Resultados da segunda fase do programa de Apoio à Circulação de Espetáculos 2018

Está concluído o processo de avaliação das candidaturas referentes à segunda fase do Programa de Apoio à Circulação de Espetáculos 2018, promovido pela Fundação GDA que tem como objetivo comparticipar os custos diretamente relacionados com o trabalho dos artistas intérpretes e executantes, tais como cachets, deslocações, estadias e alimentação, entre outros.

O júri externo constituído para o efeito, composto por Américo Rodrigues, João Carneiro, Luis Tinoco, Madalena Vitorino e Nuno Saraiva, analisou 40 candidaturas, tendo deliberado o apoio a 29 projetos: 3 na área da Dança, 14 na área da Música e 12 na área do Teatro. Entre os projetos apoiados, 24% são originários do Norte, 7% da Grande Lisboa, 52% de Lisboa, 14% da região centro e 3% do Sul.

O valor da dotação orçamental da 2.ª fase deste concurso correspondeu a €75.000,00 (setenta e cinco mil euros), que foi esgotado na sua totalidade.

[expand title=”Projetos apoiados na área da Dança” swaptitle=”Fechar “]

  • Candidatura nr. º 2038 – Dança em Diálogos – Associação Cultural
  • Candidatura nr. º 2205 – BODYBUILDERS
  • Candidatura nr. º 2227 – Bruna Soraia Miguel de Carvalho [/expand]

[expand title=”Projetos apoiados na área da Música” swaptitle=”Fechar “]

  • Candidatura nr. º 2037 – Fernando e Luís Costa Tour EUA
  • Candidatura nr. º 2042 – Sei Sonate per Cembalo
  • Candidatura nr. º 2086 – João Almeida 2016
  • Candidatura nr. º 2113 – Urso Bardo
  • Candidatura nr. º 2166 – Canções Para Abreviar Distâncias
  • Candidatura nr. º 2191 – Serushio
  • Candidatura nr. º 2193 – Tocando Portugal
  • Candidatura nr. º 2194 – Manuel De Oliveira – Entre
  • Candidatura nr. º 2196 – Alforjs
  • Candidatura nr. º 2201 – Room 15
  • Candidatura nr. º 2218 – Rogério Charraz 4.0
  • Candidatura nr. º 2229 – Farra Fanfarra Spain Tour
  • Candidatura nr. º 2230 – Trio Cremeloque
  • Candidatura nr. º 2231 – Santa Víscera Tua Antífona [/expand]

[expand title=”Projetos apoiados na área do Teatro” swaptitle=”Fechar “]

  • Candidatura nr. º 2034 – Mónica Sofia Raposo Gomes
  • Candidatura nr. º 2039 – Arte33- Núcleo Cultural
  • Candidatura nr. º 2080 – Joana de Brito Monteiro da Silva
  • Candidatura nr. º 2115 – Rui Pedro Malheiro Correia da Silva
  • Candidatura nr. º 2188 – Miguel de Curiel de Sant’Ana Mendes
  • Candidatura nr. º 2202 – Associação Cultural Gerador
  • Candidatura nr. º 2212 – Pedro Miguel Vilela Caeiro
  • Candidatura nr. º 2220 – Associação Cultural – Tenda de Saias
  • Candidatura nr. º 2221 – SpacialAR-TE
  • Candidatura nr. º 2226 – Sui Generis Associação Cultural
  • Candidatura nr. º 2228 – André Severino Russo
  • Candidatura nr. º 2234 – Clemente Severino Tsamba [/expand]

© Imagem do projeto Desassossego de Alberto Paulo Carvalho Quaresma, apoiado no âmbito do Programa de Apoio à Circulação de Espetáculos 2017.

Workshop Corpo Inconsciente de João Garcia Miguel com descontos para cooperadores da GDA

O workshop para atores intitulado o Corpo de o Inconsciente realiza-se, entre os dias 17 e 21 de dezembro na ATHENA – Escola de Artes Performativas, em Santa Apolónia, Lisboa. A frequência desta formação ministrada por João Garcia Miguel tem um custo de € 160 (€80 para artistas cooperadores da GDA).

