Este programa apoia a apresentação de projetos musicais em festivais internacionais de showcases, tendo em vista a divulgação e promoção das carreiras profissionais e artísticas dos músicos portugueses.
Os formulários de candidatura estão disponíveis no Portal do Artista.
Depois de um período de forte contração devido à pandemia, o cinema português atravessa hoje uma fase de consolidação e retoma sustentada. É neste contexto que a Fundação GDA está a ultimar os preparativos para anunciar os vencedores da 18.ª edição seu Prémio Atores de Cinema.
O anúncio será feito na terça-feira, 11 de novembro, como habitualmente no Teatro da Trindade INATEL, numa cerimónia que será apresentada por Ana Bustorff. O júri deste ano – composto por João Vicente, Margarida Marinho e Margarida Vila-Nova – avaliou o desempenho de vários atores nas 38 longas-metragens nacionais de ficção estreadas em sala em 2024.
Entre longas e curtas-metragens, ficção, documentários e filmes de animação, em Portugal produziram-se 96 filmes em 2024, segundo os dados do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA). Foi um crescimento de cerca 12% face a 2019. Por outro lado, também o número de filmes estreados aumentou dos 47 para os 62 (uma progressão superior a 30%).
A atriz Margarida Marinho, que integrou o júri desta edição, arrisca mesmo afirmar que “o novo cinema português é já portador de uma nova marca de água”. Na perspetiva da sua colega Margarida Vila-Nova, 2024 foi um ano “particularmente enriquecedor para o cinema de ficção português”.
O setor vive um momento de estabilidade e reconhecimento, com um número crescente de obras nacionais a circularem em festivais internacionais e a serem premiadas.
“Esta tendência tem reflexos diretos para os atores e atrizes nacionais. Favorece um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, criando mais oportunidades, maior visibilidade em Portugal e no exterior”, destaca Patrícia Vasconcelos, diretora de casting e consultora da Fundação GDA para o Prémio Atores de Cinema.
Apesar do bom momento, o setor padece de algumas fragilidades e enfrenta desafios como a recuperação lenta das receitas de bilheteira, o número de espetadores, a diminuta quota de mercado das produções nacionais e o predomínio do digital, ou o acesso a apoios, entre outros. Nesse contexto, refere João Vicente, “fazer cinema é resistência e, como tal, todos os que o fazem são resistentes”.
O Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA é o único galardão em Portugal em que o júri é composto exclusivamente por atores, que avaliam o desempenho dos seus pares nas produções cinematográficas nacionais de ficção estreadas em sala no ano anterior ao da atribuição do prémio.
“Fazer parte do júri figurou uma grande responsabilidade”, destaca o ator João Vicente, que fez parte dos jurados desta edição. “Distinguir pares é sempre um desafio”, acrescenta.
Um desafio de monta, tendo em conta que se trata da tarefa de escolher entre os atores e atrizes que entraram em quase quatro dezenas de longas-metragens aqueles que mais se destacam em três categorias – Melhor Interpretação de Papel Principal (€4.000), Melhor Interpretação de Papel Secundário (€3.000) Novo Talento (€2.000). “Foi difícil escolher e foi difícil avaliar”, confidencia João Vicente. “Tornou-se evidente que o cinema português produz bons filmes e continua vivo”, destaca.
“Assisti a performances de uma profundidade e subtileza notáveis, onde os intérpretes exploram registos complexos, em sintonia com argumentos que arriscam tanto na estrutura como no tema”, realça por seu lado Margarida Vila-Nova.
A atriz resume em duas frases o sentimento do júri nesta edição do prémio: “Observamos uma notória diversificação de géneros e abordagens narrativas que, ao longo dos anos, têm vindo a afastar-se de um certo cânone estabelecido. Esta lufada de ar fresco nas narrativas está intrinsecamente ligada ao talento e à coragem dos atores nacionais”.
“Sempre tivemos grandes cineastas e continuamos a ter, sempre tivemos grandes atores e continuamos a ter”, sublinha João Vicente.
“É fundamental que a atual vitalidade do setor se traduza em mais oportunidades, melhores condições de trabalho e maior reconhecimento para os atores e atrizes portugueses. Este prémio traduz precisamente esse compromisso: celebrar o talento, reconhecer o mérito e afirmar a importância dos intérpretes na construção do futuro do cinema português”, destaca Mário Carneiro, diretor-geral Fundação GDA.
Margarida Marinho olha com entusiasmo para as novas gerações do cinema português. “São experimentadas na nova dinâmica de ação, seja na informação, na formação ou nas ferramentas tecnológicas ao seu dispor”, diz.
