por tensão muscular. “Essa tensão é tão intensa que, em certos casos, acarreta graves prejuízos vocais”, afirma.

Participe no inquérito ao desconforto vocal

Segundo Luís Sampaio, vice-presidente da GDA, “os artistas são severamente fustigados com os efeitos da pandemia da Covid-19, como a limitação das atividades culturais e o cancelamento de espetáculos. Apesar desta paragem, não podem descurar aquele que para muitos é o principal instrumento de trabalho: a voz!”, afirma. Para Luís Sampaio, é fundamental que os artistas tenham cuidados preventivos, identifiquem e tratem patologias do aparelho vocal, mantendo-o apto para as exigências que o regresso do seu uso profissional no pós-pandemia irá colocar”.

O questionário online para avaliar os níveis do desconforto vocal dos cantores e autores está a ser enviado aos cooperadores da GDA e pode der acedido através desta hiperligação.

Após recolhidos, os dados serão remetidos à Unidade de Voz do CHLO, que avaliará os sintomas e, posteriormente, reencaminhará os casos graves para consultas ou rastreios. A equipa de Clara Capucho utilizará os resultados do questionário na elaboração de um estudo científico sobre os efeitos das máscaras anti-Covid-19 na voz dos artistas em Portugal.

Rastreio da voz no Hospital Egas Moniz

Paralelamente, a Fundação GDA e o CHLO promovem, nos dias 14 e 15 de abril, os rastreios da voz dirigidos à comunidade artística, mas também abertos a toda a população de forma gratuita. A iniciativa decorrerá na Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz entre as 9:00 e as 16:00.

Os artistas que queiram inscrever-se para o rastreio poderão fazê-lo, através deste formulário. A restante população deverá contactar a Unidade da Voz do CHLO. Todos os participantes no rastreio serão previamente convocados pelo Hospital Egas Moniz para realizarem o teste à Covid-19.

“Os rastreios servem precisamente para perceber se existe algum desconforto vocal e ajudar preservar a voz”, afirma Clara Capucho. “Estes atendimentos serão também ocasião para dar conselhos sobre os cuidados que os artistas deverão manter para preservarem uma boa saúde vocal, principalmente enquanto durar a obrigatoriedade de uso de máscara e houver confinamentos”.

Rastreio Nacional da Voz Artística realiza-se durante três dias no Porto

Nos dias 18, 19 e 20 de outubro, o Rastreio Nacional da Voz Artística concluirá mais uma etapa do seu circuito pelas capitais de distrito. Desta vez, a iniciativa da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas – a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos – decorrerá na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) da Carvalhosa, no Porto.

O rastreio resulta de uma parceria entre a GDA, o Ministério da Saúde e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, cuja Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz se distingue como o principal ponto do Serviço Nacional de Saúde na prestação de cuidados de saúde diferenciados na área da voz a artistas portugueses. O objetivo do rastreio nacional é assegurar a possibilidade de diagnóstico precoce de doenças do aparelho vocal em regiões onde os artistas não têm acesso a exames específicos.

Dirigido à comunidade artística mas aberto a toda a população, a sua próxima etapa terá lugar nos dias 18, 19 e 20 de outubro, Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados da Carvalhosa (Rua da Boavista, 627, no Porto)

No primeiro dia (18), o rastreio começa às 10:00 e termina às 18:00, interrompendo-se entre as 13:00 e as 15:00. No dia seguinte (19), o rastreio terá lugar durante a tarde, começando às 15:00 e terminando às 18:00. Finalmente, no terceiro dia (20), o rastreio decorrerá entre as 9:00 e as 13:00.

A população poderá inscrever-se nessa USF, ao passo que os artistas deverão fazê-lo diretamente através deste formulário. Pessoas que compareçam sem marcação nas instalações da UCSP da Carvalhosa também serão atendidas, caso haja vagas disponíveis.

