O prémio instituído anualmente pela Fundação GDA distingue-se por ser atribuído a atores por um júri independente constituído por três atores, que avaliam a qualidade, a excelência e o mérito do trabalho de interpretação dos colegas nas longas metragens nacionais estreadas no ano anterior ao da atribuição do prémimo. Este ano, o júri composto por Diogo Dória, Joana Bárcia e João Reis, decidiu atribuir o Prémio de Melhor Ator Principal a Adriano Carvalho, que no filme Vazante, interpreta António, proprietário de uma fazenda e líder de uma caravana de escravos e gado no Brasil, no início do século XIX.

Ana Cristina Oliveira venceu na categoria de Melhor Atriz Secundária pelo seu desempenho no papel de Sveta – uma mulher que faz parte de uma rede de tráfico de seres humanos – na longa-metragem Carga. Miguel Moreira foi distinguido como Novo Talento pelo papel de Miguel – um jovem que, em Djon África, vai para Cabo Verde em busca das suas origens africanas e do pai que nunca conheceu.

Os vencedores foram anunciados na noite deste terça-feira, dia 3, numa cerimónia que decorreu no Teatro da Trindade, em Lisboa e que foi conduzida pelo ator José Pedro Gomes.

Um dos traços distintivos do Prémio atribuído anualmente pela Fundação GDA é tratar-se de um reconhecimento entre pares: são prémios de interpretação atribuídos a atores por atores. Por isso, todos os anos a Fundação GDA escolhe um júri diferente composto por três atores que visionam e analisam as obras de produções cinematográficas de longa-metragem portuguesas, de ficção, estreadas comercialmente em sala entre 1 de janeiro e 31 de dezembro no ano anterior ao da atribuição do prémio.

Ao troféu Melhor Ator/Atriz corresponde um prémio pecuniário de €3.000 euros (três mil euros). Ao de Melhor Ator/Atriz Secundário(a) um prémio de €2.000 euros (dois mil euros) e ao Novo Talento um prémio de 1.000€ (mil euros).