“A globalização não só lhes deu acesso imediato ao arquivo em movimento da cinematografia mundial, algo que anteriormente só era acessível a uma certa elite cultural, como também lhes ofereceu a experiência do acting for the camera – um salto quântico em relação à minha geração”, conclui.
É precisamente a pensar nas novas gerações e com o intuito de estabelecer relações intergeracionais no setor que a Fundação GDA tem associado as Jornadas para o Ator – Encontros com a Experiência à entrega dos prémios. Trata-se de uma iniciativa dedicada a promover o contacto entre jovens profissionais e figuras de referência do setor, que decorrerá durante a tarde de dia 11 de novembro, no Teatro da Trindade. As inscrições ainda estão abertas, no website da Fundação GDA.
Nesta edição decorrem duas sessões, em simultâneo, que contemplam um encontro com duas atrizes (Anabela Moreira e Soraia Chaves) e outro com dois realizadores (António Ferreira e Manuel Pureza). Nestes encontros, que atravessam diferentes gerações, abordam-se as complexidades com que os jovens atores e estudantes de interpretação se deparam ao tentar entrar no mundo do cinema, do teatro e da televisão e sobre os desafios da profissão num contexto de expansão do mercado e de transformação digital do setor.
Ao mesmo tempo, o objetivo é potenciar encontros com realizadores para trocas de conhecimento mútuo, uma espécie de conversa/aprendizagem, numa altura em que o mercado do audiovisual em Portugal se expande.
As Jornadas para o Ator dirigem-se a estudantes e a jovens recém-chegados ao mercado de trabalho, até aos 30 anos.
Estão abertas as inscrições para as mesas-redondas dirigidas a jovens atores em início de carreira, que decorrem no âmbito do Prémio Atores de Cinema Fundação GDA.
As duas mesas-redondas decorrem em simultâneo — uma com atrizes e outra com realizadores. Um momento de partilha de conhecimento e de experiência entre jovens atores e profissionais experientes.
O formulário de inscrição encontra-se no final desta página.
O Prémio Atores de Cinema, atribuído pela Fundação GDA desde 2008, celebra a 18ª. edição no dia 11 de novembro de 2025 no Teatro da Trindade, em Lisboa. Com as categorias Melhor Interpretação de Papel Principal, Melhor Interpretação de Papel Secundário e Novo Talento, a cerimónia de entrega dos prémios realiza-se à noite e é antecedida pelas Jornadas para o Ator que contam com duas mesas-redondas, uma com atores, outra com realizadores.
Os profissionais convidados para as duas mesas-redondas, que decorrerão em simultâneo, são o ator Nuno Lopes e o realizador Joaquim Leitão que irão partilhar as suas experiências numa época em que o mercado do audiovisual em Portugal se encontra em expansão.
Os “Encontros com a Experiência” decorrem num formato de conversas intimistas, em mesas-redondas, apresentando um registo formativo e informal, proporcionando espaços de diálogo e troca entre a comunidade de atores e realizadores, em que o principal objetivo se foca em promover o aprofundamento de conhecimentos e aumentar a resiliência no acesso ao cinema e à televisão.
As inscrições para o segundo encontro, na GDA, no dia 29 de setembro, estão abertas (formulário de inscrição abaixo).
Num total de 112 candidaturas admitidas a concurso, o júri independente selecionou para apoio um total de 73 projetos que, no seu conjunto, receberão apoios num total de 550.000 €.
Este ano o júri, convidado pela Fundação GDA para proceder à avaliação e seleção dos projetos, foi constituído por Daniel Tércio, Gustavo Vicente e João Carneiro.
Uma análise dos números por área artística permite constatar que 38 apoios se destinaram a projetos de teatro, 23 a cruzamentos disciplinares e 12 a projetos de dança.
Este concurso visa apoiar a criação e apresentação pública de projetos de teatro, dança e cruzamentos disciplinares, tendo em vista promover oportunidades de trabalho para atores e bailarinos profissionais, bem como dinamizar a oferta e a diversidade criativa nestas áreas.
O valor máximo de cada apoio atribuído ascende aos 10.000 € por projeto, devendo essa verba ser obrigatoriamente destinada à comparticipação nas despesas diretamente relacionadas com a participação dos artistas intérpretes nos projetos em causa.
Os profissionais convidados para as duas mesas-redondas, que decorrerão em simultâneo, são o ator Nuno Lopes e o realizador Luís Filipe Rocha que irão partilhar as suas experiências numa época em que o mercado do audiovisual em Portugal se encontra em expansão.