“Este rastreio nacional é uma forma de chamar a atenção dos cantores e dos atores portugueses para os cuidados regulares que devem ter com o seu aparelho vocal: a exigência permanente a que a voz profissional está sujeita desenvolve algumas patologias que, se não forem detetadas cedo e corrigidas, comprometem a prazo a qualidade do desempenho artístico”, explica Clara Capucho, a cirurgiã otorrinolaringologista responsável pelo rastreio da GDA (ver anexo).

“Para além de cantores e atores, é crucial para a saúde vocal dos portugueses que todas as pessoas, regularmente, façam um exame às suas cordas vocais. É isso que permite fazer o diagnóstico precoce de várias doenças, entre as quais o cancro da laringe”, afirma Clara Capucho. “Há muitos profissionais da voz como professores, jornalistas, advogados, políticos ou padres, entre muitos outros, que têm todo o interesse em verificar a saúde do seu aparelho vocal”.

“A Fundação GDA tem sido uma das organizações que, em Portugal, mais consistentemente tem promovido uma cultura de saúde da voz”, afirma por seu turno Luís Sampaio, vice-presidente da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, que acompanha o rastreio.

O Rastreio Nacional da Voz Artística – anunciado no Dia Mundial da Voz de 2017 e que fez o balanço do seu primeiro ano no Dia Mundial da Voz de 2018 – percorrerá todos os distritos e regiões autónomas, assegurando desta forma a possibilidade de se fazer o diagnóstico precoce de várias doenças típicas dos profissionais da voz. Serão muitas centenas de exames em cidades e regiões onde, até à data, os artistas lá residentes não tinham acesso a eles. Antes do Porto, o rastreio já passou pelo Hospital Egas Moniz, em Lisboa, e por unidades de cuidados de saúde primários dos distritos de Vila Real, Bragança, Beja, Portalegre, Faro, Évora, Setúbal, Santarém, Leiria e Viana do Castelo.

 

Viana do Castelo recebe rastreio nacional da voz artística realizado pela GDA

Nos dias 30 e 31 de agosto, o Rastreio Nacional da Voz Artística concluirá mais uma etapa do seu circuito pelas capitais de distrito. Desta vez, a iniciativa da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas – a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos – decorrerá na Unidade de Saúde Familiar (USF) Gil Eanes, em Viana do Castelo.

O rastreio resulta de uma parceria entre a GDA, o Ministério da Saúde e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, cuja Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz se distingue como o principal ponto do Serviço Nacional de Saúde na prestação de cuidados de saúde diferenciados na área da voz a artistas portugueses. O objetivo do rastreio nacional é assegurar a possibilidade de diagnóstico precoce de doenças do aparelho vocal em regiões onde os artistas não têm acesso a exames específicos.

Dirigido à comunidade artística do distrito de Viana do Castelo, mas aberto a toda a população, a sua próxima etapa terá lugar nos dias 30 e 31 de agosto, na Unidade de Saúde Familiar Gil Eanes (Largo Infante Dom Henrique, 36, 4900 – 369 Viana do Castelo).

No primeiro dia (30), o rastreio decorrerá entre as 10 e as 13:00 e das 15:00 às 18:00. No dia seguinte, o rastreio começa às 9:00 e interrompe às 13:00, mantendo-se os horários da tarde iguais aos da véspera.

A população poderá inscrever-se nessa USF, ao passo que os artistas deverão fazê-lo diretamente através do site da Fundação GDA. Pessoas que compareçam sem marcação nas instalações da USF Gil Eanes também serão atendidas, caso haja vagas disponíveis.

“Este rastreio nacional é uma forma de chamar a atenção dos cantores e dos atores portugueses para os cuidados regulares que devem ter com o seu aparelho vocal: a exigência permanente a que a voz profissional está sujeita desenvolve algumas patologias que, se não forem detetadas cedo e corrigidas, comprometem a prazo a qualidade do desempenho artístico”, explica Clara Capucho, a cirurgiã otorrinolaringologista responsável pelo rastreio da GDA (ver anexo).

