Flak

 

O nome João Pires de Campos poderá não dizer nada à esmagadora maioria. Mas Flak é uma referência para, pelo menos, uma geração inteira.
Acontece que João Pires de Campos e Flak são a mesmíssima pessoa, um músico e produtor com uma carreira que já soma umas quatro décadas.
Em 1983 fundou, juntamente com Alexandra Carmo (Xana) e Alexandre Cortez (Alex), os Rádio Macau, uma das bandas mais brilhantes do panorama nacional.
Para a voz de Xana, Flak escreveu temas que ficaram no ouvido, como “Anzol”, “Amanhã é sempre longe demais” e “Elevador da Glória”, entre outros.
Flak fez parte dos Máquina de Almoço dá Pancadas. Em 1998, lançou o seu primeiro álbum a solo, intitulado “Flak”. Entretanto, foi produzindo e gravando discos de Requiem Pelos Vivos, Entre Aspas, Alexandre Garrett, Jorge Palma, GNR e, claro dos próprios Rádio Macau, que entre 1984 e 2004 gravaram um total de 14 álbuns (incluindo algumas compilações e coletâneas).
Juntamente com Alex fez parte dos Palma’s Gang (um projeto criado em 1992 e composto por Jorge Palma e elementos dos Rádio Macau e Xutos e Pontapés).
Em 2001 formou, juntamente com Carlos Morgado, os Micro Audio Waves com os quais viajou pela Europa e cujo disco “No Waves” foi considerado como um dos mais excitantes do ano pelo lendário John Peel da BBC.
Em 2017 uniu forças com Benjamim (nome artístico de Luís Nunes, também ele músico e produtor), tendo em vista a gravação disco. Dessa junção de forças que surge “Cidade Fantástica” (2018). Além de “Cidade Fantástica” e “Flak”, o artista gravou ainda a solo o álbum “Nada Escrito” (2015).

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