A GDA e a Fundação GDA, cumprindo as mais elementares boas práticas de conduta a que se obrigam, nomeadamente no que diz respeito à transparência de processos, divulgam hoje os resultados do segundo período candidaturas ao Programa de Apoios à Edição Fonográfica de Intérprete da FGDA, congratulando-se pela elevada qualidade das candidaturas apresentadas nesta segunda fase pelos 170 Artistas que concorreram aos 10 Apoios a atribuir este ano, e nesta segunda fase, no valor de 3.250€ cada um.

O regulamento definido para a 2ª edição do Programa teve em conta a experiência, as críticas e as sugestões efetuadas a propósito da edição anterior. A Fundação GDA quer agradecer publicamente a todos quantos tiveram o cuidado de fazer chegar as suas opiniões, enriquecendo assim um projeto que é coletivo e cooperativo. O Júri, cuja composição foi João Gobern, Luís Pedro Fonseca e Paulo Lourenço, respeitaram as linhas orientadoras subjacentes aos critérios de atribuição dos apoios concedidos, à semelhança do sucedido em anteriores ocasiões, procurou equilibrar as suas escolhas entre os vários estilos e escolas, sem prejuízo da qualidade intrínseca das propostas examinadas, não tendo privilegiado na análise dos projetos recebidos a notoriedade e a longevidade das carreiras dos proponentes.

O Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete foi criado pela Fundação GDA tendo em atenção que nos últimos anos ocorreram alterações profundas no meio da indústria musical, que sendo ajustamentos às novas realidades emergentes, se acabaram por traduzir numa menor disponibilidade dos produtores fonográficos tradicionais para investirem na fixação de obras musicais em suportes fonográficos, de que a gravação de álbuns é um exemplo. Simultaneamente, é cada vez maior o número de artistas que investe na gravação das suas próprias obras, um elemento essencial à promoção das suas carreiras e à venda dos espetáculos ao vivo.

Lista dos Apoios Concedidos:

Processo nº 9 – Banda Armada – Pedro Fazenda;

Processo nº 12 – Mighty Terns – Nuno Santos;

Processo nº 19 – Cremeloque Trio;

Processo nº 22 – Mário Franco;

Processo nº 45 – José Peixoto;

Processo nº 116 – Paulo Marinho;

Processo nº 118 – Marta Menezes;

Processo nº 124 – Maria Ana Bobone;

Processo nº 157 – Nuno Prata;

Processo nº 170 – Fanfarra KaustiKa – Marco Freire.

O Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete é desenvolvido pela Fundação GDA com o intuito de apoiar os artistas na edição de discos, e desta forma contribuir para fomentar a fixação de reportório musical, para a valorização das obras gravadas sobre as quais assentam os direitos conexos de utilização e para o desenvolvimento da economia da cultura e do sector criativo em Portugal.

A Fundação GDA foi criada pela GDA com o propósito de tornar mais abrangentes as atividades levadas a cabo pelos seus Fundos Social e Cultural. Anualmente, a Fundação GDA, através do financiamento que advém dos valores gerados pela Cópia Privada e dos direitos de remuneração equitativa cobrados pela GDA junto dos utilizadores de prestações artísticas fixadas, apoia a formação, a criação, a divulgação e a promoção dos artistas e das suas respetivas prestações e carreiras.

A Fundação GDA no cumprimento da sua missão, e para lá dos programas de apoio cultural, é também responsável, no âmbito da sua ação social pela criação de uma rede solidária de assistência social, e no plano institucional, desenvolve igualmente um conjunto de outras iniciativas complementares.

Nos dois últimos anos, mercê da conjuntura económica de crise e de desinvestimento dos poderes públicos no sector da cultural, o Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete ganhou uma nova relevância e é uma aposta estratégica da GDA diretamente decorrente da sua missão de valorização do trabalho dos artistas e intérpretes que representa, e que tem como principal objetivo incentivar a edição fonográfica de intérpretes num período especialmente conturbado do ponto de vista económico.