Concurso de Apoio à Circulação de Espetáculos: candidaturas abertas até 12 de outubro

Abriu esta segunda-feira, 24 de setembro, a segunda fase de candidaturas ao concurso de Apoio à Circulação de Espetáculos, promovido pela Fundação GDA. As candidaturas podem ser submetidas, até ao dia 12 de outubro no Portal do Artista.

Os artistas interessados em concorrer ao programa Apoio à Circulação de Espetáculos, promovido pela Fundação GDA, deverão proceder às suas candidaturas através do Portal do Artista, até ao dia 12 de outubro. Recomenda-se que consultem previamente o Regulamento Geral de Candidaturas aos Apoios 2018, o Regulamento Específico deste concurso, bem como o respetivo Aviso de Abertura.

Recorde-se que, através do seu programa de Apoio à Circulação de Espetáculos, a Fundação GDA apoia a apresentação pública de projetos de música, teatro e dança, em Portugal e no estrangeiro, tendo em vista estimular a circulação de espetáculos e artistas, bem como a divulgação e o desenvolvimento das suas carreiras.

Circunstâncias excecionais permitiram que este concurso tivesse, em 2018, um imprevisto aumento de orçamento, disponibilizando-se um montante global de €150.000 para distribuir pelas suas duas fases. Este valor representa um crescimento de 25% face aos €120.000 disponibilizados na edição de 2017.

Na primeira fase, o júri externo analisou 35 candidaturas, tendo deliberado o apoio a 28 projetos: quatro na área da dança, 20 na área da música e quatro na área do teatro. Nesta fase, foi atribuído um montante total de €73.3670, ficando o restante afeto à segunda fase.

O montante máximo de apoio a atribuir por candidatura é de €3.000,00 (três mil euros), sendo os apoios concedidos a título de comparticipação nas despesas ou encargos dos projetos, nomeadamente aqueles relativos aos custos dos artistas intérpretes ou executantes como cachets, viagens, estadias, alimentação e transporte.

As candidaturas apoiadas no âmbito deste programa terão, obrigatoriamente, de finalizar o circuito de apresentação dos espetáculos previstos no prazo máximo de 12 meses a contar da data da notificação sobre a atribuição do apoio.

© Imagem do projeto Mosaico – Fado Bailado, uma produção da Cerci Oeiras apoiada, em pelo Programa de Apoio à Circulação de Espetáculos da Fundação GDA

Fundação GDA apoia 20 espetáculos de teatro e dança em concurso extraordinário

Dos 108 projetos que concorreram ao concurso Extraordinário de Apoio a Espetáculos de Teatro e Dança 2018, foram selecionados 20, pelos quais a Fundação GDA irá distribuir um montante global de € 149.103.

De um total de 108 projetos que concorreram ao concurso Extraordinário de Apoio a Espetáculos de Teatro e Dança 2018 promovido pela Fundação GDA, o júri externo, composto por Ana Pais, José Luis Ferreira e Maria de Assis Swinnerton, deliberou apoiar nove projetos na área do teatro, sete na dança e quatro nos cruzamentos disciplinares.

O montante total de apoios neste concurso extraordinário ascende aos € 149.103,00 e será distribuído pelas seguintes candidaturas:

Projetos Apoiados

Candidatura nº 1665 – Público Reservado – Teatro

Candidatura nº 1672 – Tiago José Nascimento Cadete – Teatro

Candidatura nº 1708 – Má Criação – Teatro

Candidatura nº 1714 – Auéééu – Associação – Teatro

Candidatura nº 1717 – Associação Parasita – Dança

Candidatura nº 1731 – Outro Vento, Associação Cultural – Dança

Candidatura nº 1737 – Sílvio Mendes Graterol Vieira – Teatro

Candidatura nº 1740 – Ana Rita Teodoro Costa – Dança

Candidatura nº 1743 – Henrique Miguel Furtado Perestrelo Vieira – Cruzamentos Disciplinares