João Garcia Miguel é um dos criadores teatrais mais emblemáticos da atualidade, cujos espetáculos se caracterizam por uma forte componente física, desafiando os performers a irem além dos seus limites. O resultado é de uma transdisciplinaridade que não deixa ninguém indiferente. Esta ação de formação é uma oportunidade única para os profissionais das artes do espetáculo descobrirem, na prática, modalidades do seu trabalho criativo.

Os interessados devem enviar a sua inscrição para o email geral@ifict.pt  ou ligar para o número: 939 305 715.

 

Artistas portugueses apoiam diretiva europeia contra “ataques populistas”

A GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, a entidade que em Portugal gere coletivamente os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos, manifesta o seu apoio à Diretiva Europeia sobre o Direito de Autor no Mercado Único Digital. A Diretiva tem estado debaixo de ataques nas redes sociais e por parte de defensores, oficiais e oficiosos, das plataformas digitais – como o Youtube ou o Facebook – que armazenam e permitem o acesso a grandes quantidades de obras e outro material protegido carregados pelos utilizadores, até agora sem terem que se responsabilizar pelo pagamento de direitos de autor e conexos.

“Os artistas portugueses apoiam a diretiva europeia porque esta representa um passo relevante para a proteção do seu direito a uma remuneração justa pelo uso dos seus trabalhos online”, afirma Pedro Wallenstein, presidente da GDA. “Os artistas portugueses querem denunciar os ataques populistas e cheios de informação falsa contra uma internet mais justa para artistas intérpretes e executantes, para autores, para produtores e para os órgãos de comunicação social. Os artistas vão continuar a lutar pelo seu direito irrenunciável a uma remuneração direta por parte dos provedores de serviços que disponibilizam as suas obras nas plataformas digitais”.

A GDA sustenta que o que está em causa no ataque à Diretiva aprovada pelo Parlamento Europeu é, simplesmente, uma luta entre gigantescas multinacionais – que colocam à disposição do público obras produzidas por terceiros sem a respetiva autorização, sem lhes pagar ou pagando quantias irrisórias – e aqueles que lutam por uma remuneração justa e proporcional para todas as formas de exploração, incluindo na internet e nas utilizações a pedido do utilizador. O músico Paul McCartney, dos Beatles, escreveu uma carta ao Parlamento Europeu antes da aprovação da diretiva dizendo que este tem “nas suas mãos o futuro da música na Europa”.

A GDA apoiou desde o início a coligação de artistas de toda a Europa “Fair Internet for Performers!” (Internet Justa para os Artistas!) e as suas campanhas junto dos organismos europeus para acabar com uma injustiça fundamental: o facto de a maioria dos artistas serem privados de remuneração quando o seu trabalho é disponibilizado nas plataformas de “streaming “e de descarga. Por isso o presidente da GDA, Pedro Wallenstein, defende que “os estados europeus, entre os quais Portugal, devem agora legislar para alcançar esse objetivo através de mecanismos de remuneração legal”.

Em mensagem enviada esta semana aos seus mais de oito mil cooperadores (ver Mensagem em anexo), a GDA reafirma o seu apoio à Diretiva Europeia, em especial aos artigos 14º, 15º e 16º, os quais fazem parte do capítulo dedicado à “Remuneração Justa de Autores e Artistas Intérpretes ou Executantes nos Contratos”. Estes três artigos, escreve a GDA aos artistas seus cooperadores, “asseguram uma situação muito mais justa do que a da atual vulnerabilidade e precariedade permanente dos artistas face aos gigantes tecnológicos, introduzindo transparência nas contas, mecanismos de ajustamentos contratuais e de resolução de litígios para os artistas e princípios conducentes a uma mais justa remuneração do seu trabalho”.

Segundo a GDA, esta legislação europeia assegura aos artistas um lugar mais justo no mundo digital do século XXI, reduzindo a sua vulnerabilidade face ao esmagador poder negocial das gigantes tecnológicas. E reduz também “a gritante disparidade entre os lucros chorudos obtidos pelas plataformas digitais que pouco ou nada retribuem aos artistas pelo uso das suas obras, e os parcos rendimentos que estes conseguem com as obras que produzem e que tanta utilização têm pelo público final”.