Os “Encontros com a Experiência” decorrem num formato de conversas intimistas, em mesas-redondas, apresentando um registo formativo e informal, proporcionando espaços de diálogo e troca entre a comunidade de atores e realizadores, em que o principal objetivo se foca em promover o aprofundamento de conhecimentos e aumentar a resiliência no acesso ao cinema e à televisão.
As inscrições para o segundo encontro, na ACE, no dia 30 de junho, estão abertas (formulário de inscrição abaixo).
A 12.ª edição do Westway LAB que chega a Guimarães entre os dias 9 e 12 de abril reúne este ano uma programação assente nas seguintes componentes, LAB (artistas em residência), LIVE (concertos) e MEETING (keynotes, conferências, pitching, networking e talks). Em 2025, a área cinematográfica terá também lugar nos espaços formativos do evento, contanto assim com a presença de produtores e realizadores, nomeadamente Rodrigo Areias, Aki Kaurismaki e Edgar Pêra.
Ao longo dos quatro dias decorrerão, em vários espaços da cidade de Guimarães, conferências, talks, residências artísticas e 23 concertos com artistas vindos de 11 países.
Mário Carneiro, Diretor Geral da Fundação GDA, integra o painel de convidados da sessão “Digressões internacionais e financiamento: que caminho seguir?” que terá lugar no Palácio Vila Flor, no dia 10 de abril, às 11h. Francisco Borges, Diretor do Departamento Jurídico da GDA, também marcará presença nestes encontros que visam criar momentos de interação e partilha nas áreas do cinema e da música.
Os cooperadores da GDA poderão participar gratuitamente nas sessões Westway MEETING. Para tal, deverão enviar um e-mail para dptcomunicacao@fundacaogda.pt, mencionando o nome e o número de cooperador.
Os profissionais convidados para as duas mesas-redondas, que decorrerão em simultâneo, são a atriz Custódia Gallego e o realizador Simão Cayatte que irão partilhar as suas experiências numa época em que o mercado do audiovisual em Portugal se encontra em expansão.
Os “Encontros com a Experiência” decorrem num formato de conversas intimistas, em mesas-redondas, apresentando um registo formativo e informal, proporcionando espaços de diálogo e troca entre a comunidade de atores e realizadores, em que o principal objetivo se foca em promover o aprofundamento de conhecimentos e aumentar a resiliência no acesso ao cinema e à televisão.
As inscrições para o primeiro encontro, na GDA, no dia 31 de março, estão abertas (formulário de inscrição abaixo).
As candidaturas a este programa podem ser submetidas a partir de 14 de abril no Portal do Artista.
Lançados pela Fundação GDA, no âmbito do Prémio Atores de Cinema, os “Encontros com a Experiência” visam promover a interação entre jovens em início de carreira com atores e realizadores experientes, através da organização de sessões de diálogo em ambiente informal e descontraído.
Perante o sucesso contínuo desta iniciativa, lançada em 2017, a Fundação GDA vai expandir o programa para um total de quatro sessões em 2025, com lotação máxima de 20 participantes em cada encontro, permitindo que mais jovens tenham a oportunidade de interagir com profissionais de relevo do mundo do audiovisual.
Pela primeira vez, esta iniciativa chegará também à cidade do Porto, promovendo uma maior abrangência e a descentralização do projeto.
A primeira sessão dos “Encontros com a Experiência” vai decorrer no dia 31 de março, das 14h30 às 17h30, nas instalações da GDA, em Lisboa. Os profissionais convidados para as duas mesas-redondas, que decorrerão em simultâneo, são a atriz Custódia Gallego e o realizador Simão Cayatte que irão partilhar as suas experiências numa época em que o mercado do audiovisual em Portugal se encontra em expansão.
A ACE Escola de Artes/Teatro do Bolhão, no Porto, acolherá no dia 30 de junho, a segunda sessão, que contará com a participação do realizador Luís Filipe Rocha e de um ator/atriz conceituado a confirmar.
O terceiro encontro terá lugar na GDA, em Lisboa, no dia 29 de setembro, e contará com a presença dos profissionais Albano Jerónimo e Joaquim Leitão.
A última sessão acontecerá no dia 11 de novembro, no Teatro da Trindade INATEL, em Lisboa, no âmbito das atividades do Prémio Atores de Cinema e a sua programação será divulgada a par desta iniciativa.
