Programa de Apoio à Formação Internacional: já abriram as candidaturas para 2023

A Fundação GDA já abriu as candidaturas à edição de 2023 do seu programa de apoio à Formação e Especialização Internacional.

Artistas das áreas da Dança, Música e Representação já podem concorrer a apoios da Fundação GDA para frequentarem ações de formação que se realizem em 2023, no estrangeiro.

A Fundação GDA acaba de lançar a edição de 2023 do seu Programa de apoio à Formação e Especialização Internacional, que se destina a atores, bailarinos e músicos e visa contribuir para a aquisição e consolidação de conhecimentos e competências técnicas e artísticas nas respetivas áreas profissionais.

O programa de Apoio à Formação e Especialização Internacional reforça a política levada a cabo pela Fundação de suporte à internacionalização dos artistas portugueses, juntando-se aos apoios à participação em festivais de showcases internacionais, à circulação de espetáculos e ao trabalho desenvolvido em torno dos fundos europeus, entre outras iniciativas.

O novo programa destina-se a artistas intérpretes e executantes – com uma atividade profissional regular ou uma licenciatura na respetiva área artística – que tenham interesse em participar em workshops, masterclasses, cursos livres, ações de formação, conferências, encontros em redes internacionais ou residências artísticas no estrangeiro.

Em 2023, a Fundação GDA irá investir 120.000 € neste programa.

Para além das ações presenciais no estrangeiro, poderão também ser apoiadas participações online. O programa, que conta com um júri externo composto por quatro especialistas nas áreas em causa, encerra após ter-se esgotado o orçamento previsto.

O regulamento pode ser consultado no site da Fundação GDA, e as candidaturas poderão ser apresentadas online, num formulário próprio no Portal do Artista.

Para mais informação consulte:

Gabriela Barros, José Condessa e Martim Canavarro conquistam Prémio Atores de Cinema Fundação GDA

Esta noite o Teatro da Trindade, em Lisboa, recebe a cerimónia do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA para distinguir Gabriela Barros e José Condessa como Melhor Interpretação de Papel Principal e de Melhor Interpretação de Papel Secundário, respetivamente, pelos seus desempenhos no filme O Som Que Desce Na Terra. Martim Canavarro receberá o prémio de Novo Talento, pela sua participação em O Último Banho. Esta é a 15.ª edição do prémio português atribuído por atores a atores.

Gabriela Barros é a vencedora da 15ª edição do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA na categoria de “Melhor Interpretação de Papel Principal”, pelo seu desempenho no filme O Som Que Desce Na Terra, de Sérgio Graciano. José Condessa, intérprete no mesmo filme, vence o prémio na categoria de “Melhor Interpretação de Papel Secundário”. Martim Canavarro é o detentor do galardão “Novo Talento” pela sua participação na longa-metragem O Último Banho, realizado por David Bonneville. 

Os vencedores são hoje anunciados na cerimónia de entrega de prémios, que decorre no Teatro da Trindade INATEL, em Lisboa, a partir das 21h00.

Maria da Luz, uma esposa desesperada que parte para Angola em busca do marido que se encontra desaparecido após uma operação na Guerra do Ultramar é a personagem a que Gabriela Barros dá vida. José Condessa interpreta Domingos Bento, um soldado destacado para acompanhar Maria da Luz durante a sua viagem. Martim Canavarro é “Alexandre Antunes”, um jovem abandonado pela mãe e adotado pela sua tia após o falecimento do avô, que cuidava de si.  

Atribuído anualmente pela Fundação GDA, o Prémio Atores de Cinema tem como objetivos promover, valorizar e distinguir o trabalho das atrizes e dos atores de nacionalidade portuguesa, no formato cinema. Para avaliar as diferentes interpretações e produções cinematográficas de longa-metragem portuguesas, a Fundação GDA convida um júri composto por três atores que analisam as obras estreadas comercialmente em sala entre 1 de janeiro e 31 de dezembro do ano anterior ao da atribuição do prémio. Este ano, o júri é constituído por Márcia Breia, Ivo Canelas e Teresa Madruga, que assumem a responsabilidade de avaliar a qualidade, a excelência e o mérito das interpretações dos seus colegas. 

Ao troféu de Melhor Interpretação de Papel Principal corresponde um prémio pecuniário de €3.000 euros (três mil euros), ao de Melhor Interpretação de Papel Secundário um prémio de €2.000 euros (dois mil euros) e ao Novo Talento um prémio de 1.000€ (mil euros).  

Antes da cerimónia, a Fundação GDA promoveu os “Encontros com Experiência”. Tratam-se de duas sessões, em simultâneo, que reúnem atores – Miguel Borges, Miguel Guilherme e Rita Blanco – e realizadores – André Santos & Marco Leão, Ana Rocha, Gonçalo Galvão Teles – para abordar os desafios que os jovens atores e os estudantes enfrentam no mercado audiovisual. Estas jornadas, que cruzam gerações, são espaços de partilha de conhecimento e experiências.  

A cerimónia, conduzida pela atriz Rita Blanco, encerra com a curta-metragem Saturno, dos realizadores André Guiomar e Luís Costa – uma das vencedoras do Fundo do Apoio de Cinema 2021, na categoria Apoio a Bandas Sonoras Originais, financiada pela Fundação GDA. Esta produção foi igualmente apoiada pela Fundação GDA no âmbito do Programa de Apoio aos Artistas Intérpretes em Curtas-Metragens. 

Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA saúda crescimento do audiovisual em Portugal

Mais séries produzidas para TV, dezenas de filmes a competir em 2022 em grandes festivais internacionais. “O número de produções de cinema e de séries nacionais é decisivo para consolidar um mercado de trabalho estável para os atores portugueses”, afirma Mário Carneiro, da Fundação GDA. A aproximação entre atores e realizadores nos últimos anos tem sido crucial neste processo.

A 15ª edição do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA, no próximo dia 15 de novembro, vai ser dominada pelo crescimento da produção cinematográfica em Portugal e, em geral, pelo recente aumento de oportunidades de trabalho audiovisual para os atores nacionais. Este prémio presta homenagem ao trabalho de interpretação das atrizes e dos atores portugueses, sendo o único em que os júris anuais são compostos exclusivamente por atores.

Este ano de 2022 Portugal esteve representado em grandes festivais de cinema, em diversas secções competitivas, com oito filmes no Festival de Berlim, seis em Cannes, três em Locarno, dois em Veneza e um em San Sebastian. Também o festival de Roterdão contou com cinco filmes portugueses, Londres e Valladolid com quatro e Toronto com três.

“Não é vulgar termos tantos filmes nacionais a concurso, sinal de que há muitos mais a estrear”, afirma Miguel Valverde, diretor e programador do festival de cinema independente IndieLisboa e consultor da Fundação GDA para o Prémio Atores de Cinema. “Tudo indica que a valorização do trabalho dos atores portugueses que este prémio promove, bem como a aproximação que a Fundação GDA propicia entre realizadores e atores nas jornadas que antecedem a sua entrega, são contributos relevantes para este resultado”.

“A expansão do mercado audiovisual em Portugal nos últimos anos constitui, sem dúvida, um movimento que devemos saudar, sobretudo pelo impacto causado ao nível das oportunidades de trabalho para os atores e atrizes portugueses”, afirma Mário Carneiro, diretor-geral da Fundação GDA. “O crescimento do número de produções de cinema e de séries nacionais para TV é absolutamente decisivo para consolidar um mercado de trabalho mais sólido e produtivo, superando um horizonte que tem sido sempre pobre em oportunidades e frágil nas condições de trabalho e de retorno financeiro para os nossos artistas”.

Segundo o diretor-geral da Fundação GDA, é inevitável que este crescimento seja acompanhado de “complexidades” e “problemas” que terão de ser superados. “Destacaria a necessária convivência do audiovisual com as outras formas artísticas, uma concorrência salutar entre os próprios criadores, os produtores e os artistas, o alargamento do acesso a esse universo a mais intérpretes, nomeadamente os mais jovens e aos mais velhos e a expansão das próprias temáticas tratadas pelos guionistas”, afirma Mário Carneiro.

A cerimónia de entrega do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA realiza-se, a 15 de novembro, no Teatro da Trindade INATEL, em Lisboa, a partir das 21:00. O júri deste ano é construído pelos atores Márcia Breia, Ivo Canelas e Teresa Madruga, estando incumbido de avaliar a interpretação dos colegas nas produções cinematográficas de longa-metragem portuguesas, de ficção, estreadas comercialmente em sala entre 1 de janeiro e 31 de dezembro do ano de 2021. 

O Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA compreende três categorias: Melhor Interpretação de Papel Principal, Melhor Interpretação de Papel Secundário e Novo Talento, às quais correspondem prémios pecuniários no valor de €3.000, €2.000 e €1.000, respetivamente.

A cerimónia de entrega dos prémios encerrará com a projeção da curta-metragem “Saturno”, realizada por André Guiomar e Luís Costa. O filme – que conta a história de um humilde pescador que vive em habitação subsidiada e perde o seu filho no mar – foi um dos vencedores do Fundo do Apoio ao Cinema 2021, na categoria Apoio a Bandas Sonoras Originais, financiada pela Fundação GDA. “Saturno” foi também apoiado pela Fundação GDA no âmbito do Programa de Apoio aos Artistas Intérpretes em Curtas-Metragens.

 “Jornadas têm sido relevantes para o conhecimento mútuo”

As Jornadas para o Ator começarão antes, às 17h00, no Teatro da Trindade com os “Encontros com a Experiência”, ações focadas no trabalho e na carreira dos atores e dos realizadores. Serão duas sessões em simultâneo com atores e com realizadores sobre os problemas que encontram os jovens atores e os estudantes de interpretação ao ingressarem no mercado do cinema, do teatro e da televisão. 

“Umas das funções mais bem-sucedidas do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA é o conhecimento mútuo que tem promovido entre atores, sobretudo jovens atores, e realizadores de cinema”, afirma Miguel Valverde. “Ao contrário dos anos 60, em que atores e realizadores conviviam nos mesmos espaços em Lisboa e noutras cidades, hoje esse contacto social é escasso – é por isso que a aproximação e o debate que todos os anos estas jornadas proporcionam têm sido tão relevantes para o conhecimento mútuo dos dois grupos profissionais e, também, para o número cada vez maior de produções que estão a ser lançadas.”

Numa mesa-redonda na sala Carmen estarão os atores Miguel Borges, Miguel Guilherme e Rita Blanco para conversarem com os jovens atores. No salão Nobre estão os realizadores André Santos & Marco Leão, Ana Rocha e Gonçalo Galvão Teles para a partilha de experiências sobre o mercado do audiovisual em Portugal.

Os “Encontros com a Experiência” terão a duração de uma hora e meia e limite de 45 participantes para cada jornada. Os jovens interessados em participar deverão inscrever-se previamente através de um formulário no site da Fundação GDA.