A GDA e a Fundação GDA, cumprindo as mais elementares boas práticas de conduta a que se obrigam, nomeadamente no que diz respeito à transparência de processos, divulgam hoje os resultados da primeira fase de candidaturas ao Programa de Apoios à Edição Fonográfica de Intérprete da FGDA, congratulando-se pela elevada qualidade das candidaturas apresentadas este ano pelos 138 Artistas que concorreram aos 10 Apoios a atribuir este ano, e nesta primeira fase, no valor de 3.250€ cada um.

O regulamento definido para a 2ª edição do Programa teve em conta a experiência, as críticas e as sugestões efetuadas a propósito da edição anterior. A Fundação GDA quer agradecer publicamente a todos quantos tiveram o cuidado de fazer chegar as suas opiniões, enriquecendo assim um projeto que é coletivo e cooperativo. O Júri, cuja composição será divulgada em Outubro, juntamente com a divulgação dos resultados do 2º período, respeitando as linhas orientadoras subjacentes aos critérios de atribuição dos apoios concedidos, à semelhança do sucedido em anteriores ocasiões, procurou equilibrar as suas escolhas entre os vários estilos e escolas, sem prejuízo da qualidade intrínseca das propostas examinadas, não tendo privilegiado na análise dos projetos recebidos a notoriedade e a longevidade das carreiras dos proponentes.

O Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete foi criado pela Fundação GDA tendo em atenção que nos últimos anos ocorreram alterações profundas no meio da indústria musical, que sendo ajustamentos às novas realidades emergentes, se acabaram por traduzir numa menor disponibilidade dos produtores fonográficos tradicionais para investirem na fixação de obras musicais em suportes fonográficos, de que a gravação de álbuns é um exemplo. Simultaneamente, é cada vez maior o número de artistas que investe na gravação das suas próprias obras, um elemento essencial à promoção das suas carreiras e à venda dos espetáculos ao vivo.

Lista dos Apoios Concedidos:

Processo nº 8 – Celina da Piedade;

Processo nº13 – David Santos – Noiserv;

Processo nº 22 – André Louro – Penicos de Prata;

Processo nº 24 – Nome Comum;

Processo nº 66 – Inês Simões;

Processo nº 70 – Ana Telles;

Processo nº 102 – Filipe Raposo;

Processo nº 114 – Bruno Santos;

Processo nº 122 – Janita Salomé;

Processo nº 131 – Mafalda Arnauth.

O Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete é desenvolvido pela Fundação GDA com o intuito de apoiar os artistas na edição de discos, e desta forma contribuir para fomentar a fixação de reportório musical, para a valorização das obras gravadas sobre as quais assentam os direitos conexos de utilização e para o desenvolvimento da economia da cultura e do sector criativo em Portugal.

A Fundação GDA foi criada pela GDA com o propósito de tornar mais abrangentes as atividades levadas a cabo pelos seus Fundos Social e Cultural. Anualmente, a Fundação GDA, através do financiamento que advém dos valores gerados pela Cópia Privada e dos direitos de remuneração equitativa cobrados pela GDA junto dos utilizadores de prestações artísticas fixadas, apoia a formação, a criação, a divulgação e a promoção dos artistas e das suas respetivas prestações e carreiras.

A Fundação GDA no cumprimento da sua missão, e para lá dos programas de apoio cultural, é também responsável, no âmbito da sua ação social pela criação de uma rede solidária de assistência social, e no plano institucional, desenvolve igualmente um conjunto de outras iniciativas complementares.

Nos dois últimos anos, mercê da conjuntura económica de crise e de desinvestimento dos poderes públicos no setor da cultural, o Programa de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete ganhou uma nova relevância e é uma aposta estratégica da GDA diretamente decorrente da sua missão de valorização do trabalho dos artistas e intérpretes que representa, e que tem como principal objetivo incentivar a edição fonográfica de intérpretes num período especialmente conturbado do ponto de vista económico.