Os “Encontros com a Experiência” decorrem num formato de conversas intimistas, em mesas-redondas, apresentando um registo formativo e informal, proporcionando espaços de diálogo e troca entre a comunidade de atores e realizadores, em que o principal objetivo se foca em promover o aprofundamento de conhecimentos e aumentar a resiliência no acesso ao cinema e à televisão.
Além disso, a partilha de experiências e vivências estimula o debate sobre as perspetivas futuras do cinema e da interpretação.
“Considerando a forte adesão e o expressivo interesse manifestado pelos participantes nas mesas-redondas (jovens atores e os próprios atores e realizadores convidados), tornou-se imperativo não só aumentar o número de sessões por ano, como expandi-las a mais zonas do país. Esta extensão visa garantir um alcance mais amplo e descentralizado, proporcionando aos jovens profissionais, localizados da zona norte do país, maiores oportunidades de acesso a estes espaços de discussão e aprendizagem”, destaca Mário Carneiro, Diretor Geral da Fundação GDA.
As inscrições para o primeiro encontro, na GDA, no dia 31 de março, estão abertas aqui e a informação geral sobre a iniciativa está disponível no website da Fundação GDA.
Com um design renovado e novas funcionalidades, este arquivo digital em constante atualização reúne álbuns lançados desde 2008, com o apoio da GDA e da sua Fundação, tornando-se uma ferramenta ainda mais útil para artistas, investigadores e para o público em geral.
O Catálogo foi criado inicialmente em 2017 sob a consultoria do jornalista e curador musical Nuno Galopim e adquire agora um propósito duplo. Para além de preservar um arquivo com valor histórico e servir como um instrumento de trabalho para fins pedagógicos, académicos e de investigação, apresenta-se com um design modernizado e com novas ferramentas que permitem reforçar a visibilidade das obras e artistas envolvidos.
Uma das melhorias implementadas é a possibilidade de os utilizadores ouvirem os álbuns diretamente nas suas plataformas preferidas, como Spotify e Apple Music, o que pode maximizar o alcance das obras e potenciar retorno financeiro para os próprios artistas.
Uma das próximas fases de expansão deste projeto prevê a criação, nas plataformas de streaming, de playlists com músicas do Catálogo e o convite a personalidades ligadas ao meio para a curadoria de algumas dessas listas. Esta ação pretende contribuir para dar mais destaque às obras catalogadas e atrair novos públicos para os trabalhos artísticos apoiados pela Fundação GDA.
“O Catálogo das Edições Fonográficas da Fundação GDA é, antes de mais, um serviço aos próprios artistas. Ao reunir e estruturar a informação sobre estas edições, contribuímos para a valorização do seu trabalho enquanto intérpretes ou executantes e para a construção de uma memória coletiva do panorama musical português”, afirma Mário Carneiro, Diretor-geral da Fundação GDA.
A Fundação GDA tem desempenhado um papel importante na dinamização do mercado musical português através dos seus programas de apoio, incluindo o Concurso de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete e as obras apoiados no âmbito do Prémio Jovens Músicos. O balanço desta atividade já resultou na criação de centenas de obras, abrangendo um vasto número de artistas e bandas, de diversos géneros musicais.
“Estamos a oferecer aos músicos uma ferramenta que lhes permite capitalizar o seu trabalho de forma mais eficaz, ao mesmo tempo que garantimos a continuidade do registo histórico do panorama musical português”, destaca Pedro Wallenstein, presidente do Conselho de Administração da Fundação GDA.
Wallenstein acrescenta ainda que “o apoio prestado pela fundação aos artistas vai além do mero suporte dado à gravação de discos: o catálogo insere-se numa estratégia de valorização contínua do trabalho dos artistas. Ao apoiar estas obras asseguramos a sua fixação e a sua proteção em termos de direitos conexos. E, ao encaminhar os utilizadores do Catálogo para plataformas de streaming, podemos ainda ampliar a visibilidade dessas mesmas obras contribuindo para mais streams.”
A Fundação GDA continuará a atualizar sistematicamente o Catálogo, acompanhando as novas edições e garantindo que este recurso se mantém um instrumento relevante para artistas, investigadores e público.
Programa de apoio à apresentação pública de projetos de música, teatro e dança, em Portugal e no estrangeiro, tendo em vista promover a circulação de espetáculos e artistas e favorecer a divulgação e desenvolvimento da sua carreira profissional.
![Encontros com a Experiência ● Sessão II ● Nuno Lopes e Luís Filipe Rocha [ADIADO]](https://www.fundacaogda.pt/wp-content/uploads/2025/06/encontros2025-adiado-30065.jpg)