A GDA termina a sua mensagem garantindo que “esta Diretiva nada tem a ver com censura” e que “não ameaça a liberdade de expressão” A verdadeira ameaça à liberdade e à diversidade, conclui a representante dos artistas portugueses, “é não permitir que os criadores e intérpretes consigam viver do seu trabalho”.

 

Para Mais informação:

Mensagem da GDA aos artistas cooperadores

Diretiva Europeia sobre o Direito de Autor no Mercado Único Digital

Nuno Lopes, Vera Barreto e Matamba Joaquim vencem a XI Edição do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA

Nuno Lopes é o vencedor do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA na categoria de Melhor Ator Principal, pelo seu desempenho no filme São Jorge, de Marco Martins, em que interpreta a personagem Jorge, um pugilista desempregado que arranja colocação numa agência de cobranças difíceis. O prémio na categoria de Melhor Atriz Secundária vai este ano para Vera Barreto, que interpreta o papel de Nanda em Fátima, uma película de João Canijo. Matamba Joaquim, por seu turno, venceu na categoria Novo Talento pelo papel do tenente Taiar em Comboio de Sal e Açúcar, realizado por Licínio Azevedo.

Os vencedores foram anunciados, esta terça-feira, 4, na cerimónia de apresentação dos premiados desta 11ª edição, que decorreu no Teatro da Trindade, em Lisboa, conduzida pela atriz Joana Barrios.

A GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas é a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos. A Fundação GDA é o seu braço para valorizar o trabalho dos artistas e promover o seu desenvolvimento humano e cultural e a sua proteção social.

Um dos traços distintivos do Prémio, atribuído anualmente pela Fundação GDA, é de se tratar de um reconhecimento entre pares: são prémios de interpretação atribuídos a atores por atores. Por isso, todos os anos a Fundação GDA escolhe um júri diferente composto por três atores que analisa as obras da lista de produções cinematográficas de longa-metragem portuguesas, de ficção, estreadas comercialmente em sala entre 1 de janeiro e 31 de dezembro no ano anterior ao da atribuição do prémio.

Neste júri que avalia a qualidade, excelência e mérito do trabalho de interpretação dos colegas nas obras analisadas, participaram, este ano, Adriano Luz, Catarina Wallenstein e Cristina Carvalhal.

Ao troféu Melhor Ator/Atriz corresponde um prémio pecuniário de €3.000 euros (três mil euros), ao de Melhor Ator/Atriz Secundário(a) um prémio de €2.000 euros (dois mil euros) e ao Novo Talento um prémio de 1.000€ (mil euros).

A cerimónia encerrou com um filme concerto, durante o qual foram exibidos excertos da longa-metragem Primeira Idade, do realizador Alexander David, cuja banda sonora foi apoiada pelo Fundo de Apoio ao Cinema (do qual a Fundação GDA é parceira).

Músicos já se podem candidatar a Programa de Apoio a Showcases Internacionais de 2019

Abriram, este sábado, 1 de dezembro, as candidaturas ao Programa de Apoio a Showcases Internacionais da Fundação GDA. Trata-se de uma iniciativa através da qual a Fundação GDA pretende contribuir para potenciar a internacionalização dos artistas portugueses de todas as estéticas musicais.

Este programa decorrerá em duas fases durante o ano, uma em cada semestre. Os pedidos de apoio para o primeiro semestre deverão ser apresentados a partir de 1 de dezembro de 2018, para showcases que decorram entre 1 de janeiro e 30 de junho de 2019.

Para concorrer a estes apoios, atribuídos a título de comparticipação nas despesas relacionadas com os artistas, os interessados devem submeter a sua candidatura através do formulário disponível no Portal do Artista.

Para o efeito, a Fundação GDA orçamentou para 2019 um montante de € 60.000, o que procura responder ao número crescente de convites dirigidos a músicos nacionais para se apresentarem nestas mostras de novos talentos à indústria musical e ao público.

Para mais informações, consultar o aviso de abertura e o Regulamento deste concurso.

Arte Sem barreiras

Programa de apoio a artistas intérpretes com deficiência, na perspetiva de estimular e promover a sua valorização pessoal e profissional, através de mecanismos de apoio à formação e do incentivo à contratação por parte das organizações de produção artística.