Candidatura nº 1753 – Malvada Associação Artística – Teatro

Candidatura nº 1755 – Marco Alexandre Temporário Mendonça – Teatro

Candidatura nº 1767 – Sr. João – Associação – Cruzamentos Disciplinares

Candidatura nº 1770 – Marta Garcia Cerqueira – Dança

Candidatura nº 1773 – Associação Cultural Zona Não Vigiada – Cruzamentos Disciplinares

Candidatura nº 1779 – Pé de Pano – Projectos Culturais – Cruzamentos Discipinares

Candidatura nº 1794 – Teresa Fernandes de Oliveira Alves da Silva – Dança

Candidatura nº 1795 – Colectivo Lagoa – Dança

Candidatura nº 1804 – Associação Cultural Truta – Teatro

Candidatura nº 1813 – Lígia Maria Soares – Teatro

Candidatura nº 1843 – Associação Teatro Experimental de Lagos – Dança

Circunstâncias excecionais permitiram que, este ano, o Conselho de Administração da Fundação GDA deliberasse a abertura, em julho, de um concurso extraordinário para apoiar espetáculos de Teatro e Dança, com um montante de €150.000, tendo sido fixado um valor máximo de € 7.500 a atribuir a cada projeto.

Recorde-se que programa de Apoio a Espetáculos de Teatro e Dança visa apoiar a produção e apresentação pública de projetos nos domínios do teatro, da dança e dos cruzamentos disciplinares. Os objetivos centrais deste programa são a promoção de oportunidades para o desenvolvimento da atividade profissional de atores e bailarinos, e dinamizar a oferta e a diversidade criativa nestas áreas, prestigiando a carreira profissional dos artistas.

© Imagem do projeto Vila, de Eduardo Lousinha Breda, apoiado no âmbito do concurso de Apoio a Espetáculos de Teatro e Dança 2017.

Workshop – Método Suzuki para ator/bailarino com descontos para cooperadores da GDA

Tido como o maior divulgador do Método Suzuki no Ocidente, Kameron Steele estará em Lisboa, entre os dias 8 e 12 de outubro, para ministrar um workshop baseado no ensino do vocabulário e da filosofia que compõem o “treino Suzuki”. Os cooperadores da GDA que pretendam inscrever-se beneficiam de um desconto.

De 8 a 12 de outubro decorre, em Lisboa, um workshop coordenado por Kameron Steele, tido nas últimas três décadas como o principal embaixador do Método Suzuki na Europa e na América.

Nesta iniciativa, que terá lugar no Estúdio Central da Companhia Olga Roriz, partilha-se a gramática e o vocabulário do Método Suzuki, que será complementado com trabalho de composição/criação de cenas nas quais o corpo, a voz e a ficção se integram num todo.

O método reúne, desde os anos 70, numa linguagem criada por Tadashi Suzuki e os seus atores da Suzuki Company of Toga, elementos de diversas disciplinas como o Kabuki, o Teatro Noh, as artes marciais, a dança, os desportos, entre outras.

Organizado pelo Coletivo JAT – Janela Aberta Teatro e Joana Pupo, este workshop de 30 horas constitui uma oportunidade para conhecer o Método Suzuki e a sua relação com a criação teatral.

Datas e horas: 8 – 12 de outubro, das 17h às 23h30.

Local: Estúdio Central da Companhia Olga Roriz, Palácio Pancas Palha, Rua de Santa Apolónia 12-14, 1100-468 Lisboa

Preço: € 280 (€ 130 para cooperadores da GDA)

Informações e inscrições: suzuki.lisboa.2018@gmail.com

 

 

 

Dez novas ações de formação para artistas a partir de outubro

Entre outubro e dezembro, a Fundação GDA voltará a oferecer um conjunto de módulos de formação de curta duração. Dirigidas prioritariamente aos artistas, as formações realizam-se tanto em Lisboa como no Norte do País e abordarão elementos práticos e acionáveis da atividade de gestão e produção das artes performativas. As inscrições já estão abertas!

