Clay Ross faz workshop no Teatro D. Maria II para falar com artistas de negócios da música

Posicionar propostas musicais, definir modelos de negócio, tornar os projetos artísticos sustentáveis. Clay Ross, líder dos Matuto, vem a Portugal para uma série de concertos e de ações de formação para artistas nacionais sobre empreendedorismo musical. A embaixada dos EUA e a Fundação GDA apoiam.

Negócios da Música para Músicos é o nome do workshop ministrado por Clay Ross, guitarrista e líder da banda Matuto, que irá decorrer no Teatro D. Maria II, em Lisboa, no dia 31 de outubro. A ação de formação irá centrar-se nos aspetos da música enquanto negócio e olhará para os músicos enquanto empreendedores e pequenos empresários, dando sugestões e métodos para lançar e gerir as carreiras e exemplos de casos bem-sucedidos. A iniciativa resulta de uma parceria entre a Fundação GDA e a Embaixada dos Estados Unidos da América.

Clay Ross é músico (toca blues, bluegrass e american root music) e um comunicador nato que, desde há cinco anos, promove um pouco por todo o mundo concertos e iniciativas em que partilha a sua paixão pelo empreendedorismo musical, participando como conferencista, orador e mentor de várias iniciativas. Vai andar em digressão por Portugal com a sua banda, Matuto, e irá aproveitar a passagem pelo país para realizar uma série de workshops.

Em Lisboa, a ação, que decorrerá em língua inglesa, realiza-se no Salão Nobre do Teatro D. Maria II, a partir das 18:00 de dia 31 de outubro, devendo terminar por volta das 20h00. Para além da capital, Clay Ross e os Matuto passarão por Ponta Delgada (30 de outubro), Coimbra (1 de novembro), Porto (2 de novembro) e Braga (3 de novembro). O programa inclui concertos e as ações de formação. A entrada é livre, mas estará sujeita a inscrição prévia (clique aqui para aceder ao formulário) uma vez que o limite do número de participantes rondará os cem.

Mais do que no formato de uma palestra, pretende-se que este workshop decorra num ambiente de diálogo com perguntas da audiência a partir dos temas do programa.

Esta ação resulta de uma parceria entre o departamento cultural da Embaixada dos Estados Unidos da América e a Fundação GDA: a GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas é a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos; a Fundação GDA é o seu braço para valorizar o trabalho dos artistas e promover o seu desenvolvimento humano e cultural e a sua proteção social.

“A Embaixada dos Estados Unidos está empenhada em desenvolver o empreendedorismo musical em Portugal, de modo a contribuir para o fortalecimento da economia”, afirma Nicolau Andresen, responsável pelos assuntos culturais na embaixada. Por outro lado, “uma boa parte do trabalho da Fundação GDA tem como objetivo dinamizar o mercado musical português e contribuir para a diversidade das expressões musicais em Portugal”, afirma Mário Carneiro, diretor-geral da Fundação.

“É muito importante que os artistas saibam como podem posicionar as suas propostas musicais, definir um modelo de negócio, identificar oportunidades e tornar o seu projeto artístico sustentável”, sublinha Mário Carneiro. “A Fundação GDA empenha-se em criar oportunidades, como os workshops de Clay Ross, que possam contribuir para que os artistas portugueses adquiram bases para a boa gestão das suas carreiras”.

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