Quarteto de Gonçalo Marques

 

Gonçalo Marques começou por estudar trompete na escola do Hot Clube de Portugal com João Moreira. Em 2001 é escohido para representar a escola no encontro internacional de escolas de Jazz organizado pela IASJ no Berklee College of Music de Boston e é lhe atribuída uma bolsa de estudo para esta universidade.
Em Boston tem a oportunidade de estudar com uma série de bons músicos/pedagogos e principalmente com John McNeill do New England Conservatory. Licencia-se em Março de 2005 e regressa a Portugal no final desse ano.
Actualmente é um participante activo no meio musical português, actua regularmente com a orquestra do Hot Club e toca também com os seu próprios grupos, foi responsável por uma Jam Session regular no café Tati durante 7 anos e foi o programador das quartas-feiras de Jazz do mesmo espaço durante o mesmo período de tempo.
Já teve oportunidade de tocar com músicos como Demian Cabaud, Bruno Pedroso, André Sousa Machado, André Fernandes, Bernardo Moreira, Jeff Williams, Bill McHenry, Jacob Sacks, Guillermo Klein, André Matos, Masa Kamaguchi, Bruno Santos, John O’Ghallager, Marcos Cavaleiro entre muitos outros. Em 2016 criou a editora Robalo com o contrabaixista Demian Cabaud, esta editora já tem neste momento cerca de uma dezena de discos publicados e em 2018 fez o seu primeiro festival com o apoio da Antena 2 e com transmissão directa dos seus 9 concertos, em 2019 o número de concertos subiu para 24 e incluiu também o Porto (com o apoio da Porta-Jazz e da GDA), em 2020, e como consequência da pandemia, o festival não teve público, mas teve transmissão em directo na rádio dos seus 10 concertos.
A parceria com a Porta-Jazz continuou e estabeleceu-se uma nova parceria com o salão Brazil de Coimbra A sua experiência lectiva é vasta, neste momento é professor na Escola Superior de Música de Lisboa, na Escola do Hot Clube.
Está também muito envolvido no ensino do Jazz aos mais novos: é o responsável pelo atelier de Jazz do Hot Clube (um curso especialmente dedicado a jovens dos 10 aos 15 anos) foi também o responsável pelo programa Jam da Gulbenkian (sessões regulares de divulgação do Jazz nas escolas), foi o director pedagógico do programa “Férias com Jazz” do Centro Cultural de Belém e fez sessões de introdução ao Jazz integradas no festival de Jazz do Seixal.
Tem realizado inúmeros workshops em Portugal: em 2011 foi um dos formadores do workshop de verão do St. Luis College of Music de Roma e em 2016 esteve em Sapporo no International Youth Jazz Camp.
Tem feito algumas experiencias no teatro (nomeadamente na peça Júlio César da Cornucópia com encenação de Luís Miguel Sintra e na peça Ricardo III com encenação de Tonan Quito que esteve em cena no Teatro Dona Maria) e na dança contemporânea (na peça as Bacantes com coreografia de Marlene Monteiro Freitas, já com cerca de 100 espetáculos realizados na Europa (e não só) e ainda em digressão). Da sua discografia como líder constam os Cds “da vida e da morte dos animais“.

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