Jeffery Davis Quinteto

 

Traduzir a literatura de Hermann Hesse e Ernest Hemingway para a música? Pode parecer improvável, mas foi isso que o Jeffery Davis Quinteto fez. Funciona como uma espécie de transcrição em associação livre, com as notas musicais a fazer as vezes das letras e atribuindo o resto do serviço à imaginação. Mas essa foi apenas uma das missões deste agrupamento. Na verdade, foi criado para demonstrar que o vibrafone pode ser usado de forma inovadora num contexto de ensemble e de composição, enchendo o depósito com o necessário combustível harmónico e melódico. Foi, aliás, esse desígnio que o levou à escolha da formação, tendo seleccionado um conjunto de músicos com as características certas para obter o som que pretendia. Foi assim que, de entre as muitas figuras a quem podia telefonar, escolheu Óscar M.da Graça (piano), José Soares (saxofone altoe soprano), Francisco Brito (contrabaixo) e Marcos Cavaleiro (bateria).

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