Holy Nothing

 

Holy Nothing explora a imprevisibilidade que um batalhão de sintetizadores, sequenciadores, baixos e grooveboxes pode gerar. Estes são os elementos chave que os acompanham tanto na sala de ensaio como nos concertos. Numamfrase, Holy Nothing produz música electrónica interdita a computadores, utilizando exclusivamente instrumentos analógicos e apostando numa estética assumidamente orgânica e por vezes imprevisível.
Sediados no Porto desde 2013, este trio emerge como um animal artificial domado e desconstruído em concertos enigmáticos e enérgicos, com fusões pouco usuais entre ambientes densos e ritmos tropicais. Estes concertos levaram-nos a alguns dos maiores palcos nacionais e a festivais internacionais tais como Eurosonic Noorderslag (Holanda), Waves Vienna (Áustria) ou SXSW (EUA).
Depois do lançamento do primeiro EP (Boundaries, 2014) e do aclamado álbum de estreia (Hypertext, 2015), os Holy Nothing preparam agora a “edição fragmentada” do segundo álbum: “Plural Real Animal” (2020).
Este é um álbum que se divide em três capítulos, um trabalho colaborativo que estabelece uma ponte entre a música independente portuguesa e brasileira. É um disco feito por muita gente, velhos e novos amigos, com backgrounds muito diversificados. A multi-referenciação é a caraterística fundamental de “Plural Real Animal”, em que se assumem orgulhosamente as diferenças de cada um dos muitos envolvidos – BaianaSystem (BR), Barbatuques(BR), Moullinex ou Rui Maia.

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