Na sequência do trabalho desenvolvido nos últimos anos na área da formação, a Fundação GDA volta oferece um conjunto de ações de formação dirigidas a estruturas de produção e a artistas individuais. Essas ações, que decorrerão, entre 1 de outubro e o mês de dezembro, realizam-se tanto em Lisboa como a norte do país. As inscrições abriram esta sexta-feira, dia 14 e podem ser submetidas através do site da Fundação GDA.

Após uma análise aos resultados obtidos nas quatro edições do Curso de Gestão e Produção de Artes Performativas promovidas, em 2016 e 2017, pela Fundação GDA, bem como aos inquéritos de satisfação efetuados na altura, a Fundação GDA compreendeu a necessidade de desenvolver uma oferta formativa complementar que, dirigindo-se a artistas intérpretes, os leve a ter uma atitude mais pragmática e proativa quanto aos desafios colocados às Artes Performativas.

Mais do que ambicionar o desenvolvimento de uma “teoria geral” da gestão e produção cultural, estas ações de formação direcionam-se a aspetos específicos e concretos da atividade nesta área.

Assim, estes módulos de curta duração dirigem-se sobretudo a elementos práticos e acionáveis da atividade de gestão e produção das artes performativas, para estruturas e indivíduos.

Os objetivos gerais deste programa são, entre outros

• a capacitação dos artistas intérpretes e as suas estruturas para uma maior eficiência no desenvolvimento do seu trabalho;

• incentivar a criação e desenvolvimento de projetos culturais de iniciativa própria,

• propiciar o conhecimento dos fundamentos económicos e políticos do setor das Artes Performativas.

Clicar aqui para mais informações sobre o programa e para efetuar inscrições.

O cerne da identidade da GDA são as pessoas

O traço essencial da identidade da GDA, a par da forma democrática de gestão, reside no facto de sermos uma entidade solidária constituída por atores, bailarinos e músicos.

Por Luís Sampaio, vice-presidente da GDA

Uma entidade de gestão de direitos existe essencialmente para cobrar e distribuir direitos. Por isso, o sistema de distribuição, a par do sistema de cobrança, transforma-se na sua razão de ser. A GDA é um exemplo disso mesmo.

Em Portugal, por força da lei, uma sociedade de gestão deve também desenvolver ação cultural e ação social. Refiro desde já este aspeto porque ele é muito caro à GDA, a qual valoriza a lógica de redistribuição dos valores cobrados: todos os anos a Fundação GDA aplica na Ação Cultural e na Ação Social 15% das receitas da GDA, ou seja, o triplo do que a legislação obriga. Também os valores colocados em distribuição e que prescrevem se destinam a estes fins. A bem da clareza da exposição, vou centrar-me na distribuição e deixar as questões ligadas à redistribuição para outra oportunidade.

A cobrança opõe-nos a terceiros, a distribuição é uma questão interna a ser resolvida entre nós. Diria por isso que o sistema de distribuição é a peça central desta sociedade de gestão. É aquilo que a define: o conjunto de princípios e de regras que atribuem o valor da remuneração a cada um dos titulares de direitos. E há uma diferença, muito significativa, entre ser o sistema de distribuição a definir a identidade da sociedade, ou ser a identidade da sociedade a determinar o sistema de distribuição.

No primeiro caso, um sistema deve ser orientado para uma relação ideal e objetiva de custo/benefício/prazos de execução que deve ser alheia a considerações que não atendam exclusivamente à remuneração da propriedade intelectual dos titulares. Uma “coisa de empresas”.

No segundo caso, existe uma identidade artística a que se procura dar correspondência num sistema de princípios, os quais, por sua vez, determinam regras e procedimentos orientados para a remuneração da propriedade intelectual. Uma “coisa de pessoas”.

Pela minha parte, entendo que o que faz sentido é que uma sociedade de gestão composta por artistas seja uma coisa de pessoas, entendimento que me parece sair reforçado pela obrigação, de bom grado assumida, de desenvolver ação cultural e social.

Explorando esta ideia, gosto de pensar que o traço essencial da identidade da GDA, a par da forma democrática de gestão, reside no facto de sermos uma entidade solidária constituída por atores, bailarinos e músicos.  Acredito que é nesta universalidade, feita de diversidade, que se encontra o motivo de maior interesse que a sociedade (da qual fazemos parte) pode encontrar no que temos para dizer.