“Para além de cantores e atores, é crucial para a saúde vocal dos portugueses que todas as pessoas, regularmente, façam um exame às suas cordas vocais. É isso que permite fazer o diagnóstico precoce de várias doenças, entre as quais o cancro da laringe”, afirma Clara Capucho. “Há muitos profissionais da voz como professores, jornalistas, advogados, políticos ou padres, entre muitos outros, que têm todo o interesse em verificar a saúde do seu aparelho vocal”.

“A Fundação GDA tem sido uma das organizações que, em Portugal, mais consistentemente tem promovido uma cultura de saúde da voz”, afirma por seu turno Luís Sampaio, vice-presidente da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, que acompanha o rastreio.

O Rastreio Nacional da Voz Artística – anunciado no Dia Mundial da Voz de 2017 e que fez o balanço do seu primeiro ano no Dia Mundial da Voz de 2018 – percorrerá todos os distritos e regiões autónomas, assegurando desta forma a possibilidade de se fazer o diagnóstico precoce de várias doenças típicas dos profissionais da voz. Serão muitas centenas de exames em cidades e regiões onde, até à data, os artistas lá residentes não tinham acesso a eles. Antes de Viana do Castelo, o rastreio já passou pelo Hospital Egas Moniz, em Lisboa, e por unidades de cuidados de saúde primários dos distritos de Vila Real, Bragança, Beja, Portalegre, Faro, Évora, Setúbal, Santarém e Leiria.

Leiria na rota do Rastreio Nacional da Voz Artística

A próxima etapa do Rastreio Nacional da Voz Artística será na cidade de Leiria, nos próximos dias 17 e 18 de julho. Este rastreio é uma iniciativa da GDA e da Fundação GDA em parceria com o Ministério da Saúde e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, cuja Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz se distingue como o principal ponto do Serviço Nacional de Saúde na prestação de cuidados de saúde diferenciados na área da voz a artistas portugueses.

Dirigido à comunidade artística do distrito de Leiria, mas aberto a toda a população, terá lugar nas próximas terça e quarta- feira, dias 17 e 18 de julho, na Unidade de Saúde Familiar (USF) Santiago (Estrada da Mata, 56 – 2400-014 – Marrazes, Leiria). No dia 17, o rastreio decorrerá entre as 10:00 e as 13:00 e das 15:00 às 18:00. No dia 18, será das 9:00 às 13:00, mantendo-se o horários da tarde igual ao da véspera.

A população poderá inscrever-se nessa USF, ao passo que os artistas deverão fazê-lo diretamente através do site da Fundação GDA (clique aqui para se inscrever). Quem passar por lá e tiver vaga, também será atendido.

“Este rastreio nacional é uma forma de chamar a atenção dos cantores e dos atores portugueses para os cuidados regulares que devem ter com o seu aparelho vocal: a exigência permanente a que a voz profissional está sujeita desenvolve algumas patologias que, se não forem detetadas cedo e corrigidas, comprometem a prazo a qualidade do desempenho artístico”, afirma Clara Capucho, a cirurgiã otorrinolaringologista responsável pelo rastreio da GDA.

“Para além de cantores e atores, é crucial para a saúde vocal dos portugueses que todas as pessoas, regularmente, façam um exame às suas cordas vocais. É isso que permite fazer o diagnóstico precoce de várias doenças, entre as quais o cancro da laringe”, afirma Clara Capucho.

“Há muitos profissionais da voz como professores, jornalistas, advogados, políticos ou padres, entre muitos outros, que têm todo o interesse em verificar a saúde do seu aparelho vocal”.

“A Fundação GDA tem sido uma das organizações que, em Portugal, mais consistentemente tem promovido uma cultura de saúde da voz”, afirma por seu turno Luís Sampaio, vice-presidente da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, que acompanha o rastreio.

