Joana Bernardo recebeu o prémio na categoria de “Melhor Interpretação de Papel Principal”, destacando-se pelo seu trabalho no filme A Noiva, de Sérgio Tréfaut. Recentemente, integrou o elenco das obras Último Verão, de João Nuno Pinto e Fernanda Polacow, e Tapete Voador, de Justin Amorim.

Lia Carvalho conquistou o prémio de “Melhor Interpretação de Papel Secundário” com a sua participação em Viver Mal, de João Canijo. A atriz tem consolidado o seu trabalho em diferentes produções cinematográficas, como, por exemplo, em Verão Danado, de Pedro Cabeleira.

Fátima Soares, que aos 75 anos se estreou no cinema com o filme Légua, de Filipa Reis e João Miller Guerra, recebeu a distinção de “Novo Talento”, numa demonstração de que o talento e a paixão pela arte não têm idade.

De atores para atores

Para avaliar as interpretações de longa-metragens de ficção estreadas em sala entre 1 de janeiro e 31 de dezembro do ano anterior, um júri é especialmente convidado todos os anos pela Fundação GDA. Em 2024, o júri é composto pelos atores Rita Durão, Isabel Abreu e Tomás Alves, que assumiram a responsabilidade de avaliar a excelência e o impacto das interpretações de 2023.

Os premiados recebem também uma distinção pecuniária: €4.000 para a Melhor Interpretação de Papel Principal, €3.000 para a Melhor Interpretação de Papel Secundário, e €2.000 para o Novo Talento.

A cerimónia deste ano foi conduzida pelo ator José Condessa, cujo trabalho se divide entre televisão, teatro e cinema. Condessa protagonizou as três temporadas da série Rabo de Peixe (Netflix) e destacou-se em O Crime do Padre Amaro, pelo qual recebeu o Globo de Ouro de Melhor Ator de Ficção em 2023. No cinema, atuou sob a direção de Pedro Almodóvar no filme Extraña Forma de Vida, exibido na abertura do Festival de Cannes de 2023. Em teatro, Condessa deu vida a um marcante Hamlet (2021), que lhe valeu uma nomeação aos Globos de Ouro, e recentemente esteve em cena com A Andorinha. Além disso, foi premiado pela Fundação GDA como Melhor Ator Secundário pelo seu trabalho no filme O Som Que Desce da Terra.

A sessão encerrou com a exibição da curta-metragem À Tona d’Água, realizada por Alexander David, com o apoio da Fundação GDA no âmbito do Concurso de Apoio a Curtas-metragens, destacando o compromisso contínuo da Fundação com o desenvolvimento do cinema nacional.