Comunicar com os artistas, escutar os criadores

A Gestão Colectiva não é um fim em si mesmo. Funda-se numa utilidade objetiva: a capacidade de as associações e cooperativas fornecerem aos seus representados melhores e mais eficientes serviços.

Por Pedro Wallenstein, presidente da GDA

A GDA está convicta de que a Gestão Colectiva não é um fim em si mesmo, fundando-se a sua razão de existir numa objectiva utilidade, ou seja na capacidade de as associações e cooperativas determinadas na Lei fornecerem aos seus representados melhores e mais eficientes serviços do que aqueles eventualmente prestados por intermediários com fins lucrativos.

Por isso mantemos uma constante pesquisa e investimento em soluções tecnológicas e de gestão inovadoras, a par de uma permanente aposta na responsabilidade social, através de uma redistribuição solidária, corporizada nos apoios à criação, à formação, ao conhecimento e ao bem-estar dos Artistas, Intérpretes e Executantes.

No entanto, a determinação da justa medida dessas utilidade e eficiência nem sempre é linear, carecendo de permanente reavaliação e adaptação ao correr dos tempos e dos modos.

O lançamento desta nova Newsletter, pela GDA e pela sua Fundação, procura informar e escutar em interacção construtiva com a comunidade artística, dotando-a de elementos para reflexão e escolhas, e simultaneamente auscultar as sensibilidades dos criadores, abrindo-se à crítica e à diversidade de opiniões.

2.777 artistas cobertos pelo seguro de saúde da Fundação GDA

O número de artistas cooperadores que aderiram ao seguro de saúde gratuito da Fundação GDA ascendia, no início de setembro, a 2.777. O apoio médico é uma aposta da Fundação GDA para providenciar aos artistas instrumentos adicionais de proteção da sua saúde de forma a assegurar o seu bem-estar físico e psíquico.

No início de setembro, o seguro de saúde gratuito proporcionado pela Fundação GDA aos artistas cooperadores da GDA contava com 2.777 adesões. Trata-se de mais um avanço significativo no sentido de garantir aos artistas o acesso a serviços de médicos de elevada qualidade a preços reduzidos e em condições vantajosas.

O trabalho que vinha a ser desenvolvido nesta área, pelo menos desde 2014, registou um progresso assinalável em 2017 e teve um novo impulso a partir de 2018, quando a Fundação GDA e a companhia de Seguros Tranquilidade estabeleceram um acordo que permitiu alargar substancialmente as coberturas do contrato mantido até essa altura com a Fidelidade.

Os cooperadores que já beneficiavam de um seguro de saúde da Fundação GDA, transitaram assim do plano Multicare (da Fidelidade) para o AdvanceCare (Tranquilidade).

Entre outros aspetos essa mudança permitiu alagar as coberturas garantidas a cooperadores com idades até aos 75 anos (a idade limite no plano anterior era de 70), desde que já estivessem inscritos no plano da Multicare.

Entre outros benefícios, este novo plano garante:

  • o pagamento das despesas relativas a internamento hospitalar até ao limite de € 30.000;
  • a cobertura de 6 consultas de especialidade ao valor de 15€
  • acesso a consultas ilimitadas ao domicílio ao valor de 15€.

Se bem que, para as novas adesões, a idade limite do plano AdvanceCare se situe nos 65 anos, a Fundação GDA não descurou, durante a negociação com a nova seguradora, a cobertura dos artistas de idade superior, logo potencialmente mais desprotegidos.

A proteção destes foi, de facto, salvaguardada: os cooperadores com idades superiores aos 65 anos que pretendam aderir pela primeira vez aos seguros da Fundação, terão acesso gratuito ao Plano + 55 – Valor Mais da AdvanceCare, que também cobrirá os detentores do seguro anterior com mais de 75 anos, sem limite de idade.

Entre outros benefícios, este plano dará acesso a seis consultas por ano a €15 e, pelo mesmo preço, a um número ilimitado de consultas ao domicílio, à comparticipação de 50% de despesas de hospitalização até € 5.000, dentro da rede AdvanceCare.