O Rastreio Nacional da Voz Artística – anunciado no Dia Mundial da Voz de 2017 e que fez o balanço do seu primeiro ano no Dia Mundial da Voz de 2018 – percorrerá todos os distritos e regiões autónomas, assegurando desta forma a possibilidade de se fazer o diagnóstico precoce de várias doenças típicas dos profissionais da voz. Serão muitas centenas de exames em cidades e regiões onde, até à data, os artistas lá residentes não tinham acesso a eles. Antes de Leiria, o rastreio já passou pelo Hospital Egas Moniz, em Lisboa, e por centros de saúde dos distritos de Vila Real, Bragança, Beja, Portalegre, Faro, Évora, Setúbal e Santarém.

Santarém é a próxima paragem do rastreio da voz

A próxima etapa do Rastreio Nacional da Voz Artística será na cidade de Santarém, nos próximos dias 20 e 21 de junho. Este rastreio resulta de uma iniciativa da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas (a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos) em parceria com o Ministério da Saúde e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, cuja Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz se tem distinguido como o principal ponto do Serviço Nacional de Saúde onde são prestados cuidados de saúde diferenciados na área da voz a artistas portugueses.

Dirigido à comunidade artística do distrito, mas aberto a toda a população – terá lugar nas próximas quarta e quinta-feira, dias 20 e 21 de junho, na Unidade de Saúde Familiar (USF) São Domingos (Rua Comendador Ladislau Teles Botas 5, 2005-257, Santarém).

No primeiro dia (20), o rastreio decorrerá entre das 9:30 às 12:00 e das 15:00 às 18:00. No dia seguinte, o rastreio começa às 9:00, mantendo-se os horários iguais aos da véspera.

A população poderá inscrever-se nessa USF, ao passo que os artistas deverão fazê-lo diretamente através do site da Fundação GDA. Quem passar por lá e tiver vaga, também será atendido.

“Este rastreio nacional é uma forma de chamar a atenção dos cantores e dos atores portugueses para os cuidados regulares que devem ter com o seu aparelho vocal: a exigência permanente a que a voz profissional está sujeita desenvolve algumas patologias que, se não forem detetadas cedo e corrigidas, comprometem a prazo a qualidade do desempenho artístico”, afirma Clara Capucho, a cirurgiã otorrinolaringologista responsável pelo rastreio da GDA.

“Para além de cantores e atores, é crucial para a saúde vocal dos portugueses que todas as pessoas, regularmente, façam um exame às suas cordas vocais. É isso que permite fazer o diagnóstico precoce de várias doenças, entre as quais o cancro da laringe”, afirma Clara Capucho. “Há muitos profissionais da voz como professores, jornalistas, advogados, políticos ou padres, entre muitos outros, que têm todo o interesse em verificar a saúde do seu aparelho vocal”.

“A Fundação GDA tem sido uma das organizações que, em Portugal, mais consistentemente tem promovido uma cultura de saúde da voz”, afirma por seu turno Luís Sampaio, vice-presidente da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, que acompanha o rastreio. “Para além das estruturas de prevenção e diagnóstico precoce que temos dinamizado, a GDA tem tido igualmente um papel importante no apoio e acompanhamento de casos críticos graves de alguns artistas”.

O Rastreio Nacional da Voz Artística – anunciado no Dia Mundial da Voz de 2017 e que fez o balanço do seu primeiro ano no Dia Mundial da Voz de 2018 – percorrerá todos os distritos e regiões autónomas, assegurando desta forma a possibilidade de se fazer o diagnóstico precoce de várias doenças típicas dos profissionais da voz. Serão muitas centenas de exames em cidades e regiões onde, até à data, os artistas lá residentes não tinham acesso a eles. Antes de Santarém, o rastreio já passou pelo Hospital Egas Moniz, em Lisboa, e por centros de saúde dos distritos de Vila Real, Bragança, Beja, Portalegre, Faro, Évora e Setúbal.