Outra prioridade da Fundação GDA nessa negociação foi a de incluir os agregados familiares dos artistas nessas coberturas, de forma a assegurar, também nesse domínio, um mínimo de segurança e estabilidade.

Assim, salvaguardou-se a possibilidade de os cooperadores poderem inscrever, pelo valor acordado para a Fundação, os seus agregados familiares nestes planos de saúde. Entende-se por agregado familiar os cônjuges (ou equiparados), os descendentes (filhos) e os ascendentes (pais). No caso dos ascendentes, os que tenham mais de 55 poderão aderir ao Valor Mais – AdvanceCare Saúde Plano +55). No início de setembro, o número de familiares de artistas abrangidos pelo seguro de saúde da Fundação GDA, ascendia aos 93.

A saúde é, desde a criação da Fundação GDA, em 2008, o rosto da sua intervenção na área social e representa, consequentemente, o maior investimento financeiro neste domínio. Só em 2017, a fundação canalizou a perto de € 200.000 para os seus programas de apoio médico, saúde e bem-estar.

Com o objetivo de promover e alargar o acesso dos artistas a um conjunto de cuidados de elevada qualidade, a preços reduzidos e em condições vantajosas, a Fundação GDA, tem ido bastante além de acordos com seguradoras, desenvolvendo parcerias e protocolos, criando sinergias, com diversas entidades.

Para saber mais sobre o apoio médico prestado pela Fundação GDA, clique aqui.

Concursos primeiro semestre: 186 projetos, 940 artistas

Durante o primeiro semestre de 2018, a Fundação GDA apoiou financeiramente, através dos seus programas, 186 projetos envolvendo um total de 940 artistas. Nesse período, o montante global investido pela fundação nos programas de apoio ascendeu aos € 769.369,92.

No primeiro semestre deste ano, a Fundação GDA apoiou financeiramente, através dos seus programas, 186 projetos envolvendo um total de 940 artistas. Nesse período, o montante global investido pela fundação nos programas de apoio ascendeu aos € 769.369,92.

Os programas de apoio da Fundação GDA encerrados nos primeiros seis meses de 2018 resultaram num investimento global de € 769.369,92, distribuídos por 186 projetos que envolveram 940 atores, músicos e bailarinos, de acordo com os números apurados pelo Departamento Cultural da fundação.

Recorde-se que, a Fundação GDA procura atuar, através dos seus programas de apoio, sobre as dinâmicas da produção e da criação artística. Dessa forma, os apoios são orientados para o papel específico de atores, bailarinos e músicos, visando diretamente o seu trabalho, as suas carreiras e as oportunidades de exercício profissional. Não se trata de apoios genéricos às Artes, mas aos artistas, suportando as despesas com eles diretamente relacionadas, como cachets, deslocações e seguros, entre outras.

Segundo os dados referidos, à primeira fase do concurso de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete 2018, concorreram 132 projetos, tendo um júri externo decidido apoiar 45 – 30 com € 2.500,00 e 15 com € 5.000,00. O montante total desta fase foi de € 150.000,99. Os projetos selecionados neste concurso envolvem um total de 256 artistas intérpretes.

No caso do programa de Apoio a Espetáculos de Teatro e Dança, o júri analisou 105 candidaturas, tendo selecionado 21, pelas quais foi distribuído o montante de € 156.000,00. Este programa apoia a produção e apresentação pública de projetos nos domínios do teatro, da dança e dos cruzamentos disciplinares, contribuiu assim para que o desenvolvimento da atividade profissional de 133 atores e bailarinos.

Na área do cinema, o número de projetos que concorreram ao programa de Apoio a Curtas-metragens cifrou-se no 89, tendo sido selecionados 37, envolvendo 234 atores. Os projetos escolhidos pelo júri deste programa obtiveram um apoio global de € 175.000,00.