Próxima etapa do Rastreio Nacional da Voz: Setúbal

O Rastreio Nacional da Voz Artística terá a sua próxima etapa na cidade de Setúbal. Este rastreio resulta de uma iniciativa da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas (a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos) em parceria com o Ministério da Saúde e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, cuja Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz se tem distinguido como o principal ponto do Serviço Nacional de Saúde onde são prestados cuidados de saúde diferenciados na área da voz a artistas portugueses.

Este rastreio – dirigido à comunidade artística do distrito, mas aberto a toda a população – terá lugar em Setúbal, na Unidade de Saúde Familiar (USF) de São Filipe (Rua Batalha do Viso, nº 46), nas próximas terça e quarta-feira, dia 29 e 30 de maio entre as 9:00 e as 18:00. A população poderá inscrever-se nessa USF e os artistas poderão fazê-lo também, preenchendo um formulário online (clique aqui para lhe aceder). Quem passar por lá e tiver vaga, também será atendido.

A manhã de dia 29, terça-feira, contará com a presença de artistas que residem no distrito, como os irmãos Nélson e Sérgio Rosado (Os Anjos) ou Anabela, vencedora do Festival da Canção e que voltou a estar na final desta edição de 2018 – entre outros músicos e atores.  Depois, ao longo dos dois dias, artistas como Pedro Galhoz (Pedro e os Lobos), também irão fazer o seu rastreio de voz à USF de São Filipe.

“Este rastreio nacional é uma forma de chamar a atenção dos cantores e dos atores portugueses para os cuidados regulares que devem ter com o seu aparelho vocal: a exigência permanente a que a voz profissional está sujeita desenvolve algumas patologias que, se não forem detetadas cedo e corrigidas, comprometem a prazo a qualidade do desempenho artístico”, afirma Clara Capucho, a cirurgiã otorrinolaringologista responsável pelo rastreio da GDA.

“A Fundação GDA tem sido uma das organizações que, em Portugal, mais consistentemente tem promovido uma cultura de saúde da voz”, afirma por seu turno Luís Sampaio, vice-presidente da GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, que acompanha o rastreio. “Para além das estruturas de prevenção e diagnóstico precoce que temos dinamizado, a GDA tem tido igualmente um papel importante no apoio e acompanhamento de casos críticos graves de alguns artistas”.

O Rastreio Nacional da Voz Artística – anunciado no Dia Mundial da Voz de 2017 e que fez o balanço do seu primeiro ano no Dia Mundial da Voz de 2018 – percorrerá todos os distritos e regiões autónomas, assegurando desta forma a possibilidade de se fazer o diagnóstico precoce de várias doenças típicas dos profissionais da voz. Serão muitas centenas de exames em cidades e regiões onde, até à data, os artistas lá residentes não tinham acesso a eles. Antes de Setúbal, o rastreio já passou pelo Hospital Egas Moniz, em Lisboa, e por centros de saúde dos distritos de Vila Real, Bragança, Beja, Portalegre, Faro e Évora.

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Mais Mulheres do que homens nos rastreios da voz

A GDA e a Fundação GDA assinalaram, esta segunda-feira, 16 de abril, o dia Mundial da Voz com mais uma etapa no Rastreio Nacional da Voz, realizado na Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz, e com o anúncio público de uma parceria com a Direção-Geral das Artes (DGArtes), que visa criar rastreios específicos para artistas em estruturas de produção artística espalhadas pelo País. Ficou-se também a saber, pela, responsável clínica dos rastreios que, entre os artistas, as mulheres estão mais presentes nos rastreios que os homens.

Durante a manhã, na Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz, mais de duas dezenas de pessoas participaram no Rastreio Nacional da Voz. À tarde, no edifício-sede da GDA e da Fundação GDA, assinalou-se o dia com uma cerimónia em que foi anunciado publicamente um protocolo entre a Fundação e a DGArtes.

A intenção desta parceria é, mal o Rastreio Nacional da Voz, atualmente em curso, tenha percorrido todas as capitais de distrito, ampliá-lo a ações específicas dirigidas a organizações artísticas locais espalhadas pelo país.