Uma parte do investimento da Fundação GDA é canalizado para o programa de Apoio a Bolsas de Qualificação e Especialização Artística. Este ano foram submetidas ao júri externo do concurso 74 candidaturas, tendo sido concedido apoio a 47 (e a igual número de artistas): 34 na área da música, cinco na área da dança e seis na área do teatro. O montante global ascendeu aos € 200.000,00.

Das 35 candidaturas à primeira fase do programa de Apoio à Circulação de Espetáculos, o júri deliberou apoiar 28, envolvendo um total de 249 artistas. O montante global desses apoios ascendeu aos € 73.369,92, possibilitando a exibição pública de 28 projetos de música, teatro e dança, em Portugal e no estrangeiro.

Outro incentivo à apresentação de artistas portugueses, neste caso os músicos, é o novo programa de Apoio a Showcases Internacionais que suporta deslocações de bandas portuguesas convidadas a apresentarem-se em festivais para profissionais no estrangeiro. No primeiro semestre do ano, este apoio possibilitou a apresentação de 21 artistas portugueses em festivais que funcionam como montras profissionais e plataformas de encontro entre artistas, editoras e produtores.

Programa de Apoio

Artistas Intérpretes Apoiados

Montantes

Edição Fonográfica de Intérprete: 1.ª Fase 256 € 150.000,00
Showcases Internacionais 21 € 15.000,00
Espetáculos de Teatro e Dança 133 € 156.000,00
Circulação de Espetáculos: 1.ª Fase 249 € 73.369,92
Bolsas de Qualificação 47 € 200.000,00
Curtas-metragens 234 € 175.000,00
Total 940 € 769.369,92

 

© Foto: Diana Quintela

Protocolo com a Ordem alarga ações de sensibilização aos advogados

Com o arranque do ano letivo 2018/19, a Fundação GDA dá continuidade ao seu programa de Ações de Sensibilização sobre Direitos de Autor e Direitos Conexos. Destinada inicialmente a escolas de ensino artístico e a agentes culturais, a iniciativa alarga-se agora a novos destinatários.

A Fundação GDA promoverá a partir, deste outono, mais uma série de ações de formação tendo em vista a transmissão, aos artistas e agentes culturais interessados, de conhecimentos sobre a legislação que regula os direitos da atividade artística.

Destaque nesta área para o protocolo celebrado em abril passado entre a Fundação GDA e a Ordem dos Advogados (OA), que visa complementar a formação dos advogados em matéria de propriedade intelectual, na sua vertente de Direito de Autor e Direitos Conexos. Este protocolo, cuja execução terá início brevemente, permitirá a realização de ações específicas para advogados em todo o território nacional, através das estruturas próprias da Ordem.

Lançado em 2017, o programa de Ações de Sensibilização sobre Direitos de Autor e Direitos Conexos pretende desmistificar a complexidade inerente a estas temáticas e envolveu, numa primeira fase, dez escolas superiores de teatro, música e dança. O mesmo tipo de formação foi posteriormente disponibilizado gratuitamente a organizações de produção artística, organizações profissionais e agentes culturais e artísticos diversificados, públicos e privados.

Asseguradas por um painel de juristas especializados, as novas ações constituirão mais uma oportunidade para jovens artistas em fase final da sua formação e início de carreira profissional desenvolverem conhecimentos sobre esta temática, assim como para obterem esclarecimentos sobre os mecanismos de proteção às carreiras profissionais dos artistas intérpretes, disponibilizadas pela GDA e pela Fundação.

Uma das ideias subjacentes a este projeto foi sempre a de alargar esse trabalho de divulgação e sensibilização a outras entidades da sociedade civil. Com a concretização do protocolo assinado com a Ordem dos Advogados, foi dado um passo decisivo nesse sentido.

A finalidade desta parceria é a de complementar a formação dos jurisconsultos em matéria de propriedade intelectual, na sua vertente de Direito de Autor e Direitos Conexos, numa altura em que uma parte significativa dos cursos de Direito ainda não integra essas matérias nos seus curricula.

Asseguradas pelo seu corpo de formadores especializados, a Fundação GDA garante gratuitamente ações de formação com a duração de três horas, as quais podem ser solicitadas AQUI.