A GDA organizará esses rastreios junto das estruturas de produção artística regionais, contribuindo a DGArtes com uma colaboração institucional, para os levar, através das Direções Regionais de Cultura, às companhias de teatro, grupos musicais e de canto, bandas e orquestras.

Tendo como responsável clínica a otorrinolaringologista Clara Capucho, coordenadora da Unidade de Voz do Egas Moniz, o Rastreio Nacional da Voz, em curso desde o ano passado, já passou por Lisboa, Vila Real, Bragança, Beja, Portalegre, Faro e Évora, devendo chegar até ao próximo ano às restantes capitais de distrito.

A iniciativa resulta de uma parceria entre a GDA, o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (no qual está integrado o Hospital Egas Moniz) e o Ministério da Saúde à qual agora se associa a DGArtes.

“Esta parceria entre instituições como a GDA, hospitais e o Ministério da Saúde corresponde ao modelo de intersetorialidade que estamos empenhados em desenvolver”, afirmou a diretora-geral das Artes, Paula Varanda, durante a cerimónia de apresentação.

“Para a Direção-Geral das Artes, que trabalha muito diretamente com as comunidades das artes, é um privilégio poder colaborar numa iniciativa como este rastreio, o qual é dirigido, não só ao bem-estar pessoal de cada artista, mas também à qualidade global da sua atividade”, considerou.

Também presente na cerimónia esteve a presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, Rita Perez Fernandez da Silva. “Continua a valer a pena investir neste projeto. Estes projetos são a alma do centro hospitalar”, disse a responsável.

Clara Capucho, coordenadora da Unidade de Voz do Egas Moniz e sob cuja direção clínica decorrem os rastreios, trouxe à sessão alguns dados. “São sobretudo as artistas, as mulheres, que têm feito o rastreio pelos distritos onde temos passado”, afirmou Clara Capucho, a quem se pode atribuir a autoria do projeto de rastreio dirigido à população em geral e especificamente aos artistas.

A recém-doutorada otorrinolaringologista avançou também que o refluxo gastroesofágico foi a principal patologia encontrada tanto no seio da população em geral como na comunidade artística.

É, porém, no capítulo dos nódulos vocais que mais se percebem as diferenças: “Além do refluxo, há patologias como os nódulos nas cordas vocais, que são utilizados por alguns artistas como uma especificidade do seu timbre vocal, ao passo outras pessoas, como os professores, são sentidos como um verdadeiro problema”.

A GDA e a Fundação GDA têm tido no Hospital Egas Moniz e no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental parceiros inestimáveis na causa dos artistas. E quem trabalha com a voz estes atestam.

“As patologias vocais são tantas que iniciativas como esta se tornam extremamente relevantes”, considerou, à margem da cerimónia, Jorge Bruto, uma referência para quem seguiu, na década de oitenta, o punk e o rockabilly português. “É fundamental que haja uma resposta”, considera o líder dos Capitão Fantasma, banda que este ano celebra o seu 30.º aniversário com uma tournée nacional.

Presente esteve também a atriz Paula Marcelo, que já de manhã havia participado no rastreio. “Este é um apoio muito importante para os artistas, se tivermos em conta que estes são muito precários em termos de rendimentos.”

Segundo a atriz, este género de iniciativa mereceria uma divulgação muito mais ampla por parte das entidades públicas. “Os ministérios da Saúde e da Cultura deveriam articular-se nessa divulgação que deveria anteceder os rastreios.”

“É essencial para uma das classes profissionais mais desprotegidas”, comentou o cantor lírico Jorge Batista da Silva, para quem a voz é muito mais do que um instrumento de trabalho. “A minha voz é a minha vida. Vivo em função da minha voz.”

 

Foto: A diretora-geral das Artes, Paula Varanda (à esquerda), Clara Capucho, responsável clínica do rastreio, Rita Perez Fernandes da Silva, presidente do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, Pedro Wallenstein, presidente da GDA, durante a sessão realizada na sede da GDA.

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